Med é pop

blog voltado para quem gosta de medicina e cultura...com temas do momento

medepopers

med é pop e esta também no:

30 de ago. de 2011

Estudos indicam relação entre traumatismo craniano e mal de Alzheimer


Estudos indicam relação entre
traumatismo craniano e mal de Alzheimer

AFP
Gaines Adams, NFLO Traumatismo cranioencefalico é muito prevalente e suas consequencias longo prazo podem ser ainda mais desanimadoras
                                                                                                                                               
A relação entre um traumatismo craniano e o risco de demência ainda é obscura. Enquanto alguns estudos sugerem essa possibilidade, outros não estabelecem essa relação.
Um dos estudos que indica esse caminho é o da equipe da Professora Kristine Yaffe, da Universidade da Califórnia em São Francisco, Estados Unidos. Ela analisou as fichas médicas de 281.540 veteranos americanos, com 55 anos ou mais. 
Yaffe demonstrou que o risco de desenvolver demência durante o tempo do estudo (7 anos) mais que dobrou entre os veteranos que tiveram uma lesão cerebral (15,3% contra 6,8%, em relação aos demais).
Steve Nesius/AP
Pesquisa com jogadores de futebol americano mostrou a relação entre traumatismo e um tipo de Alzheimer
As lesões cerebrais traumáticas aumentariam o risco de perturbações cognitivas e de demência, segundo dois estudos americanos apresentados nesta segunda-feira (18), em Paris, durante a Conferência Internacional da Associação Alzheimer (AAIC).

- Esses dados nos levam a pensar que o traumatismo crânio-encefálico (TCE) entre os veteranos mais velhos poderia predispô-los ao desenvolvimento de uma demência sintomática. Suscitam preocupações quanto a possíveis consequências a longo prazo entre os veteranos mais jovens.
Para os cientistas, a questão é importante, uma vez que o TCE é comum, em seguida a quedas ou acidentes de trânsito.
- O traumatismo crânio-encefálico é também considerado o ferimento típico dos conflitos no Iraque e no Afeganistão, onde diz respeito a 22% das vítimas e a 59% dos ferimentos ligados a explosões.
Vários mecanismos poderiam explicar o aumento do risco.
Segundo os cientistas, encontram-se nesse grupo placas amiloides semelhantes às presentes nos cérebros das pessoas com o mal de Alzheimer
Um outro estudo foi realizado pelo Professor Christopher Randolph (Loyola University Medical Center, Chicago) entre ex-jogadores de futebol americano.

No total, 513 membros aposentados da Associação de Jogadores da Liga Nacional de futebol responderam em 2008 a uma enquete visando, particularmente, aos problemas de memória (aí compreendido um questionário para despistar o mal de Alzheimer chamado AD8).
Um pouco mais de 35% dos que responderam (com idade média de 61 anos) apresentavam sintomas de AD8, deixando considerar uma possibilidade de demência. A título de comparação, segundo o relatório 2011 da Associação Alzheimer, 13% dos americanos com 65 anos e mais sofrem do mal.
Os cientistas usaram os dados da pesquisa para identificar os que sofriam possivelmente de perturbações leves de cognição, como problemas de memória e de linguagem. Eles descobriram que os ex-atletas eram bastante atingidos, em relação aos indivíduos que apresentavam as mesmas características sociodemográficas, mas sem passado esportivo profissional.
Segundo os pesquisadores, esses resultados, ainda considerados preliminares, reforçam a hipótese de que os traumatismos cranianos repetidos durante numerosos anos de prática de futebol americano podem acarretar uma expressão mais precoce de doenças degenerativas ligadas à idade, como o mal de Alzheimer.




adaptado de :
http://noticias.r7.com/saude/noticias/estudos-indicam-relacao-entre-traumatismo-craniano-e-mal-de-alzheimer-20110718.html

.......... Deixe seu comentário ..........

Postagens populares

conteúdo protegido!não copie !

Protected by Copyscape Online Copyright Checker