Med é pop

blog voltado para quem gosta de medicina e cultura...com temas do momento

medepopers

med é pop e esta também no:

11 de ago. de 2011

Estudos de revisão: avaliam tratamento e recuperação no AVC



Diante da importância do tema e da implementação de uma politica nacional volta para AVE, destacaram-se estes dois estudos na LANCET recentemente , de extrema importância para profissionais da saúde.


abaixo as notas principais:

destaques:
  • Rothwell e seus colegas
    • Um sistema de tratamento de urgência para avaliar e gerir AVC eAIT pode melhorar a eficiência dos cuidados imediatamente após um evento vascular cerebral.
    • Embora haja dúvidas sobre a segurança da endarterectomia carotídea nas primeiras 48 horas após um evento, esta cirurgia pode ser muito eficaz dentro de 2 semanas de AIT ou AVE nondisabling.
    • Pequenos estudos suportam o uso de terapia antiplaquetária dual-no curto prazo depois de um acidente vascular cerebral. No entanto, uso a longo prazo da combinação de aspirina e clopidogrel é desencorajado por causa de um pequeno benefício incremental na prevenção do AVC e um maior risco de hemorragia vs terapia única droga antiplaquetária.
    • Reduções agressivas de pressão arterial na configuração de acidente vascular cerebral agudo são susceptíveis de ter grandes benefícios clínicos.
    • Aspirina e dipiridamol ou clopidogrel são considerados tratamentos de primeira linha na prevenção a longo prazo secundária de acidente vascular cerebral. Monoterapia aspirina e triflusal pode ser considerado como de segunda linha drogas.
    • Prevenção de acidente vascular cerebral no cenário da fibrilação atrial requer médicos para avaliar o risco dos pacientes em geral derrame usando as ferramentas validadas. No entanto, os antagonistas da vitamina K pode reduzir o risco de AVC recorrentee em 40% vs tto pela aspirina sozinha.
    • Inibidores do fator Xa e trombina tem resultados promissores em estudos pequenos da prevenção de acidente vascular cerebral entre pacientes com fibrilação atrial.
    • As estatinas podem reduzir o risco de derrame em 18%, e cada redução de 1 mmol / L em baixa densidade nível de colesterol de lipoproteínas está associado com um risco 21% menor para o AVC.
    • Em um estudo, o uso de atorvastatina como prevenção secundária estava associada a um maior risco de derrame hemorrágico, especialmente entre os pacientes com história de doença de pequenos vasos. No entanto, o risco potencial de sangramento não elimina os efeitos benéficos das estatinas, e mais pesquisas sobre a associação entre estatinas e acidente vascular cerebral hemorrágico é necessário.
    • Os revisores sugerem que inibidores de canal de cálcio e diuréticos tiazídicos pode ser bom de primeira linha escolhas como anti-hipertensivos para prevenir acidente vascular cerebral, porque eles estão associados com menor variabilidade da pressão arterial.


  • Langhorne e colegas
    • Reabilitação acidente vascular cerebral é melhor executada por equipes multidisciplinaresTarefas específicas e treinamento contexto específico individualizado envolvem o atendimento ao paciente e são eficazes no aprendizado motor.
    • Primeiros serviços de reabilitação baseado em casa pode acelerar a alta hospitalar após acidente vascular cerebral, reduzir a necessidade de cuidados de longa duração institucional, e melhorar a função nas atividades diárias.
    • Pequenos ensaios demonstram benefícios para múltiplas intervenções para melhorar o comprometimento motor, embora haja forte evidência de que a restrição terapia de movimento induzido é eficaz.
    • Reabilitação cognitiva pode melhorar estado de alerta e atenção, mas pouco se sabe sobre os efeitos da reabilitação de memória ou intervenções para distúrbios de percepção na recuperação de AVC. Além disso, tem havido algumas conclusões dos estudos da fala e terapia de linguagem de afasia e disartria, após um acidente vascular cerebral.
implicações clinicas

  • Endarterectomia carotídea pode ser realizada no período subaguda após um acidente vascular cerebral nondisabling e aspirina e dipiridamol ou clopidogrel são considerados tratamentos de primeira linha na prevenção a longo prazo secundária de acidente vascular cerebral. A combinação de aspirina e clopidogrel devem ser evitados a longo prazo por causa de um maior risco de hemorragia.


  • Primeiros serviços de reabilitação baseado em casa pode acelerar a alta hospitalar após acidente vascular cerebral, reduzir a necessidade de cuidados de longa duração institucional, e melhorar a função nas atividades diárias. Reabilitação cognitiva pode melhorar a agilidade e atenção após o derrame, mas pouco se sabe sobre os efeitos da reabilitação de memória ou intervenções para distúrbios de percepção na recuperação de AVC. Além disso, tem havido algumas conclusões dos estudos da fala e terapia de linguagem de afasia e disartria, após um acidente vascular cerebral.

CÂNCER DE PULMÃO : Conferência Mundial CA de Pulmão

CÂNCER DE PULMÃO | Cigarro e outros fatores de risco: "O câncer de pulmão é o câncer mais comum e o que causa mais mortes em todo o mundo. Para se ter uma ideia da agressividade deste tumor, a mortalidade do câncer de pulmão é maior que as dos canceres de mama, próstata e intestino juntos.

Por isso abordamos nesse post seus aspectos ( principalmente a prevenção e diagnóstico precoce ) , além de indicar um dos maiores congressos sobre o tema

#ficaadica :http://www.dialogoroche.com.br/portal/eipf/br/br_portal/dialogo/wclc
Jul
2011
WCLC
14Th World Conference on Lung Cancer
03 a 07

Câncer de pulmão | epidemiologia
Curva de mortalidade do câncer de pulmão nas últimas décadas
Mortalidade do câncer de pulmão nas últimas décadas


O câncer de pulmão é o segundo câncer mais comum nos homens, perdendo apenas para o câncer de próstata (leia: CÂNCER DE PRÓSTATA | Sintomas e tratamento), e o segundo câncer mais comum nas mulheres, atrás apenas do câncer de mama (leia: CÂNCER DE MAMA | Sintomas, auto exame e diagnóstico). Entretanto, como o câncer pulmão acomete tanto homens quanto mulheres, ao contrário dos cânceres de próstata e mama que só surgem em um sexo, ele acaba sendo no geral, o câncer mais comum de todos.



O gráfico ao lado mostra a evolução da mortalidade por câncer de pulmão nos EUA ao longo das últimas décadas. Nas próximas linhas explicarei o porquê deste salto na mortalidade a partir da década de 1940. Os dados são americanos, mas podem ser transportados para a maioria dos países.



A incidência do câncer de pulmão está diretamente relacionada ao consumo de cigarro pela população. Até a década de 20 do século passado, quando o cigarro ainda não era produzido e comercializado em larga escala, o câncer de pulmão era uma doença rara, correspondendo a menos de 1% de todos os cânceres.






Propaganda sugerindo o apoio de dentistas ao fumo
No início do século XX, apenas 0,5% da população americana fumava mais de 100 cigarros (5 maços) por ano. Na década de 1960, auge do tabagismo, 50% da população masculina fumava pelo menos 100 cigarros (5 maços) por ano. Sabendo estas informações, volte ao gráfico e veja as curvas de mortalidade.



Desde a década de 1980, medidas anti-tabágicas cada vez mais restritivas têm sido implementadas em todo o mundo, conseguindo reduzir o número de fumantes. Graças a elas, pela primeira vez em décadas, notamos uma redução da mortalidade do câncer de pulmão.



Só como curiosidade, a campanha de marketing da indústria tabagista nas décadas de 1940 e 1950 era tão forte que chegaram ao absurdo de sugerir que médicos e dentistas recomendavam o uso de determinadas marcas de cigarro. As principais estrelas de Hollywood e os mais famosos atletas esportivos recebiam milhares de dólares para promover marcas de cigarro. Naquela época o normal era ser fumante. Não fumantes eram uma minoria em vários círculos sociais. O resultado de toda esta eficiente campanha de marketing foi uma vertiginosa subida na curva de mortalidade por câncer de pulmão nas décadas que se sucederam.



Como ainda não existem exames que detectem o câncer de pulmão suficientemente cedo para garantir a cura com o tratamento, a melhor estratégia continua sendo a prevenção. Para se prevenir contra qualquer doença, é essencial conhecer os seus fatores de risco. Portanto, é dos fatores de risco do câncer de pulmão que falaremos a seguir.



Câncer de pulmão | Fatores de risco



a.) Cigarro (leia: MALEFÍCIOS DO CIGARRO | Tratamento do tabagismo)




Como o início deste texto já deixou claro, o cigarro é o principal fator de risco para o câncer de pulmão. 90% dos pacientes que têm câncer de pulmão são ou foram fumantes.



Inacreditavelmente ainda hoje é possível encontrar pessoas que se deixam enganar por falsos relatos sobre uma suposta ausência de provas da relação entre cigarro e câncer de pulmão. Desde a década de 1960 que já há evidencias científicas de que o cigarro causa câncer de pulmão. Atualmente já sabemos até quais são as alterações genéticas provocadas pelas substâncias tóxicas do cigarro responsáveis pelo surgimento das células cancerígenas.



O que sabemos hoje sobre a relação do cigarro com o câncer de pulmão:



- Quem fuma pelo menos um maço de cigarro por dia tem até 25x mais chances de desenvolver câncer de pulmão quando comparados com não fumantes.

- Já foram identificados mais de 4000 substâncias tóxicas no cigarro e pelo menos 50 que comprovadamente causam câncer.

- Após 15 anos de abstinência o risco de câncer do pulmão cai em 90%. Todavia, ele nunca será tão baixo quanto o daqueles que nunca fumaram.

- Não existe uma quantidade mínima de cigarros por dia que seja segura, nem tipos de cigarro que não causem câncer. Sabe-se que se você já fumou mais de 100 cigarros na sua vida, você está no grupo de alto risco para câncer de pulmão. Não importa se você fuma 1 cigarro por dia ou 1 por semana.

- Quanto maior o consumo diário, maior o risco; quanto maior o tempo de tabagismo, maior o risco; quanto mais cedo se inicia o hábito de fumar, maior o risco.

- Fumantes passivos apresentam 25% mais risco de desenvolverem câncer de pulmão do que pessoas não expostas cronicamente à fumaça do cigarro.



b.) Charuto, cachimbo e maconha



Existe um mito que apenas o fumo de cigarro é um fator de risco para o câncer de pulmão. Esta suposta ausência de danos é ainda mais forte quando falamos da maconha, uma droga cuja discussão é pautada muito mais pela emoção do que por dados científicos e estatísticos. O uso crônico de maconha causa alterações nas células da árvore respiratória idênticas àquelas vistas nas lesões pré-malignas de fumantes de cigarro. Além disso, os indivíduos que fumam maconha e cigarro apresentam um risco de desenvolverem câncer de pulmão ainda maior do que os fumantes apenas de cigarro. Fizemos uma grande revisão sobre os efeitos da maconha no organismo que pode ser encontrada neste texto: MACONHA | Efeitos no organismo.



O fumo de cachimbos ou charutos também aumenta o risco de câncer de pulmão. Entretanto, o risco não parece ser tão elevado quanto o do cigarro. Enquanto o fumo por vários anos de cigarro aumenta em até 25x o risco de câncer de pulmão, o fumo de charutos ou cachimbos parece aumentar em torno de 5x, o que não deixa de ser uma aumento considerável no risco.



Assim como acontece com o cigarro, o risco de câncer com o fumo da maconha, charutos ou cachimbos também cresce proporcionalmente à quantidade fumada e ao tempo de uso.



c) Exposição ocupacional



Algumas pessoas trabalham em áreas ou profissões onde há exposição frequente a substâncias nocivas à saúde. A exposição a algumas substâncias químicas estão relacionadas a um maior risco de câncer de pulmão; entre as mais estudadas está o asbesto (amianto). O asbesto (amianto) é usado em várias áreas da indústria, como na mineração, construção civil, construção de navios, construção de ferroviária, indústria química, indústria automobilística, encanamentos, revestimentos à prova de fogo, isolamento acústico, fabricação de telhas de fibrocimento e mais de 2500 outros produtos. Proibido em muitos países, infelizmente o amianto ainda é legal em vários estados brasileiros devido a uma forte lobby no Congresso Nacional. Se você quiser saber mais sobre o amianto e suas doenças, leia: MESOTELIOMA | ASBESTOSE | Doenças do AMIANTO (ASBESTO).



Outras substâncias de exposição ocupacional relacionadas a uma maior risco de câncer de pulmão incluem o radônio, arsênio, cromo, formaldeído, níquel, radiação ionizante, poeira metálica e fumaça de madeira queimada.



Trabalhadores expostos frequentemente a estes químicos, se forem fumantes, aumentam ainda mais o risco de desenvolverem câncer. Só como exemplo, o fumo mais a exposição ao amianto aumentam em 60x o risco de câncer do pulmão.



d.) História familiar



Há claramente uma predisposição genética para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Esta influencia genética é um dos fatores que explicam o porquê de nem todos os fumantes inveterados desenvolverem câncer. Indivíduos com um parente de primeiro grau com câncer de pulmão apresentam maior risco de desenvolvê-lo, princialmente se também forem fumantes ou apresentarem alguma exposição ocupacional. Quanto mais parentes tiverem tido câncer ou quanto mais jovem sejam os familiares com câncer, maiores os riscos.



e.) Dieta



Vários alimentos têm sido estudados como potenciais protetores contra o desenvolvimento do câncer de pulmão. Os mais estudados incluem antioxidantes, vegetais crucíferos (couve, repolho, couve-flor, brócolis e couve de Bruxelas) e vitamina B. Embora pareça haver uma ligação entre a ingestão desses alimentos e a incidência de câncer, nenhum trabalho até hoje conseguiu demonstrar benefícios reais com nenhum tipo de dieta.
"
adaptado de http://www.mdsaude.com/2011/06/cancer-pulmao-fatores-risco.html

Postagens populares

conteúdo protegido!não copie !

Protected by Copyscape Online Copyright Checker