Fonte: BBC Brasil
O Brasil perdeu 11,2 mil leitos hospitalares entre 2005 e 2009, aponta um relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta sexta-feira.
Dessa forma, a taxa nacional de 2,3 leitos para cada mil habitantes observada em 2009 fica abaixo do parâmetro estabelecido pelo Ministério da Saúde, que é de 2,5 a 3 leitos por mil habitantes.
Só a região Sul cumpriu o parâmetro, com uma média de 2,6 leitos para cada mil pessoas.
Dos 431,9 mil leitos contabilizados em 2009, 64,6% estão na rede hospitalar privada e 35,4% na rede pública, aponta o IBGE.
Em contrapartida, o estudo identificou um aumento de 22,2% no número de estabelecimentos de saúde em atividade total ou parcial no país (de 77 mil em 2005 para 94 mil em 2009), além de aumentos em equipamentos hospitalares e de médicos.
O número de locais que oferecem ressonância magnética, por exemplo, cresceu mais de 100%. E a oferta de postos de trabalho de nível superior na saúde cresceu 26,9% em quatro anos.
As desigualdades regionais persistem no setor. Um exemplo: as capitais brasileiras concentravam em 2009 40,2% dos postos médicos, apesar de abrigarem 23,7% da população, segundo o IBGE.
O SUS (Sistema Único de Saúde) financiou 79,4% dos serviços de emergência no país em 2009.
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O Brasil perdeu 11,2 mil leitos hospitalares entre 2005 e 2009, aponta um relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta sexta-feira.
Dessa forma, a taxa nacional de 2,3 leitos para cada mil habitantes observada em 2009 fica abaixo do parâmetro estabelecido pelo Ministério da Saúde, que é de 2,5 a 3 leitos por mil habitantes.
Só a região Sul cumpriu o parâmetro, com uma média de 2,6 leitos para cada mil pessoas.
Dos 431,9 mil leitos contabilizados em 2009, 64,6% estão na rede hospitalar privada e 35,4% na rede pública, aponta o IBGE.
Em contrapartida, o estudo identificou um aumento de 22,2% no número de estabelecimentos de saúde em atividade total ou parcial no país (de 77 mil em 2005 para 94 mil em 2009), além de aumentos em equipamentos hospitalares e de médicos.
O número de locais que oferecem ressonância magnética, por exemplo, cresceu mais de 100%. E a oferta de postos de trabalho de nível superior na saúde cresceu 26,9% em quatro anos.
As desigualdades regionais persistem no setor. Um exemplo: as capitais brasileiras concentravam em 2009 40,2% dos postos médicos, apesar de abrigarem 23,7% da população, segundo o IBGE.
O SUS (Sistema Único de Saúde) financiou 79,4% dos serviços de emergência no país em 2009.