Inaugurado na Bahia o maior complexo eólico da América Latina - Notícias - UPB - União dos Municípios da Bahia - Brasil:
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Inaugurado na Bahia o maior complexo eólico da América Latina
A Bahia se consolidou ontem entre os maiores fornecedores de energia renovável do país, após a inauguração do complexo eólico Alto Sertão I, que abrange os municípios de Caetité, Igaporã e Guanambi, na região sudoeste do estado. Com a unidade, foram gerados 1.300 empregos diretos e indiretos.
Considerado o maior da América Latina, o complexo eólico tem capacidade para abastecer uma cidade com aproximadamente dois milhões de habitantes. A solenidade de inauguração aconteceu em Caetité, com a presença do governador Jaques Wagner, de secretários estaduais e dirigentes da empresa Renova Energia, responsável pelo empreendimento.
Potencial – Foi investido R$1,2 bilhão no complexo formado por 14 parques eólicos e 184 aerogeradores, os quais, juntos, irão gerar 300 megawatts (MW). Segundo o diretor-presidente da Renova Energia, Mathias Becker, mais 15 parques eólicos estão previstos para o estado – seis que serão inaugurados em 2013 e nove em 2014. "A Bahia, principalmente em Caetité, Igaporã e Guanambi, tem potencial eólico único no mundo. Foi isso que nos deixou mais competitivo."
O secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, explicou que o potencial eólico do semiárido coloca a Bahia entre os estados com maior potencial de exploração. Além da fonte eólica, "o estado tem grande potencial em outras energias renováveis".
Usinas – O estado tem hoje uma carteira de inversões da ordem de R$ 6,5 bilhões, representados por 57 projetos de usinas elétricas movidas pela força dos ventos e cinco fábricas de componentes para os geradores eólicos. Previstas para serem instaladas em 11 municípios, até 2015, as usinas acrescentarão cerca de 1.570 MW à rede elétrica.
Entre as cinco indústrias de equipamentos atraídas pelo Governo da Bahia, duas já estão em pleno funcionamento no Polo Industrial de Camaçari – a espanhola Gamesa e a francesa Alstom, ambas fabricantes de aerogeradores, representando inversões de R$ 50 milhões, cada uma, na implantação das unidades baianas.
Desenvolvimento social para o semiárido, que sofre com a seca - De acordo com o governador Jaques Wagner, outras fábricas estão em processo de implantação na Bahia, como a General Eletric (GE), que produzirá nacelles (motor), a Torrebras (do grupo espanhol Windar, que investirá R$ 25 milhões na fabricação de torres) e a Aeris Energy (fabricante nacional de pás).
"Estamos aqui aumentando a competitividade e a oferta de energia. Já temos três fábricas de aerogeradores, empresas de equipamentos instaladas no estado, e estamos atraindo outras de torres e pás. Esses empreendimentos também trazem desenvolvimento social para o semiárido, que sofre com a seca, gerando emprego e renda para a população. Este é o maior parque eólico da América Latina. Já nascemos grandes. Estamos em primeiro lugar na qualidade de vento, em produtividade e em aproveitamento", ressaltou Wagner.
Empreendimento incentiva jovens a permanecerem na região - Quem soube aproveitar a oportunidade de emprego gerada com a chegada do complexo eólico foi a técnica em comunicação social, Tatiana Custódia, moradora de Guanambi. Ela disse que o empreendimento incentivou os moradores, principalmente os jovens, a permanecerem na região.
"Antes, muitos jovens saíam daqui em busca de emprego em Salvador ou na região sudeste. Agora, fazemos questão de permanecer no município porque estão surgindo oportunidades aqui. A energia eólica nos possibilitou a alegria de crescer profissionalmente na nossa própria região", afirmou Custódia. A implantação do complexo também beneficiou 300 famílias com arrendamento de terras. (Fonte: Diário Oficial)
Considerado o maior da América Latina, o complexo eólico tem capacidade para abastecer uma cidade com aproximadamente dois milhões de habitantes. A solenidade de inauguração aconteceu em Caetité, com a presença do governador Jaques Wagner, de secretários estaduais e dirigentes da empresa Renova Energia, responsável pelo empreendimento.
Potencial – Foi investido R$1,2 bilhão no complexo formado por 14 parques eólicos e 184 aerogeradores, os quais, juntos, irão gerar 300 megawatts (MW). Segundo o diretor-presidente da Renova Energia, Mathias Becker, mais 15 parques eólicos estão previstos para o estado – seis que serão inaugurados em 2013 e nove em 2014. "A Bahia, principalmente em Caetité, Igaporã e Guanambi, tem potencial eólico único no mundo. Foi isso que nos deixou mais competitivo."
O secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, explicou que o potencial eólico do semiárido coloca a Bahia entre os estados com maior potencial de exploração. Além da fonte eólica, "o estado tem grande potencial em outras energias renováveis".
Usinas – O estado tem hoje uma carteira de inversões da ordem de R$ 6,5 bilhões, representados por 57 projetos de usinas elétricas movidas pela força dos ventos e cinco fábricas de componentes para os geradores eólicos. Previstas para serem instaladas em 11 municípios, até 2015, as usinas acrescentarão cerca de 1.570 MW à rede elétrica.
Entre as cinco indústrias de equipamentos atraídas pelo Governo da Bahia, duas já estão em pleno funcionamento no Polo Industrial de Camaçari – a espanhola Gamesa e a francesa Alstom, ambas fabricantes de aerogeradores, representando inversões de R$ 50 milhões, cada uma, na implantação das unidades baianas.
Desenvolvimento social para o semiárido, que sofre com a seca - De acordo com o governador Jaques Wagner, outras fábricas estão em processo de implantação na Bahia, como a General Eletric (GE), que produzirá nacelles (motor), a Torrebras (do grupo espanhol Windar, que investirá R$ 25 milhões na fabricação de torres) e a Aeris Energy (fabricante nacional de pás).
"Estamos aqui aumentando a competitividade e a oferta de energia. Já temos três fábricas de aerogeradores, empresas de equipamentos instaladas no estado, e estamos atraindo outras de torres e pás. Esses empreendimentos também trazem desenvolvimento social para o semiárido, que sofre com a seca, gerando emprego e renda para a população. Este é o maior parque eólico da América Latina. Já nascemos grandes. Estamos em primeiro lugar na qualidade de vento, em produtividade e em aproveitamento", ressaltou Wagner.
Empreendimento incentiva jovens a permanecerem na região - Quem soube aproveitar a oportunidade de emprego gerada com a chegada do complexo eólico foi a técnica em comunicação social, Tatiana Custódia, moradora de Guanambi. Ela disse que o empreendimento incentivou os moradores, principalmente os jovens, a permanecerem na região.
"Antes, muitos jovens saíam daqui em busca de emprego em Salvador ou na região sudeste. Agora, fazemos questão de permanecer no município porque estão surgindo oportunidades aqui. A energia eólica nos possibilitou a alegria de crescer profissionalmente na nossa própria região", afirmou Custódia. A implantação do complexo também beneficiou 300 famílias com arrendamento de terras. (Fonte: Diário Oficial)
adaptado de :http://www.upb.org.br/uniao-dos-municipios-da-bahia/informativos-e-noticias/index.php?id=9768&pag=1
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