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17 de mar. de 2011

Santas Casas têm prejuízo operacional de R$ 4 bi/ano com o SUS.


Santas Casas têm prejuízo operacional de R$ 4 bi/ano com o SUS.

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Há vários anos, as Santas Casas e Hospitais Beneficentes operam em déficit no atendimento dos pacientes da rede pública. Pelas regras, essas unidades prestam assistência gratuita à população e são ressarcidas posteriormente pelo Governo. O repasse é feito considerando uma tabela de procedimentos do SUS, que estipula o valor de cada intervenção médica. Entretanto, de acordo com as instituições, o déficit atual é de, em média, 40%, ou seja, para cada R$ 100,00 empregados no atendimento gratuito as unidades beneficentes recebem de volta R$ 60,00. É uma distorção que, prolongada e sem solução, tem gerado um prejuízo operacional de R$ 4 bi/ano para as entidades.

Em 2009, a rede filantrópica teve um custo de pouco mais de R$12 bilhões para o atendimento aos beneficiários do SUS e recebeu apenas R$ 7,9 bilhões, o que gerou um déficit de R$ 4,1 bilhões.

“Esse déficit operacional vem sendo em parte coberto com receitas alternativas que algumas entidades conseguem gerar, mas aquelas que dependem exclusivamente da receita do SUS estão praticamente quebradas. Essa defasagem na tabela produziu uma dívida que os hospitais não conseguem mais suportar. O reajuste da tabela é ponto fundamental para a reabilitação da rede beneficente”, afirma José Reinaldo de Oliveira Júnior, presidente da Confederação das Misericórdias do Brasil (CMB) e da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes de São Paulo (Fehosp).

A Santa Casa de Misericórdia de Palmital, no interior de São Paulo, por exemplo, que conta com 68 leitos, sendo 44 para a rede pública, atende mensalmente pelo SUS cerca de 2740 consultas e 130 internações. “Temos capacidade para atender o dobro do que atendemos atualmente, mas é inviável por conta do teto financeiro que nos é estabelecido. Para tudo que for feito acima do teto não há remuneração, aumentando o nosso déficit operacional”, explica Edson Rogatti, presidente da Santa Casa de Palmital.

Mesmo operando abaixo de sua capacidade, a instituição soma mais de 800 mil reais em dívidas bancárias. “Apesar da importância estratégica para o SUS, não existe ainda uma política de recursos financeiros que assegure a continuidade dessa prestação com gestão, qualidade e resolutividade”, acrescenta Rogatti.

Já a Fundação Santa Casa de Misericórdia de Franca, que conta com 313 leitos e é o único hospital SUS que atende alta e grande parte da média complexidade para 22 municípios da região (cerca de 700 mil habitantes), convive com um endividamento de mais de quase 55 milhões de reais.

O hospital tem 92% da taxa de ocupação pelo SUS, superando a capacidade disponibilizada para o sistema que, por lei, deve ser de no mínimo 60%. Atualmente são mais de 63 mil atendimentos ambulatoriais, 300 partos e 1.575 internações mensais. “Esses dados colocam a Santa Casa de Franca como um dos dez hospitais do estado de São Paulo que mais internam para o SUS”, comenta José Candido Chimionato, presidente da instituição.

Segundo o presidente da CMB, para reverter essa situação, a prioridade é mobilizar o Congresso para a regulamentação da Emenda Constitucional 29. Com a indefinição atual em torno da lei, aponta, metade dos Estados deixam investir o montante determinado em saúde e mesmo nas regiões que oficialmente cumprem a regra não há a garantia de que os recursos sejam realmente empregados no atendimento à população.

“A regulamentação da Emenda Constitucional 29 é fundamental para a recuperação da saúde, pois fixa os percentuais mínimos a serem investidos anualmente na área pela União, por Estados e Municípios e, o mais importante, caracteriza o que de fato é investimento no setor. Sem a regulamentação da EC 29 não há garantias de que o dinheiro arrecadado seja realmente empregado na área e que os recursos cheguem aos hospitais e pacientes. Essa lacuna permite que dinheiro que deveria ir para hospitais seja utilizado para obras de saneamento básico ou projetos sociais, por exemplo,” finaliza José Reinaldo de Oliveira Junior.

As Santas Casas e Hospitais Beneficentes são importantes parceiros do Estado na oferta de assistência para a população. Atuando no Brasil desde 1543, conta hoje com 2.100 unidades e é responsável por 41% das internações do SUS. Além disso, oferece 175 mil leitos, realizam mais de 185 milhões de atendimentos ambulatoriais em pacientes da rede pública, grande parte deles procedimentos complexos e escassos e empregam um total de 480 mil pessoas, incluindo 140 mil médicos autônomos. O setor ainda administra 104 operadoras filantrópicas de planos de Saúde.


por:http://www.saudebrasilnet.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=569:santas-casas-tem-prejuizo-operacional-de-r-4-biano-com-o-sus&catid=140:servicos-de-saude&Itemid=379

Especialista tira dúvidas sobre enfisema e bronquite - Saúde - Notícia - VEJA.com


Especialista tira dúvidas sobre enfisema e bronquite

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é como os médicos se referem a enfermidades como o enfisema e a bronquite. As duas doenças são chamadas pelos médicos apenas de DPOC por possuírem as mesmas causas, sintomas, evolução e tratamento. São causadas em sua maioria pelo tabagismo — cerca de 90% dos casos — e reduzem a capacidade pulmonar de suas vítimas, ao deformar os bronquíolos, acumulando muco no que deveriam ser passagens de ar, e destruir a parede dos alvéolos, estruturas pulmonares que levam oxigênio ao sistema sanguíneo. Por isso a tosse e catarro característicos nos portadores da doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a DPOC atinge 210 milhões de pessoas em todo o mundo e foi responsável pela morte de três milhões, em 2005. A entidade estima que a DPOC, hoje a sexta principal causa de mortes em todo o planeta, se torne a terceira até 2030. O Brasil deu um passo importante para evitar o crescimento da DPOC com a adoção de leis que restringiram o consumo de tabaco. Mas, segundo o médico Adalberto Sperb Rubin, pneumologista da Santa Casa de Porto Alegre (RS) e diretor da Sociedade Brasileira de Pneumologia, sete milhões de brasileiros são portadores da doença, que provoca 40 mil mortes por ano no país. Rubin fala sobre os melhores tratamentos para a DPOC, como diagnosticá-la o mais cedo possível e qual a melhor forma de evitá-la.


*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

Teste do olhinho agora é obrigatório

Teste do olhinho agora é obrigatório: "
Ariadna Muniz explica que a visão inicia sua formação desde o início da gestação e que o desenvolvimento ocorre a partir dos 5 meses depois do nascimento.


- Daí a visão passa pela sua maturação, chegando a sua formação total aos 8 anos de idade. Por isso é muito importante ressaltar o teste do olhinho, que agora é obrigatório a todo recém-nascido - diz Ariadna.

Com o teste, também chamado de Teste do Reflexo Vermelho (TRV), torna-se possível detectar e prevenir várias doenças, tais como catarata congênita, glaucoma congênito, toxoplasmose e estrabismo.

O TRV consiste na incidência de luz de intensidade adequada sobre a pupila do bebê. A luz incidida gera uma cor avermelhada e constante nos olhos saudáveis. Se houver alguma anomalia que impeça a chegada da luz à retina e a sua reflexão característica, o reflexo da luz apresenta alterações que intervêm em sua coloração, homogeneidade e simetria binocular. Com isso, faz-se necessário direcionar o bebê a detalhamento do problema.

O teste ainda não possui legislação que garanta que o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça gratuitamente o serviço. Mas algumas unidades hospitalares já estão credenciadas para realizar o teste.


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Inscrições abertas para especialização em Fisioterapia

Inscrições abertas para especialização em Fisioterapia: "
Andréia Pereira

Repórter

Fisioterapeutas terão a oportunidade de ingressar na 4ª turma da pós-graduação lato sensu em Fisioterapia Ortopédica e Postural, oferecida pelo Centro de Pós-Graduação Funorte/Soebras. O curso, que é coordenado pelo professor e fisioterapeuta, Rodrigo Pereira Veloso, começa no próximo dia 06 de maio e tem carga horária de 360 horas e 18 módulos.

Segundo Rodrigo, cada módulo ocorre em um final de semana do mês, sendo que as aulas teóricas acontecem na sexta-feira à noite e as aulas práticas durante todo o dia de sábado e no domingo pela manhã.

- Esse é um dos grandes diferenciais do nosso curso, uma vez que 30% da especialização são de aulas teóricas e 70% de aulas práticas - afirma o fisioterapeuta Rodrigo Veloso.

Segundo o coordenador, as aulas práticas ocorrem no Campus Amazonas da Funorte e possibilitam que os profissionais se aperfeiçoem com atendimentos típicos da realidade do mercado de trabalho. As aulas teóricas são realizadas na Funorte Campus São Luiz.



MERCADO DE TRABALHO

O professor Rodrigo Veloso destaca que o mercado de trabalho para o profissional que atua na área da Fisioterapia Ortopédica e Postural está em expansão.

- Durante o curso, conseguimos encaixar muitos profissionais no mercado de trabalho. Para muitas clínicas, prefeituras e hospitais que procuram nossos por novos profissionais o pré-requisito é que tenha especialização - ressalta.

O fisioterapeuta justifica que essa expansão no mercado de trabalho se dá porque a área de Fisioterapia Ortopédica e Postural é que mais oferece vagas de emprego e tem mais de pacientes.

- Trata-se da área mais reconhecida da fisioterapia - garante o coordenador da pós.

Por conta dessas vantagens, Rodrigo avalia que fazer uma pós nessa área pode garantir o sucesso profissional.

- Além disso, oferecemos um módulo de Gestão e Empreendedorismo na Fisioterapia para que o aluno tenha autonomia para montar uma clínica sozinho ou em parceria. Também é uma disciplina que ajuda o estudante em outras situações em que é exigido o perfil empreendedor - completa.

Outra vantagem apontada pelo coordenador é o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que é feito no formato de um projeto profissional, a fim de que o acadêmico possa utilizá-lo na prática profissional.



INSCRIÇÕES

As inscrições podem ser feitas por e-mail, bastando enviar nome completo, telefone fixo e celular para o e-mail rodrigofisioclin @yahoo.com.br ou, também, na secretaria do Centro, à Rua Lírio Brant, 787, bairro Melo. Outras informações pelos telefones (38) 9917-2929 ou 3212 2929.


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