Med é pop

blog voltado para quem gosta de medicina e cultura...com temas do momento

medepopers

med é pop e esta também no:

28 de fev. de 2013

Posição da AMIB : Eutanásia podemos ou não realizar .



AMIB - NOTA DE ESCLARECIMENTO AOS ASSOCIADOS E À SOCIEDADE:

NOTA DE ESCLARECIMENTO AOS ASSOCIADOS E À SOCIEDADE
Desde terça-feira (19.2), quando foi anunciada a prisão de uma médica, chefe de UTI de um hospital de Curitiba (PR), acusada de praticar a eutanásia e condutas indevidas na prática da medicina intensiva, a AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira, a única sociedade reconhecida pelo CFM e AMB como representante dos profissionais que atuam nas Unidades de Terapia Intensiva, vem a público esclarecer que: 
1)    Trata-se de um caso isolado, porém de grande impacto, portanto a AMIB considera importante esclarecer a população sobre o papel da equipe intensivista, principalmente a do médico intensivista, assim como esclarecer as diferenças técnicas sobre eutanásia, ortotanásia e distanásia e o que são os cuidados paliativos;
2)    EUTANÁSIA - fazer morrer através de procedimentos não considerados éticos e não aprovados pelas diretrizes na prática da medicina intensiva brasileira, mesmo que assistidos e a pedido do paciente e/ou familiares, é crime em nosso país e não entra em discussão nas UTIs;
3)    DISTANÁSIA - prolongar o processo de morte, que considera dar continuidade a procedimentos que não estão trazendo benefícios ao paciente, assim como aplicar novos procedimentos que só aumentarão o sofrimento sem obtenção de melhora, é considerada antiética;
4)    ORTOTANÁSIA – deixar morrer no tempo certo, é respaldada pela Resolução CFM 1805/2006 e considerada legal pela Justiça, em decisão de 1º de dezembro de 2010. Assegura ao paciente em estado terminal e lucidez comprovada a autonomia e seus familiares para decidir os tipos de procedimentos aplicados ou interrompidos, permitindo ao médico e equipe oferecer a esse paciente os cuidados paliativos plenos para que o mesmo tenha um morrer digno, sem dor ou qualquer outro tipo de sofrimento;
5)    Para esclarecer a população, a diretoria da AMIB colocou à disposição da imprensa seus profissionais para esclarecimentos sobre os termos supramencionados, assim como esclarecer como é a atuação da equipe intensivista no tratamento do paciente crítico. Muitas matérias já foram veiculadas em importantes veículos de comunicação;
6)    A AMIB reforça que é fundamental, para que haja transparência de conduta e fortalecimento da relação médico-paciente, que os intensivistas façam reuniões com os familiares em local adequado, utilizando linguagem clara e de fácil entendimento, e que todas as dúvidas sejam tiradas em relação ao caso. Na tomada de decisão em relação a não-introdução ou retirada de tratamentos, que sejam registrados em prontuário.
7)    A AMIB reforça que nas visitas inter-disciplinares a beira do leito, onde são discutidos com todos os profissionais que prestam assistência ao paciente, o melhor a ser feito, assim como discutido e passado aos seus familiares;
8)    Esclarece ainda que a partir de 24 de Fevereiro, entra em vigor a RDC-07 que traz uma série de recomendações a serem seguidas pelas Unidades de Terapia Intensiva, entre elas que o coordenador e, pelo menos um plantonista, seja titulado em medicina intensiva. Ressalta ainda que cabe à AMB, através da AMIB, conceder essa titulação, adquirida por meio de uma prova que analisa os conhecimentos teóricos e práticos do candidato ao título;
9)    E, por fim, esclarece que não cabe à AMIB analisar ou julgar o ocorrido, pois, além de não ter acesso aos autos, o caso já está sendo acompanhado diretamente pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), que certamente aplicará as penas devidas, caso a suspeita seja comprovada pela investigação judicial.

ASSOCIAÇÃO DE MEDICINA INTENSIVA BRASILEIRA (AMIB)

'via Blog this'

Santa Casa Radialis realiza primeira Radiocirurgia do Norte de Minas Gerais



Santa Casa Radialis realiza primeira Radiocirurgia do Norte de Minas Gerais:

A clínica RADIALIS da Santa Casa realizou neste mês a primeira Radiocirurgia Estereotáxica do Norte de Minas Gerais. O procedimento, realizado por uma equipe multidisciplinar competente, transcorreu muito bem. A radiocirurgia, realizada na região cerebral de uma paciente, já parece apresentar resultados animadores.
Após passados poucos dias do procedimento, a paciente, Dona Delmites de Pinho Almeida, de 73 anos apresenta quadro estável. Para ela o procedimento foi tranqüilo, bem tolerado, e ela saiu da sala de tratamento consciente, andando. "Não senti nada. Estou me sentido muito bem. Até meus filhos se surpreenderam com o resultado", afirma a paciente.
Foto: Divulgação



Equipe responsável pela Radiocirurgia
A remoção de tumores e a correção de malformações arteriovenosas em áreas centrais do cérebro, sem a necessidade de um corte sequer, representam uma grande conquista para a Santa Casa de Montes Claros. O procedimento, que é considerado uma opção segura e eficaz para a abordagem de lesões inoperáveis do cérebro, passa a ser realizado no Norte de Minas Gerais, oferecendo uma nova perspectiva de tratamento para muitos  pacientes. A realização da radiocirurgia, tratamento totalmente coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), inaugura uma nova etapa do tratamento do câncer na região. Muitos pacientes poderão se beneficiar deste recurso tecnológico, antes somente possível nos grandes centros fora de Montes Claros.
Segundo a Coordenadora do Serviço de Radioterapia da Santa Casa, Doutora Lucianne Maia Costa Lima, é muito gratificante poder proporcionar esta importante opção de tratamento ambulatorial aos pacientes da rede pública e privada.
- Estou muito feliz e orgulhosa da nossa equipe. Com a radiocirurgia elevam-se as chances de cura e a qualidade de vida de muitas pessoas. Agradeço o apoio das equipes de Neurocirurgia, Física Médica, Oncologia Clínica e Radiologia, afirma a Radioterapeuta.
A Radiocirurgia é uma forma de radioterapia que utiliza um sistema para localizar as lesões, permitindo alcançá-las sem a necessidade de abrir o crânio, indicada para o tratamento de lesões de difícil acesso cirúrgico no interior do cérebro.

Quando a radiocirurgia é indicada?
A radiocirurgia pode ser realizada para o tratamento de malformações arteriovenosas cerebrais, tumores cerebrais benignos de difícil dissecção, tumores malignos primários e metastáticos do cérebro e da base do crânio, além de doenças funcionais do cérebro. Além disso, existem diversos estudos em andamento para avaliar os benefícios da radiocirurgia no tratamento de lesões localizadas em outros segmentos do corpo.


Resultados
Os resultados obtidos com essa técnica terapêutica são positivos, e os efeitos colaterais e danos causados ao cérebro têm se mostrado mínimos. A radiação é aplicada externamente, não havendo necessidade de abrir o crânio para alcançar a área a ser tratada.

post adaptado de : http://www.onorte.net/noticias.php?id=42653

Postagens populares

conteúdo protegido!não copie !

Protected by Copyscape Online Copyright Checker