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10 de mar. de 2012

Meningites: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção - abc.med.br

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Meningites: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção


Férias e conglomerados são o ambiente ideal pra novos surtos infecciosos , que tal saber um pouco mais sobre um deles , a meningite que pode ser grave se não reconhecida e tratada adequadamente e em tempo hábil,evitando ainda epidemias !!
Meningites: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção
O que são meningites?
Meningites são inflamações das membranas (chamadas meninges) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Essas inflamações podem ser causadas por infecções devírus, bactérias e outros micro-organismos. Ou podem ser não infecciosas, motivadas pela irritação causada por certos agentes, inclusive por certas drogas. Devido à proximidade dessas membranas com o sistema nervoso e com centros vitais, ameningite pode deixar sequelas nervosas graves ou mesmo levar à morte. Os casos mais benignos, contudo, podem curar-se completamente.
Como se adquire a meningite?
A forma mais comum de contágio é através de contato prolongado ou intenso com secreções respiratórias de pessoas infectadas. A meningite também pode ser contraída pela saliva, porém compartilhar pratos, copos e talheres não representa um grande risco. No entanto, beijos prolongados podem ser uma via de transmissão. As bactérias causadoras de meningite não sobrevivem no ambiente e por isso não é necessário o isolamento do lugar onde o doente tenha estado.
Algumas pessoas, mesmo não tendo uma meningite, podem ser portadoras do meningococo (geralmente na orofaringe) e transmiti-lo a outras pessoas que, então, adoecem. A meningite pode também estar associada a uma infecção respiratória, a otites, a amigdalites, a tumores ou traumas cranioencefálicos, etc.
Os estados de imunossupressão e, portanto, de maior vulnerabilidade às infecções, tornam o indivíduo mais propenso a apresentar este tipo de doença.
As pessoas em contato com o doente também estão mais sujeitas à infecção e por isso devem usar máscaras e fazer profilaxia com antibióticos - quando necessário e orientado por um médico.
Quais os sintomas da meningite?
Os sintomas mais comuns e mais chamativos da meningite são dor de cabeça, rigidez da nuca e febre. A dor de cabeça é intensa e está praticamente presente em todos os casos; a rigidez da nuca se expressa pela impossibilidade de flexionar o pescoço; a febre geralmente é alta e persistente.
Vômitos intensos são de ocorrência frequente. Em crianças abaixo de seis meses pode haver abaulamento das fontanelas, alterações do estado mental com confusão mental, alteração do nível de consciência, intolerância à luz e aos sons altos. Em crianças pequenas podem estar presentes apenas sintomasinespecíficos, como irritabilidade e sonolência.
Na meningite por meningococo comumente há a presença de erupções cutâneas.
É possível e frequente que ocorram problemas adicionais que passem a exigir tratamentos específicos e que indiquem um prognóstico pior, tais como septicemia, queda da pressão arterial, ritmo cardíaco acelerado, temperatura corporal baixa, respiração rápida, coagulação intravascular e aumento paradoxal de risco de sangramento. Pode ocorrer também inchaço do tecido cerebral, ocasionando aumento de pressão dentro docrânio, o que pode ter graves consequências, às vezes letais. As convulsões focais, que envolvem partes do corpo, podem ser de difícil controle.
Sintomas visuais ou perda da audição podem persistir após o episódio de meningite. A inflamação do cérebro ou de seus vasos sanguíneos, bem como a formação de coágulos sanguíneos, pode levar a fraqueza muscular, perda de sensibilidade ou movimentos anormais em partes do corpo.
Como se diagnostica a meningite?
Três sinais clínicos são classicamente relevantes: rigidez de nuca, febre alta e alteração do estado mental. No entanto, as três características só estão conjuntamente presentes em menos da metade dos casos, mas se nenhum desses sinais estiver presente é muito improvável que se trate de meningite. Em crianças muito pequenas, o diagnóstico pode ser mais difícil, porque não há queixas de dor de cabeça e a rigidez da nuca nem sempre ocorre.
Em primeiro lugar, portanto, os dados do exame clínico ajudam a levantar a suspeita diagnóstica. A cultura ou os exames de sangue, como o hemograma completo e a dosagem da proteína C-reativa, também pode indicar uma suspeição. Em seguida, uma punção lombar pode ser usada para excluir ou confirmar odiagnóstico, através do exame e cultura do líquor. Nos casos em que ela seja inexequível ou não recomendada pode-se recorrer a uma tomografia computadorizada ou a uma ressonância magnética, mas esses exames quase nunca são de primeira escolha.
Como se trata a meningite?
O tratamento depende do agente que está causando a doença.
Algumas formas de meningite podem ser prevenidas por meio de vacinas. Uma vez instalada a doença ela constitui-se numa emergência médica. Quanto mais cedo o tratamento for instituído, melhor o prognóstico, tanto em relação a possíveis sequelas como em relação à mortalidade.
O tratamento das meningites infecciosas é feito pela administração de antibióticos ou de antivirais, conforme o caso. Em algumas situações podem ser usados corticoides para prevenir complicações da inflamação.
Devem ser adotados também os cuidados gerais requeridos por cada caso clínico, considerando as características individualmente.
A meningite pode ter complicações de longo prazo, como epilepsia, hidrocefalia e déficit cognitivo, as quais demandam providências terapêuticas específicas posteriores.
ABC.MED.BR, 2011. Meningites: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. Disponível em: . Acesso em: 5 nov. 2011.

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