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9 de nov. de 2010

G1 - Infecções respiratórias matam 4,25 milhões por ano, diz estudo - notícias em Mundo


Infecções respiratórias matam 4,25 milhões por ano, diz estudo

Número representa 6% do total de mortes no planeta.
Países pobres são mais vulneráveis, diz Fundação Mundial do Pulmão.

Da Reuters
Infecções respiratórias como a gripe e outras causas de pneumonia matam 4,25 milhões de pessoas por ano, sendo muitas delas crianças, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (9).
Essas infecções representam 6% de todas as mortes no planeta, segundo o Atlas das Infecções Respiratórias Agudas, lançado pela Fundação Mundial do Pulmão.
"Sabemos que pelo menos 4 milhões de pessoas morrem de infecções respiratórias agudas, mas a comunidade sanitária global nem mesmo as reconhece como um grupo distinto de doenças", disse Peter Baldini, executivo-chefe da fundação.
"Com recursos relativamente modestos, há meios disponíveis para salvar milhões de vidas. Simplesmente precisamos de compromissos, políticas sensatas e investimentos estratégicos", acrescentou ele em nota.
O estudo, disponível em resumo no site do Atlas, mostra que as pessoas nos países mais pobres têm uma propensão bem maior a morrer dessas infecções. A mortalidade por pneumonia é 215 vezes maior em países de baixa renda do que nos países de alta renda, por exemplo.
Essa doença causa 20% das mortes de crianças no mundo, ou 1,6 milhão em 2008 - mais do que o dobro das 732 mil mortes causadas na infância pela malária, e muito mais do que as 200 mil mortes de crianças por Aids.
Há 156 milhões de novos casos por ano, sendo 97% nos países em desenvolvimento.

Estudo relaciona uso de analgésicos e infertilidade - Saúde - Notícia - VEJA.com


Gravidez


Estudo relaciona uso de analgésicos e infertilidade

Afetados seriam filhos homens de gestantes que usam o medicamento

Grávida
(Thinkstock)
o uso prolongado desses analgésicos durante a gravidez podem causar a criptorquia em bebês — uma condição em que não há a descida correta dos testículos para o escroto, levando à baixa produção de esperma e câncer testicular na fase adulta do indivíduo
O uso por gestantes de analgésicos à base de paracetamol, ácido acetilsalicílico (aspirina) e ibuprofeno pode causar problemas de fertilidade em seus filhos homens. A informação foi divulgada por reportagem do site do jornal inglês Daily Mail, citando estudo publicado no periódico europeu Human Reproduction. A pesquisa foi realizada por cientistas da Dinamarca, Finlândia e França do Hospital Universitário Rigshospitalet em Copenhagen (Dinamarca).
Os resultados da pesquisa mostram que o uso prolongado desses analgésicos durante a gravidez pode causar a criptorquia nos bebês — condição em que os testículos não se descolam corretamente para a região do escroto. O problema leva à baixa produção de esperma e ao câncer testicular na fase adulta.
O estudo analisou dois grupos de mulheres, que foram questionadas sobre o uso da medicação durante a gravidez. Metade fazia uso dos analgésicos, normalmente para tratar dores de cabeça. Entre os filhos das gestantes que usavam apenas um tipo do medicamento, dobraram as chances de ocorrência de criptorquia. Quando as mães tomavam mais de um tipo de analgésico, o risco cresceu sete vezes. O período mais vulnerável da gestação ocorre entre o quarto e o sexto mês, de acordo com o estudo: o uso de dois analgésicos durante essa fase poderia aumentar em até dezesseis vezes o risco de criptorquia.
Os cientistas acreditam que os analgésicos são os responsáveis por inúmeras disfunções reprodutivas nos homens. No caso das mulheres, o problema é a exposição do útero a substâncias químicas conhecidas como disruptivos hormonais.
Os estudiosos destacaram que nenhum medicamento, mesmo analgésicos, devem ser tomados durante a gravidez sem o conhecimento do médico que acompanha a gestante. Contudo, eles afirmaram que o uso pontual desses medicamentos não deve ser encarado com alarme.

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