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2 de dez. de 2010

Tratamento da aids:como é feito


Veja como é feito o tratamento contra Aids

Coquetel de 19 remédios é oferecido pela rede pública em todo o país
Do R7
Robson Fernandes/12.set.2007/AERobson Fernandes/12.set.2007/AE
Remédios estão disponíveis nos Serviços de Assistência Especializada


O acesso ao tratamento para o HIV (vírus da Aids) é gratuito no Brasil e realizado por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).

Portadores do HIV podem ter acesso aos antirretrovirais (remédios que têm a função de impedir a multiplicação do vírus no organismo) nos Serviços de Assistência Especializada, que são ambulatórios localizados em postos de saúde, hospitais ou policlínicas, onde médicos e os remédios estão à disposição. O tratamento gratuito é assegurado por lei desde 1996.
A Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, na sigla em inglês) é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo HIV. Não tem cura, mas o tratamento da forma como é realizado atualmente garante longa sobrevida ao portador.

Dados do governo indicam que a compra desses remédios custa cerca de R$ 1 bilhão por ano.

Tratamento

O tratamento de soropositivos é feito à base de um coquetel composto atualmente por 19 remédios (cada paciente toma ao menos três) que, juntos, evitam o enfraquecimento do sistema imunológico causado pela atuação do HIV. Sua ação diminui o aparecimento de infecções por doenças oportunistas (aquelas que se aproveitam de um sistema de defesa debilitado para ocorrer).
Apesar de aumentar a expectativa de vida dos soropositivos, os antirretrovirais causam efeitos colaterais. Em geral, ocorrem logo no início do tratamento e na maioria dos casos, desaparecem ou são diminuídos após o primeiro mês de uso. Diarreia, vômitos, náuseas e manchas avermelhadas pelo corpo são os efeitos mais comuns.

O tratamento com antirretroviral pode ainda levar ao aparecimento da lipodistrofia - mudanças na distribuição da gordura do corpo, com diminuição da gordura da face, pernas, braços e glúteos. Na falta de um dos medicamentos, é recomendado que todos sejam interrompidos, e retornar ao tratamento quanto tiver acesso a todos, caso contrário pode causar resistência do organismo.

Tire suas dúvidas sobre o HIV

Usar camisinha é a forma mais eficaz de evitar a contaminação pelo vírus
Do R7
Getty ImagesGetty Images
Relação sexual, homo ou heterossexual, sem camisinha é fator de risco para a Aids



Receber o diagnóstico de Aids há alguns anos era encarado como uma sentença de morte. Atualmente, porém, ela pode ser considerada uma doença de perfil crônico, ou seja, mesmo sem cura, tem tratamento capaz de dar longa vida à pessoa infectada pelo HIV. Abaixo tire as dúvidas mais comuns sobre a doença, de como ela é transmitida, aos tratamentos oferecidos, além de aprender a se prevenir.

O que é Aids? Aids, na sigla traduzida do inglês, significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. A doença se manifesta após a infecção do organismo humano pelo HIV, ou Vírus da Imunodeficiência Humana, também traduzido da sigla em inglês. A doença não tem cura, mas tem tratamento, de maneira que uma pessoa infectada pode viver com o vírus HIV por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma. Quanto mais cedo a presença do vírus for detectada, mais eficiente poderá ser o tratamento.

O que é HIV? O Vírus da Imunodeficiência Adquirida é o vírus causador da Aids. Ao entrar no organismo humano, ele se instala nas células do sistema imunológico, responsáveis pela defesa do corpo. As células mais atingidas pelo HIV são os linfócitos CD4+, justamente aquelas que comandam a resposta específica do corpo diante de agentes como vírus e bactérias.

Como se contrai o vírus?
É possível pegar Aids ao adotar os seguintes comportamentos: sexo vaginal sem camisinha; sexo anal sem camisinha; sexo oral sem camisinha; uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado; mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação; instrumentos que furam ou cortam e não estejam esterilizados.
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Existe algum tipo de contato não sexual que transmite o vírus? Mesmo o sexo, se for feito com camisinha, não causa o contágio. Outras situações que não transmitem o vírus são: masturbação a dois, desde que não haja troca de sangue, sêmen ou secreção; beijo no rosto ou na boca; suor e lágrima; picada de inseto; aperto de mão ou abraço; uso de talheres e copos comuns; uso do mesmo assento de ônibus, piscina, banheiros, sabonete, toalhas e lençóis.
Existem grupos de risco? Essa distinção não existe mais. Atualmente, fala-se em comportamento de risco - relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada, sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos cortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

NA HORA DO SEXO
Por quanto tempo um portador de HIV sobrevive depois de contrair a doença? Com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.
Por quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo? Estima-se que o vírus possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode ficar inativo rapidamente.
É possível não ser infectado ao fazer sexo desprotegido com um soropositivo?
Em uma relação sexual com parceiro soropositivo sem proteção, nem sempre há transmissão do vírus. Entretanto, como essa possibilidade é alta, recomenda-se o uso do preservativo em todas as relações sexuais com parceiros soropositivos, para evitar a probabilidade de contrair o vírus. Em caso de exposição à situação de risco, após três meses, deve-se fazer o teste anti-HIV para a dúvida ser esclarecida.

Ao fazer sexo anal sem proteção, há maior risco de contaminação para o casal?
Sexo anal sem camisinha é uma prática considerada de alto risco, sendo que o parceiro passivo é o que corre mais risco. O reto e o ânus são órgãos com intensa irrigação sanguínea e sem lubrificação própria. Por essa razão, o sexo anal é uma fonte de fácil transmissão de doenças por via sanguínea, como hepatite e Aids. É recomendável usar também um gel à base de água, a fim de evitar um rompimento do preservativo devido ao atrito da camisinha com o ânus.
Qual o risco de contágio com aparelhos cortantes como barbeadores, brincos, alicates e piercings? O risco de contaminação no contato do sangue com a pele e mucosa oral é menor do que a exposição percutânea (injeção), porque há maior quantidade de células-alvo suscetíveis à infecção pelo HIV na corrente sanguínea. Além disso, na pele e na mucosa oral existem barreiras imunológicas e não imunológicas que conferem um determinado grau de proteção, uma vez que estes lugares estão em permanente contato com o meio externo e com micro-organismos.
É possível ser infectado pelo HIV mesmo se não houver ejaculação?
Apesar de o vírus da Aids estar mais presente no esperma, essa não é a única forma do vírus ser transmitido em uma relação sexual. Há, também, a possibilidade de infecção pela secreção expelida antes da ejaculação ou pela secreção da vagina. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV, nesses casos, são: imunodeficiência avançada, relação anal passiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis como cancro mole, sífilis e herpes genital.
O beijo, no caso de um dos parceiros ter feridas ou fissuras na boca, é uma via de contágio?
Para que houvesse possibilidade de transmissão, seria necessário que houvesse uma lesão grave de gengiva e sangramento na boca. O HIV pode ser encontrado na saliva, porém as substâncias encontradas ali são capazes de neutralizá-lo. Práticas como beijar na boca, fumar o mesmo cigarro e tomar água no mesmo copo não oferecem riscos.
Praticar sexo oral sem proteção implica risco de infecção pelo HIV? Se comparado a outras formas de contágio (sexo vaginal, sexo anal e compartilhamento de seringas, por exemplo), o risco relacionado ao sexo oral é baixo. Contudo, oferece riscos maiores para quem pratica, dependendo da quantidade do vírus no sangue do indivíduo infectado e se há presença de ferimentos na boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente).
A existência de ferimentos e machucados nos genitais aumenta o risco de contágio?
Sim. Feridas nos órgãos genitais aumentam o risco de transmissão do HIV, pois facilitam o contato do sangue com secreções, que têm risco muito alto de infecção. Geralmente essas feridas, assim como corrimentos, bolhas e verrugas, são resultado de alguma DST. O uso de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para reduzir o risco de transmissão tanto das DST quanto do vírus da Aids.
CAMISINHA É O MELHOR "REMÉDIO"?
A camisinha é mesmo impermeável ao vírus da Aids?
Estudos internacionais com 40 marcas de preservativos ampliaram o látex em 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum apresentou poros. Por causa disso, é possível afirmar que a camisinha é impermeável tanto ao vírus da Aids quanto a doenças sexualmente transmissíveis.
O que fazer quando a camisinha estourar durante o sexo? A ruptura da camisinha implica risco real de aquisição da infecção por HIV. O certo é interromper a relação, higienizar os genitais com água e sabão e iniciar o ato sexual novamente com um novo preservativo.
O que uma soropositiva deve fazer ao se descobrir grávida? Iniciar o pré-natal tão logo saiba da gravidez; usar terapia antirretroviral segundo as orientações de seu médico e do serviço de referência para pessoas que convivem com o HIV/Aids; realizar os exames para avaliação de sua imunidade (exame de CD4) e da quantidade de vírus (carga viral) em circulação em seu organismo; ser submetida ao tipo de parto segundo as recomendações do Ministério da Saúde; receber o inibidor de lactação e receber a fórmula infantil para sua criança.

Participe da Campanha de Doação de Sangue e Medula Óssea de Natal!

Participe da Campanha de Doação de Sangue e Medula Óssea de Natal!: "

O Brasil opera em constante estado de emergência no que diz respeito aos estoques de sangue. Todos os dias milhares de procedimentos hospitalares são realizados e, em muitos deles, o sangue está presente. Por isso, é necessário que sempre haja estoque nos hemocentros que recebem o sangue de doadores voluntários.
  • Cerca de 1,8% da população brasileira já doou sangue nos últimos cinco anos;
  • Os homens são responsáveis por mais de 70% das doações;
  • Os jovens entre 18 e 29 anos correspondem a 50% dos doadores.


Então, participe de nossa Campanha!


A IFMSA-Unimontes, juntamente com as Ligas Acadêmicas do Norte de Minas e o PET-Saúde, está realizando essa campanha para contribuir no banco de sangue do mês de Dezembro do Hemominas, tendo em vista que esse é um mês crítico de doadores.


Para ser um doador de sangue, o indivíduo tem que ser saudável, ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos e não ter sido contaminado por doença transmissível. A recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas doem sangue, no máximo, três vezes ao ano. Os homens podem doar a cada três meses e as mulheres, a cada quatro meses, devido aos intervalos do ciclo menstrual.
DATAS:
16/12/2010 - Palestra sobre a Doação de Sangue e Medula Óssea
Horário: 18h
18/12/2010 - Dia da Doação de Sangue

Contamos com a SUA colaboração para esse Ato de Solidariedade!
Alguma Dúvida?
Envie um e-mail para ifmsa.moc@gmail.com

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486 – Religiões

486 – Religiões: "




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cura da diabetes com células tronco?


Pesquisador brasileiro controla
diabetes usando células-tronco

Técnica pioneira no mundo liberou a insulina de 21 dos 25 transplantados
Camila Neumam, do R7
Getty ImagesGetty Images


Uma pesquisa realizada pela equipe de transplante de células-tronco da USP de Ribeirão Preto mostrou resultados surpreendentes no controle do diabetes. Dos 25 transplantes realizados no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP), desde 2003, 21 pacientes deixaram de tomar insulina por algum tempo. O sucesso do método faz parte dos estudos da equipe multidisciplinar liderada pelo endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri.
- É com muita satisfação que digo que tivemos o primeiro transplante de células-tronco em seres humanos com diabetes tipo 1 no mundo. Antes disso, nunca pensei que alguém com a doença poderia viver sem insulina.
Reset imunológico
O método usado na pesquisa é conhecido como “reset imunológico”, ou seja, o sistema imune do paciente é “desligado” durante cinco sessões de quimioterapia. Ao desativá-lo, a doença auto-imune (quando o próprio organismo ataca órgãos do corpo) também é “desligada”.
No sexto dia, células-tronco extraídas previamente do sangue do paciente (células-tronco hematopoéticas) são transplantadas na corrente sanguínea dele mesmo, tornando o sistema imunológico saudável. Diante dos bons resultados em pacientes com lúpus e artrite reumatoide, a equipe de Couri decidiu testar o método em pessoas com diabetes tipo 1.
O diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina. Sem a sua produção regular, o organismo não tem como metabolizar o açúcar que entra na corrente sanguínea e a pessoa adoece. As injeções diárias do hormônio são necessárias para o diabético não passar mal ao comer doces ou carboidratos e para manter sua sobrevivência.
Essas dificuldades faziam parte do dia a dia do estudante Renato Luis Fernandes Silveira, de 22 anos, antes do transplante. Ao descobrir repentinamente que estava com a doença, mesmo sem ter casos na família, poucos meses depois recorreu aos médicos de Ribeirão. Em 2005, ele fez o transplante e desde então não toma insulina.
- Minha mãe tinha lido sobre o transplante, não tinha dado muita importância, mas no dia seguinte eu me senti mal e quando fizeram o teste de glicose, viram que estava muito alta. Então ela procurou o HC de Ribeirão.
Renato acredita que seu caso foi um sucesso, mesmo diante de alguns inconvenientes. Ele e seus pais , moradores de Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo, precisaram se mudar para Ribeirão Preto por quatro meses, de janeiro a abril de 2005, tempo da preparação, do transplante e do acompanhamento posterior. Além disso, sofreu os efeitos colaterais da quimioterapia.
- Fiquei enjoado, não conseguia comer e vi meu cabelo cair por causa da quimioterapia, mas correu tudo bem. Um dia antes do transplante, já não precisei mais tomar insulina.
Hoje ele pode comer chocolate e massa, mas afirma maneirar na alimentação para não precisar voltar às injeções.
Não é cura
A pesquisa pioneira foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e recentemente também teve aprovação do FDA (Food and Drug Administration), órgão do governo dos Estados Unidos que regula a produção de alimentos e medicamentos, para ser usada no país. O método já está sendo estudado pela Northwestern University, em Chicago, em conjunto com os médicos da USP. No entanto, o endocrinologista frisa que os resultados não significam que haja cura.
- Não sabemos ainda se o paciente voltará a precisar de insulina algum dia na vida. Por isso, não podemos dizer que é uma cura. Não é um tratamento já estabelecido.
O transplante é indicado somente para diabéticos do tipo 1, com idades entre 12 e 35 anos e que tenha a doença há menos de três meses, tempo, segundo o médico, em que ainda dá para recuperar o pâncreas do paciente. A saúde deve estar em dia também, já que terá de passar pela quimioterapia.

Questionado sobre um possível perigo de “desligar a imunidade”, deixando o internado vulnerável a infecções, Couri não nega essa possibilidade. Ele explica que há esforços especiais para evitar que isso aconteça.
- O paciente fica internado em uma unidade própria para isso, onde há cuidados extremos com bactérias, vírus, quartos ultra-limpos onde profissionais entram de máscaras. Para prevenir infecções, usamos antibióticos preventivos.
Para manter o bom resultado do transplante, Couri ressalta a importância de fazer exercícios físicos e não exagerar nos doces e carboidratos, ricos em açúcar, já que é natural relaxar depois do procedimento, e manter a medicação diária de glicose.
Quem tiver interesse em fazer o transplante, pode entrar em contato com o doutor Couri pelo e-mail: ce.couri@yahoo.com.br

Você teria coragem de ir ao médico na Idade Média?

Você teria coragem de ir ao médico na Idade Média?: "
Há muita gente, entre os quais me incluo, que o fato de ir ao médico supõe um esforço hercúleo. Não sei como é como vocês, mas cheiro de hospitais me parece nauseabundo além de me deixar um pouco nervoso. Reconheço que é uma estupidez, mas se dermos uma olhada no passado, à Idade Média, compreenderemos que o nervosismo dos pacientes era mais que justificado devido às ferramentas e aos tratamentos da época.

O site Collect Medical Antiques divulgou desenhos que mostram como eram tenebrosas as técnicas médicas da Idade Média.

Catarata:

Ratinhos



Hemorroidas (versão enema):

Ratinhos
Hemorroidas (versão cauterização com ferro em brasa):

Ratinhos

Loucura (direto ao problema):

Ratinhos

Ratinhos

Sangrias (remédio universal):

Ratinhos

Obstrução da bexiga:

Ratinhos

Cesárea:

Ratinhos

Dentista:

Ratinhos

Ratinhos

Amputação:

Ratinhos

Fonte: Mdig.com.br



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Ioga serve como tratamento eficaz da fibromialgia: Os benefícios para a saúde e qualidade de vida entre as mulheres é tema de trabalho acadêmico

Ioga serve como tratamento eficaz da fibromialgia: Os benefícios para a saúde e qualidade de vida entre as mulheres é tema de trabalho acadêmico: "
Andréia Pereira

Repórter



Com o objetivo de verificar a eficácia da ioga na promoção da funcionalidade, da qualidade de vida, da diminuição do nível álgico, da depressão e da ansiedade entre mulheres fibromiálgicas, as estudantes do curso de fisioterapia da Funorte, Lívia Gomes Vieira e Mary Clara Ferraz Durães elaboraram o artigo "Ioga: intervenção na funcionalidade, algia, depressão e ansiedade de fibromiálgicas".

O artigo é resultado de uma série de pesquisas, que culminaram na elaboração do artigo como trabalho de conclusão de curso, apresentado no último dia 30, avaliado e aprovado com louvor pelos componentes fisioterapeutas da banca examinadora, professora Alessandra Ribeiro e professor Jomar Almeida, coordenadores do curso de fisioterapia da Funorte.

O orientador das acadêmicas, professor Wagner Luiz Mineiro Coutinho, explica que o trabalho se caracterizou como uma pesquisa experimental, em que se realizaram oito sessões de ioga com práticas de posturas (ânsanas) e de exercícios de controle respiratório (prânâyâmas) em mulheres com diagnóstico de fibromialgia, caracterizada como uma síndrome clínica que ocasiona dor em o corpo, principalmente na musculatura. Além disso, a fibromialgia causa sintomas de fadiga, intolerância ao exercício e sono não repousante, ou seja, a pessoa acorda cansada. Os médicos consideram a fibromialgia uma síndrome, uma vez que ela é caracterizada por um conjunto de sintomas sem que seja identificada uma causa exclusiva para eles.



RESULTADOS

Após a intervenção, constatou-se, segundo o professor, que a média anterior ao tratamento era 80,96 e após o mesmo reduziu para 16,12. A mensuração da intensidade álgica, que antes da intervenção teve média 7,80, posterior à intervenção reduziu para 3,70, avaliada pela Escala Analógica da Dor (EVA).

A avaliação do transtorno de humor-depressivo (mensurado pelo Inventário de Depressão de Beck - BDI) - encontrou média antes da intervenção de 27,90 e após, a mesma identificou redução para média de 6,60. O valor médio do IDATE-ESTADO antes da intervenção foi de 58,40 e após a intervenção foi de 35,40. Quanto ao IDATE-TRAÇO, o valor médio aferido antes da intervenção foi de 56,80 e após foi de 36,10. Esse instrumento avaliou o transtorno da ansiedade em várias situações, tanto a percepção da ansiedade no momento da aplicação do questionário (IDATE-ESTADO) quanto à autopercepção do sujeito em relação à ansiedade na maior parte do tempo (IDATE-TRAÇO).

- O estudo pôde concluir que a ioga mostrou-se eficaz no tratamento das mulheres fibromiálgicas envolvidas na amostra, uma vez que influenciou de forma significativa e positiva nas variáveis funcionalidade, qualidade de vida, algia, depressão e ansiedade das mesmas, constata o professor Wagner Coutinho



IOGA: RECURSO TERAPÊUTICO

A ioga foi considerada pelo estudo como um recurso terapêutico eficaz e favorável ao tratamento desse agravo de saúde que tanto infere na qualidade de vida, funcionalidade e estado emocional dos sujeitos acometidos, principalmente pela sintomatologia álgica.

Segundo o professor Wagner Coutinho, o estudo será preparado para ser enviado para publicação em revista indexada, o que favorece ainda mais o currículo das acadêmicas. - Além de desenvolver um trabalho referencial para a literatura as estudantes poderão agora enriquecer ainda mais o currículo com a publicação do artigo e apresentação em congresso nacional previsto para o próximo ano
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