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5 de out. de 2012

Hospital Dílson Godinho lança congresso mineiro de cirurgia oncológica e jornada de oncologia

A Fundação de Saúde Dilson de Quadros Godinho - Hospital Dilson Godinho deu início a organização do 3º Congresso Mineiro de Cirurgia Oncológica e 3ª Jornada de Oncologia, que acontecem em 2013, nos dias 14, 15 e 16 de março. Os eventos são promoções do Dilson Godinho e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica - Capítulo Minas Gerais, com apoio do Governo de Minas.
O lançamento contou com a presença e participação de médicos especialistas de várias regiões do Brasil, além de autoridades regionais e corpo clínico do hospital. Os eventos, de caráter científico, demonstram a potencialidade da região em expor conhecimento e ser polo de inovações no tratamento à saúde.
- É motivo de grande felicidade receber o Congresso Mineiro em nossa cidade e saber que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica tem acreditado na capacidade da nossa instituição para ser parceira na realização do evento. Este acontece junto a Jornada de Oncologia, evento que já é aguardado pelos médicos e estudantes, comenta o médico Dilson Godinho Júnior, diretor presidente da Fundação.
Durante o lançamento do Congresso e da Jornada de Oncologia, os convidados acompanharam a exibição de um vídeo institucional que mostrou a história do hospital e sua evolução, se tornando, em pouco tempo referência em saúde, em especial no tratamento de pacientes com câncer.
O cirurgião oncológico Cláudio Henrique Rebello, que compõem a equipe do corpo clínico do Hospital Dilson Godinho e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica - Capítulo Minas Gerais, destacou que os médicos de Montes Claros recebem com muito carinho a edição do congresso. Ele reconheceu que os investimentos realizados pelo Dilson Godinho fazem a diferença no dia a dia de trabalho dos especialistas e principalmente na hora de tratar os pacientes.


Inovações 
A noite também foi marcada pela assinatura de contrato entre o Hospital Dilson Godinho e a empresa de pesquisas Trymed Biocancer, de Belo Horizonte. O objetivo é captar estudos clínicos que ofereçam novas metodologias de diagnóstico e tratamento em oncologia, de forma a beneficiar os pacientes em tratamento na instituição.      

World Alzheimer Report 2012 |Doença de Alzheimer : um estigma

World Alzheimer Report 2012 | Alzheimer's Disease International:
Relatório Mundial sobre Alzheimer 2012 revela que o estigma e a exclusão social são as principais barreiras para pessoas com demência e seus cuidadores

  • 75% das pessoas com demência e 64% dos familiares que cuidam delas acreditam que são feitas associações negativas àqueles diagnosticados com demência em seus países.
  • 40% das pessoas com demência relatam que foram evitadas ou tratadas de maneira diferente.
  • O relatório proporciona 10 recomendações chave para os governos e sociedades para a inclusão de pessoas com demência nas atividades do dia a dia.

O último Relatório Mundial sobre Alzheimer, intitulado Superando o estigma da demência, divulgado hoje pelaAlzheimer's Disease International (ADI) revela que quase uma em cada quatro pessoas com demência (24%) escondem ou ocultam seu diagnóstico, citando o estigma como o principal motivo. Além disso, 40% das pessoas com demência relatam que não são incluídas no dia a dia. O surpreendente é que quase duas de cada três pessoas com demência e seus cuidadores acreditam que falta entendimento sobre a demência em seus países.
Relatório Mundial sobre Alzheimer 2012 proporciona 10 recomendações para possibilitar que os governos e sociedades superem o estigma, incluindo melhor educação pública, já que quase metade dos entrevistados indicaram a educação e conscientização como uma grande prioridade. Outro ponto chave é encorajar as pessoas com demência a compartilharem suas experiências e assegurar que sejam incluídas nas atividades do dia a dia.
Nicole Batsch, autora do Relatório Mundial sobre Alzheimer 2012, comenta: "O estigma continua sendo uma barreira para progredir em qualquer outra iniciativa sobre demência, como melhorar os cuidados e o apoio a pessoas com demência e aos familiares que cuidam delas, bem como fundos para pesquisas. O  Relatório sobre Alzheimer 2012 revela que as pessoas com demência e seus cuidadores se sentem marginalizados pela sociedade, e algumas vezes pelos próprios amigos e membros da família. Eles querem ser tratados como pessoas normais, com foco em suas habilidades, não em suas deficiências. Destacar essas questões ajudará a melhorar a qualidade de vida das pessoas com demência e de seus cuidadores".
Marc Wortmann, diretor executivo da ADI, afirma: "A demência e o mal de Alzheimer continuam crescendo rapidamente devido ao envelhecimento da população mundial. A doença tem um grande impacto sobre as famílias atingidas, mas também afeta os sistemas de saúde e social devido aos custos econômicos. Os países não estão preparados e continuarão assim, a menos que superemos o estigma e aumentemos os esforços para proporcionar melhores cuidados às pessoas com demência e encontremos uma cura para o futuro".
  • 24% das pessoas com demência e mais de um em cada dez cuidadores (11%) admitiram esconder ou ocultar o diagnóstico de demência, e aqueles com menos de 65 anos acreditam que podem enfrentar problemas especiais no seu local de trabalho ou na escola dos filhos.
  • 40% das pessoas com demência relataram que não são incluídos no dia a dia.
    • Quase 60% das pessoas acima indicaram que os amigos são as pessoas que mais provavelmente os evitam ou perdem contato após o diagnóstico, seguidos pelos membros da família.
  • Um quarto dos cuidadores (24%) sentem que há associações negativas no seu país com relação a pessoas que cuidam de indivíduos com demência, ao mesmo tempo em que um número similar (28%) sente que foram tratados de maneira diferente ou evitados.
  • Tanto as pessoas com demência como seus cuidadores admitiram que deixaram de criar relacionamentos próximos porque era muito difícil.
  • Educação, informação e conscientização foram identificadas como prioridades para ajudar a reduzir o estigma da demência.

Relatório sobre Alzheimer 2012 baseia-se em uma pesquisa mundial com 2.500 pessoas (com demência e familiares que cuidam delas) em mais de 50 países. Pouco mais de 50% dos entrevistados com demência tinham o mal de Alzheimer e pouco menos da metade do total eram menores de 65 anos. Os principais objetivos da pesquisa eram registrar experiências individuais de estigma relatadas por pessoas com demência e familiares que cuidam delas e ajudar a identificar se os planos nacionais de demência tiveram impacto na redução do estigma.
A demência é muito incapacitante para aqueles que a têm, bem como para suas famílias e cuidadores. De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente há um caso novo de demência a cada quatro segundos. Se levarmos em conta o rápido crescimento da população idosa, potencialmente haverá 115 milhões de pessoas com demência em todo o mundo nos próximos 40 anos, sobrecarregando ainda mais os sistemas de saúde e social. Somente oito nações dos 193 países da OMS implementaram planos nacionais de demência, o que mostra que os governos poderiam fazer mais para aliviar os custos econômicos e sociais relacionados com a doença.
Veja o filme com especialistas, pacientes e cuidadores dos Países Baixos, Alemanha e Índia contando suas experiências com o Mal de Alzheimer.
Notas aos editores:
Recomendações pra enfrentar o estigma que ronda a demência
  1. Educar o público.
  2. Reduzir o isolamento das pessoas com demência.
  3. Dar voz às pessoas com demência.
  4. Reconhecer os direitos das pessoas com demência e seus cuidadores.
  5. Envolver as pessoas com demência nas suas comunidades locais.
  6. Apoiar e educar cuidadores informais e pagos.
  7. Melhorar a qualidade dos cuidados em casa e em casas de repouso.
  8. Melhorar o treinamento em demência dos médicos que prestam cuidados básicos de saúde.
  9. Invocar os governos a criarem planos nacionais do mal de Alzheimer.
  10. Aumentar a pesquisa sobre como lidar com o estigma.

Sobre a Alzheimer's Disease International
A ADI é uma federação internacional com 78 associações de Alzheimer em todo o mundo, e possui relações oficiais com a Organização Mundial da Saúde. A visão da ADI é uma melhor qualidade de vida para pessoas com demência e suas famílias no mundo todo. A ADI acredita que a chave para vencer a batalha contra a demência está em uma combinação única de soluções globais e conhecimento local. Assim, trabalha localmente, ao habilitar as associações de Alzheimer para que promovam e ofereçam cuidados e apoio a pessoas com demência e seus cuidadores, ao mesmo tempo em que trabalha globalmente para chamar a atenção para a demência e fazer campanhas pela mudança nas políticas por parte dos governos.
A distribuição do Relatório Mundial sobre Alzheimer 2012 foi possibilitado pela Nutricia Advanced Medical Nutrition, uma divisão especializada de cuidados com a saúde da empresa de alimentos Danone.
FONTE Alzheimer's Disease International (ADI) > baseado em http://www.alz.co.uk/research/world-report-2012

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