Aroldo Tourinho pede socorro à sociedade civil: Crise é discutida por empresários e entidades de classe: "
Vanelle Oliveira
Repórter
"Ajude-nos a dar saúde". Estas foram as palavras do superintendente do hospital Aroldo Tourinho, Alexandre Ramos, durante reunião da diretoria da instituição com empresários e representantes de entidades de classe, realizada na última terça-feira (19) na sede da Sociedade Rural. Na pauta de discussões, a dificuldade vivenciada pela instituição, que possui uma dívida de 14 milhões, é um convite à sociedade, à imprensa e a deputados da região para se juntar ao hospital e ajudá-lo no retorno completo de suas atividades médico-hospitalares.
De acordo com Alexandre a tentativa do hospital é buscar todos os tipos de apoio para que a entidade volte a funcionar o quanto antes.
- Nós precisamos que a comunidade nos ajude a mobilizar o setor público neste período de dificuldades - diz.
O déficit anual do hospital, que vai entre R$ 1,5 a R$ 1,8 milhão, foi lembrado pela diretoria como uma das principais causas das dificuldades enfrentadas no momento, juntamente com a falta de repasses do município referentes ao funcionamento do pronto socorro e a baixa remuneração da tabela do SUS.
A fim de superar a má fase, a administração do hospital e a sociedade civil organizaram uma comissão para encontrar o governador Anastasia, o secretário de Estado da Saúde, Antônio Jorge, para solicitar que a instituição seja credenciada com pronto socorro que possa atender traumas nível 2 ou ser a porta de entrada para tratamento de acidente vascular cerebral, que permitirá uma melhor remuneração à entidade.
Além disso, a comissão vai se reunir com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para buscar alternativas de apoio ao hospital para que ele retome suas atividades normais e volte a funcionar com sua capacidade total. O hospital Aroldo Tourinho, tem 230 leitos, 660 funcionários e 200 médicos em seu corpo clinico realiza procedimentos e cirurgias de alta complexidade para pacientes de Montes Claros e Norte de Minas, sendo 75% através do Sistema Único de Saúde, sem qualquer custo para os pacientes.
A expectativa da instituição parece estar um pouco melhor do que na semana passada, quando cogitaram o encerramento das atividades. Agora, o hospital já espera que a maternidade seja restabelecida ainda no mês de maio, com a Rede Cegonha, programa da presidenta Dilma para dar atendimento integral a gestantes e bebês, com o objetivo de combater práticas que acabam influenciando para as altas taxas de mortalidade materna e infantil.
Representando a faculdade de medicina da Funorte, o empresário Ruy Muniz se colocou à disposição para ajudar a reverter a situação do hospital.
- O Aroldo Tourinho é só um reflexo da má gestão do governo municipal que ficou meses sem repassar o recurso de R$ 180 mil que, acumulado, fez muita diferença para o hospital. O atual modelo de saúde de Montes Claros precisa ser mudado com mais equipes de PSF, Programa de Saúde da Família, para atender a população. Isso vai desafogar a demanda nos hospitais, deixando para eles somente casos que necessitem realmente de atendimento hospitalar como cirurgias e outras especialidades.
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Vanelle Oliveira
Repórter
"Ajude-nos a dar saúde". Estas foram as palavras do superintendente do hospital Aroldo Tourinho, Alexandre Ramos, durante reunião da diretoria da instituição com empresários e representantes de entidades de classe, realizada na última terça-feira (19) na sede da Sociedade Rural. Na pauta de discussões, a dificuldade vivenciada pela instituição, que possui uma dívida de 14 milhões, é um convite à sociedade, à imprensa e a deputados da região para se juntar ao hospital e ajudá-lo no retorno completo de suas atividades médico-hospitalares.
De acordo com Alexandre a tentativa do hospital é buscar todos os tipos de apoio para que a entidade volte a funcionar o quanto antes.
- Nós precisamos que a comunidade nos ajude a mobilizar o setor público neste período de dificuldades - diz.
O déficit anual do hospital, que vai entre R$ 1,5 a R$ 1,8 milhão, foi lembrado pela diretoria como uma das principais causas das dificuldades enfrentadas no momento, juntamente com a falta de repasses do município referentes ao funcionamento do pronto socorro e a baixa remuneração da tabela do SUS.
A fim de superar a má fase, a administração do hospital e a sociedade civil organizaram uma comissão para encontrar o governador Anastasia, o secretário de Estado da Saúde, Antônio Jorge, para solicitar que a instituição seja credenciada com pronto socorro que possa atender traumas nível 2 ou ser a porta de entrada para tratamento de acidente vascular cerebral, que permitirá uma melhor remuneração à entidade.
Além disso, a comissão vai se reunir com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para buscar alternativas de apoio ao hospital para que ele retome suas atividades normais e volte a funcionar com sua capacidade total. O hospital Aroldo Tourinho, tem 230 leitos, 660 funcionários e 200 médicos em seu corpo clinico realiza procedimentos e cirurgias de alta complexidade para pacientes de Montes Claros e Norte de Minas, sendo 75% através do Sistema Único de Saúde, sem qualquer custo para os pacientes.
A expectativa da instituição parece estar um pouco melhor do que na semana passada, quando cogitaram o encerramento das atividades. Agora, o hospital já espera que a maternidade seja restabelecida ainda no mês de maio, com a Rede Cegonha, programa da presidenta Dilma para dar atendimento integral a gestantes e bebês, com o objetivo de combater práticas que acabam influenciando para as altas taxas de mortalidade materna e infantil.
Representando a faculdade de medicina da Funorte, o empresário Ruy Muniz se colocou à disposição para ajudar a reverter a situação do hospital.
- O Aroldo Tourinho é só um reflexo da má gestão do governo municipal que ficou meses sem repassar o recurso de R$ 180 mil que, acumulado, fez muita diferença para o hospital. O atual modelo de saúde de Montes Claros precisa ser mudado com mais equipes de PSF, Programa de Saúde da Família, para atender a população. Isso vai desafogar a demanda nos hospitais, deixando para eles somente casos que necessitem realmente de atendimento hospitalar como cirurgias e outras especialidades.
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