Samu Macronorte recebe visita de técnicos e gestores da Bahia: "
Nesta segunda-feira, o Samu Macronorte recebeu a visita de técnicos da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia e dos prefeitos de Poções e Barra do Choça, que vieram conhecer a estruturação do Samu e da rede de atenção às urgências e emergências no Norte de Minas.
Ana Paula, referência técnica da Regulação da SES/BA, explica que o Estado ainda não se estruturou para atender às urgências e emergências e diante das dificuldades dos municípios de maior porte em manter a oferta de serviços proporcional à demanda, criou-a necessidade de organizar a rede de atenção, nos mesmos moldes da organizada no Norte de Minas.
- Nossa proposta é reunir os municípios do sudoeste da Bahia e organizar um consórcio nos mesmos moldes do consórcio intermunicipal de saúde da Rede de Urgências Norte (CISRUN), mas estamos com dificuldade de operacionalizar legalmente o processo. Além disso, o governo da Bahia vai iniciar a expansão do sistema de regulação, que até então só funciona em Salvador, para a região metropolitana e municípios-pólo das macrorregiões. Por isso viemos conhecer, in loco, o funcionamento da Rede de Urgências Norte, que é a primeira experiência do país neste sentido e é uma referência para todos os estados - justifica Ana Paula.
O presidente do CISRUN, Warmillon Braga, diz que essa troca de experiências entre os estados é fundamental, não só para padronizar os serviços oferecidos no país, mas, principalmente, para que as experiências exitosas possam servir de base para novos projetos.
- Cada região tem suas especificidades que precisam ser consideradas na hora de estruturar um projeto de saúde pública, principalmente no caso da rede de atenção às urgências, que envolve, inclusive, padrões culturais. Tradicionalmente, o Norte de Minas sempre trabalhou com pouco recurso e grande demanda, além das dificuldades estruturais da região, mas sempre soube canalizar essas dificuldades com união e parceria, destacando-se por seus projetos e ideias ousados e inovadores. É assim desde o movimento sanitário que deu origem ao Sistema Único de Saúde e, agora, com a Rede de Urgência, a região dá um novo salto e se torna modelo para o país. Por sermos os pioneiros nesse projeto, estamos conscientes de nossa responsabilidade em compartilhar as experiências com as outras regiões e nos sentimos honrados em fazê-lo - reconhece Warmillon Braga.
DIFICULDADES E EXPECTATIVAS
O prefeito de Poções, Luciano Mascarenhas, diz que o município recebeu uma unidade de pronto atendimento (UPA) com capacidade para atender toda a região e que está pronta para ser inaugurada, mas para isso é preciso organizar o serviço de forma que todos os municípios sejam igualmente beneficiados.
- No sudoeste da Bahia são 24 municípios e há 14 anos foi criada a Associação dos Municípios da Região Sudoeste da Bahia, a AMIRS, que sempre viabilizou as ações conjuntas. Mas para o atendimento às urgências, decidimos instituir um consórcio, que já foi formalizado legalmente. Agora estamos diante da efetivação prática. Já buscamos junto à Secretaria de estado de Saúde da Bahia as orientações, mas o Estado está com dificuldade em operacionalizar o processo para transferência de recursos. Por isso viemos buscar onde o serviço já tem tradição e experiência, que é caso do Norte de Minas. Não podemos errar. O povo baiano está contando com esse serviço - ressalta.
Oberdam Rocha Dias, prefeito de Barra do Choça, diz que na região os atendimentos de maior complexidade são realizados em Vitória da Conquista, que está sobrecarregada.
- Nossa expectativa é que com a experiência que vimos no Norte de Minas, tenhamos subsídios para negociar com a Secretaria de Estado de Saúde no sentido de credenciar o consórcio para gerenciar o serviço, assim como fez o governo de Minas, e, também, para orientar as secretarias municipais e prestadores em relação à organização da rede - planeja.
VISITA
Acompanhada dos coordenadores do SAMU, Enius Versiani, Frederico Willer e Wilhma Alves de Castro, a comitiva visitou as instalações do complexo regulador macrorregional, onde conheceu o funcionamento da central de regulação do SAMU e da central de regulação assistencial. Sinvaldo Alves Pereira, diretor do Cisrun, junto com a equipe técnica, apresentou aos visitantes os detalhes da viabilização e gerenciamento do consórcio público, mostrando o papel de cada um dos entes consorciados, além da participação do estado e da União no processo.
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Nesta segunda-feira, o Samu Macronorte recebeu a visita de técnicos da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia e dos prefeitos de Poções e Barra do Choça, que vieram conhecer a estruturação do Samu e da rede de atenção às urgências e emergências no Norte de Minas.
Ana Paula, referência técnica da Regulação da SES/BA, explica que o Estado ainda não se estruturou para atender às urgências e emergências e diante das dificuldades dos municípios de maior porte em manter a oferta de serviços proporcional à demanda, criou-a necessidade de organizar a rede de atenção, nos mesmos moldes da organizada no Norte de Minas.
- Nossa proposta é reunir os municípios do sudoeste da Bahia e organizar um consórcio nos mesmos moldes do consórcio intermunicipal de saúde da Rede de Urgências Norte (CISRUN), mas estamos com dificuldade de operacionalizar legalmente o processo. Além disso, o governo da Bahia vai iniciar a expansão do sistema de regulação, que até então só funciona em Salvador, para a região metropolitana e municípios-pólo das macrorregiões. Por isso viemos conhecer, in loco, o funcionamento da Rede de Urgências Norte, que é a primeira experiência do país neste sentido e é uma referência para todos os estados - justifica Ana Paula.
O presidente do CISRUN, Warmillon Braga, diz que essa troca de experiências entre os estados é fundamental, não só para padronizar os serviços oferecidos no país, mas, principalmente, para que as experiências exitosas possam servir de base para novos projetos.
- Cada região tem suas especificidades que precisam ser consideradas na hora de estruturar um projeto de saúde pública, principalmente no caso da rede de atenção às urgências, que envolve, inclusive, padrões culturais. Tradicionalmente, o Norte de Minas sempre trabalhou com pouco recurso e grande demanda, além das dificuldades estruturais da região, mas sempre soube canalizar essas dificuldades com união e parceria, destacando-se por seus projetos e ideias ousados e inovadores. É assim desde o movimento sanitário que deu origem ao Sistema Único de Saúde e, agora, com a Rede de Urgência, a região dá um novo salto e se torna modelo para o país. Por sermos os pioneiros nesse projeto, estamos conscientes de nossa responsabilidade em compartilhar as experiências com as outras regiões e nos sentimos honrados em fazê-lo - reconhece Warmillon Braga.
DIFICULDADES E EXPECTATIVAS
O prefeito de Poções, Luciano Mascarenhas, diz que o município recebeu uma unidade de pronto atendimento (UPA) com capacidade para atender toda a região e que está pronta para ser inaugurada, mas para isso é preciso organizar o serviço de forma que todos os municípios sejam igualmente beneficiados.
- No sudoeste da Bahia são 24 municípios e há 14 anos foi criada a Associação dos Municípios da Região Sudoeste da Bahia, a AMIRS, que sempre viabilizou as ações conjuntas. Mas para o atendimento às urgências, decidimos instituir um consórcio, que já foi formalizado legalmente. Agora estamos diante da efetivação prática. Já buscamos junto à Secretaria de estado de Saúde da Bahia as orientações, mas o Estado está com dificuldade em operacionalizar o processo para transferência de recursos. Por isso viemos buscar onde o serviço já tem tradição e experiência, que é caso do Norte de Minas. Não podemos errar. O povo baiano está contando com esse serviço - ressalta.
Oberdam Rocha Dias, prefeito de Barra do Choça, diz que na região os atendimentos de maior complexidade são realizados em Vitória da Conquista, que está sobrecarregada.
- Nossa expectativa é que com a experiência que vimos no Norte de Minas, tenhamos subsídios para negociar com a Secretaria de Estado de Saúde no sentido de credenciar o consórcio para gerenciar o serviço, assim como fez o governo de Minas, e, também, para orientar as secretarias municipais e prestadores em relação à organização da rede - planeja.
VISITA
Acompanhada dos coordenadores do SAMU, Enius Versiani, Frederico Willer e Wilhma Alves de Castro, a comitiva visitou as instalações do complexo regulador macrorregional, onde conheceu o funcionamento da central de regulação do SAMU e da central de regulação assistencial. Sinvaldo Alves Pereira, diretor do Cisrun, junto com a equipe técnica, apresentou aos visitantes os detalhes da viabilização e gerenciamento do consórcio público, mostrando o papel de cada um dos entes consorciados, além da participação do estado e da União no processo.
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