Método para variações da Glicemia: "O método usado para verificar a média de variações da glicemia, a fim de analisar a eficácia das medidas terapêutas colocadas em prática pelos portadores de diabetes, agora também pode ser útil para o diagnóstico da doenças. É o que defende a Associação Americana de diabetes (ADA), a Associação Europeia para o Estudo de Diabetes (EASD) e a federação internacional de Diabetes (IDF). A proposta foi apresentada no último Congresso Científico do ADA, realizado em junho nos Estados Unidos, e publicada na edição de julho da revista Diabetes Care.
Embora o exame de hemoglobina glicada, também é chamada de HbA1c, já venha sendo adotado por especialistas em diabetes para detectar a doença. São necessárias mais observações para confirmar o uso da HbA1c como diagnóstico.
A hemoglobina glicada sempre foi utilizada exclusivamente como objetivo de controlar diabetes. Porém, estudos recentes demonstraram que indivíduos com glicemias aparentemente normais podem apresentar alterações nos resultados do exame, significando um risco maior de desenvolverem o diabetes.
A partir da constatação, especialistas acreditaram que o teste é mais uma ferramente para diagnosticar a doença, especialmente nos casos de pré-diabetes, ou ainda, de diabetes recentes. Pois no início da doença, muitos pacientes apresentam glicemias normais e, em apenas alguns momentos do dia, como depois das refeições, são notados os picos.
Sendo assim, o exame HbA1c é um índice melhor para avaliar as variações da glicemia no sangue, e dessa forma, checar o risco de desenvolvimento de complicações crônicas do diabetes. Porém, este método ainda não foi validado para ser usado isoladamente.
Outro inconveniente da novidade é o preço. Embora boa parte dos planos de sáude ofereçam cobertura para o exame, o custo seria mais elevado para o governo - fato que poderia acarretar na indisponibilidade do teste à população brasileira.
Seja qual for o objetivo a ser atingido, o teste é feito da mesma maneira. Ou seja, tanto pacientes que investigam a presença do diabetes quanto aqueles que já são portadores da doença e querem checar as variações da glicemia passam pelo mesmo procedimento; uma coleta de sangue feita em laboratório de análises clínicas, sem a necessidade de jejum.
Os resultados do exame apontam a quantidade média de glicose na circulação sanguínea nas útimas 12 semanas. Quem não tem diabetes apresenta resultados de 4% a 6%, enquanto o pré-diabetes é apontado em indivíduos que apresentam valroes entre 6% e 6,5%. Quando os valores se igualm ou são maiores do que 6,5% o diabetes é diagnosticado.
→ Características do Exame
Material: Sangue total com EDTA
Sinônimo: Hemoglobina glicada, Glicohemoglobina, Hb A1
Volume: 5.0 mL
Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC
Coleta: Jejum não necessário. Coletar sangue total com EDTA
→ Interpretação
Uso: monitoramento de controle glicêmico diabético. A glicose liga-se de forma irreversível e não enzimática a uma série de proteínas e à hemoglobina (por rearranjo de Amadori), que se torna glicosilada. A dosagem da fração HbA1c permite a avaliação de longo prazo do controle glicêmico. O prazo avaliado é de cerca de 90 dias; níveis inferiores a 6,5% são associados a um bom controle glicêmico. A determinação de HbA1c por cromatografia líquida de alta pressão diminuiu em muito a possibilidade de interferências nos resultados.
Referência .:
* Hb SA1c : 4,5 a 6,5 %
* Hb SA1c : Hemoglobina glicosilada (forma estável)
* Hb A1a : Cadeias beta glicosilada de Hb1a
* Hb A1b : Molécula glicosilada desconhecida
* Hb F : Hemoglobina Fetal
* Hb LA1c : Hemoglobina glicosilada (forma lábil)
* Hb AO : Fração de Hemoglobina não glicosilada
Fonte:
Revista - Sabor e Vida | Por Caroline Martin
Laboratório Alvaro
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medepopers
4 de dez. de 2010
Método para variações da Glicemia
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Método para variações da Glicemia
2010-12-04T14:19:00-08:00
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Gestão Financeira do Sistema Único de Saúde: manual básico
Gestão Financeira do Sistema Único de Saúde: manual básico: "
Gestão Financeira do Sistema Único de Saúde: manual básico. 2003. 67p.
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Gestão Financeira do Sistema Único de Saúde: manual básico
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Proteção Respiratória contra Agentes Biológicos para Trabalhadores de Saúde
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Cartilha de Proteção Respiratória contra Agentes Biológicos para Trabalhadores de Saúde.
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Manual do uso do EPI
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Manual do uso do EPI
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Prontuário eletrônico: redução de mortes por erros médicos
Prontuário eletrônico: redução de mortes por erros médicos: "
Já está disponível na internet um prontuário eletrônico capaz de verificar as interações entre medicamentos e assim, evitar reações adversas nos pacientes.
Desenvolvido no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) da USP, o sistema, único disponível em português no Brasil, pode ser acessado no Portal Saúde Direta.
“O prontuário eletrônico surge como uma ferramenta que evita erros médicos causados pelas interações entre os medicamentos, aumenta o tempo destinado à conversa entre o médico e o paciente e auxilia os diagnósticos”, ressalta Paulo Celso Budri Freire, médico dermatologista e mestre em engenharia biomédica, responsável pela criação do portal.
De acordo com o Freire, a chance de interação entre medicamentos varia conforme a quantidade ingerida:
- O paciente que toma três remédios por dia tem 15% de chance de interação entre eles;
- Para aqueles que precisam de seis medicamentos, a porcentagem sobe para 80%;
- Já com oito, a interação entre os remédios é certa, 100%.
O médico informa que existem 155 mil interações possíveis, em diferentes graus: leve, moderada ou grave. A leve e moderada podem causar problemas renais, hepáticos e intoxicação. Já na grave, o paciente deve ser internado e há risco de morte.
Como funciona o portal
Ao escrever o nome comercial do medicamento no prontuário eletrônico, o software automaticamente decompõe sua fórmula química e cruza com dados dos outros remédios que o paciente deverá tomar. Desta forma, verifica as possíveis interações entre eles.
A plataforma possui mais de 1.000 protocolos de tratamento e um banco de dados de medicamentos com 11 mil produtos. A proposta é auxiliar os médicos nos tratamentos das mais diversas doenças ou necessidades específicas dos pacientes, como a prescrição de antibióticos para grávidas.
As consultas no site são gratuitas para pessoas físicas (médicos). As empresas jurídicas (clínicas e hospitais) devem pagar apenas uma taxa de administração. Com apenas quatro meses, o portal já possui dois mil médicos cadastrados, em mais de 170 cidades brasileiras,e conta com mais de 3 mil acessos/mês.
O site possui sistema de segurança e confidencialidade de dados.
Você entende as receitas médicas?
Estimativas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que:
- Cerca de 40% dos pacientes não entendem as prescrições médicas;
- Aproximadamente 60% das prescrições contêm erros que se referem à dosagem, tempo de uso, nomes de remédios ou má grafia;
- Os erros médicos relacionados às prescrições representam 24 mil mortes por ano no Brasil, isso sem levar em consideração a automedicação e o uso de fitoterápicos no País.
Utilidade pública
Com o aumento do uso do portal, é possível ainda monitorar a incidência de doenças no País por intermédio do Código Internacional de Doenças (CID-10) que os médicos utilizam no Prontuário Eletrônico.
Qualquer doença crônica, infecciosa e de notificação obrigatória pode ser detectada instantaneamente em qualquer município brasileiro, um auxilio para o Ministério da Saúde no planejamento das ações de combate às epidemias.
Evolução
Em breve, o site também poderá indicar para o médico qual é o medicamento que melhor atende o paciente de acordo com seu diagnóstico, idade, sexo e antecedentes, além de sua capacidade financeira.
“Ao escrever no prontuário eletrônico o diagnóstico, o software fornecerá uma lista de medicamentos indicados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Protocolos Clínicos, além do preço de mercado para o tratamento e os exames laboratoriais necessários”, exemplifica Paulo Celso Freire.
Por fim, a expectativa é que o portal ainda ajude os profissionais em prescrições para pacientes com intolerância de remédios, além de funcionar como uma espécie de “médico-localizador”, orientando o paciente na busca do médico especialista mais próximo de sua residência.
"
Já está disponível na internet um prontuário eletrônico capaz de verificar as interações entre medicamentos e assim, evitar reações adversas nos pacientes.
Desenvolvido no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) da USP, o sistema, único disponível em português no Brasil, pode ser acessado no Portal Saúde Direta.
“O prontuário eletrônico surge como uma ferramenta que evita erros médicos causados pelas interações entre os medicamentos, aumenta o tempo destinado à conversa entre o médico e o paciente e auxilia os diagnósticos”, ressalta Paulo Celso Budri Freire, médico dermatologista e mestre em engenharia biomédica, responsável pela criação do portal.
De acordo com o Freire, a chance de interação entre medicamentos varia conforme a quantidade ingerida:
- O paciente que toma três remédios por dia tem 15% de chance de interação entre eles;
- Para aqueles que precisam de seis medicamentos, a porcentagem sobe para 80%;
- Já com oito, a interação entre os remédios é certa, 100%.
O médico informa que existem 155 mil interações possíveis, em diferentes graus: leve, moderada ou grave. A leve e moderada podem causar problemas renais, hepáticos e intoxicação. Já na grave, o paciente deve ser internado e há risco de morte.
Como funciona o portal
Ao escrever o nome comercial do medicamento no prontuário eletrônico, o software automaticamente decompõe sua fórmula química e cruza com dados dos outros remédios que o paciente deverá tomar. Desta forma, verifica as possíveis interações entre eles.
A plataforma possui mais de 1.000 protocolos de tratamento e um banco de dados de medicamentos com 11 mil produtos. A proposta é auxiliar os médicos nos tratamentos das mais diversas doenças ou necessidades específicas dos pacientes, como a prescrição de antibióticos para grávidas.
As consultas no site são gratuitas para pessoas físicas (médicos). As empresas jurídicas (clínicas e hospitais) devem pagar apenas uma taxa de administração. Com apenas quatro meses, o portal já possui dois mil médicos cadastrados, em mais de 170 cidades brasileiras,e conta com mais de 3 mil acessos/mês.
O site possui sistema de segurança e confidencialidade de dados.
Você entende as receitas médicas?
Estimativas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que:
- Cerca de 40% dos pacientes não entendem as prescrições médicas;
- Aproximadamente 60% das prescrições contêm erros que se referem à dosagem, tempo de uso, nomes de remédios ou má grafia;
- Os erros médicos relacionados às prescrições representam 24 mil mortes por ano no Brasil, isso sem levar em consideração a automedicação e o uso de fitoterápicos no País.
Utilidade pública
Com o aumento do uso do portal, é possível ainda monitorar a incidência de doenças no País por intermédio do Código Internacional de Doenças (CID-10) que os médicos utilizam no Prontuário Eletrônico.
Qualquer doença crônica, infecciosa e de notificação obrigatória pode ser detectada instantaneamente em qualquer município brasileiro, um auxilio para o Ministério da Saúde no planejamento das ações de combate às epidemias.
Evolução
Em breve, o site também poderá indicar para o médico qual é o medicamento que melhor atende o paciente de acordo com seu diagnóstico, idade, sexo e antecedentes, além de sua capacidade financeira.
“Ao escrever no prontuário eletrônico o diagnóstico, o software fornecerá uma lista de medicamentos indicados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Protocolos Clínicos, além do preço de mercado para o tratamento e os exames laboratoriais necessários”, exemplifica Paulo Celso Freire.
Por fim, a expectativa é que o portal ainda ajude os profissionais em prescrições para pacientes com intolerância de remédios, além de funcionar como uma espécie de “médico-localizador”, orientando o paciente na busca do médico especialista mais próximo de sua residência.
* Com informações da Agência USP.
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Prontuário eletrônico: redução de mortes por erros médicos
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Vigitel Brasil 2009
Vigitel Brasil 2009: "
Vigitel Brasil 2009: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas, 2010. 152p.
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Vigitel Brasil 2009
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cateterismo cardíaco ,angioplastia e colocação de stent
CATETERISMO CARDÍACO | ANGIOPLASTIA | STENT
Neste texto vamos abordar uma das principais armas no diagnóstico e tratamento das doenças coronarianas: o cateterismo cardíaco, a angioplastia e a colocação de um stent.
Introdução
A doença isquêmica cardíaca é causada por uma obstrução de uma ou mais artérias coronárias, impedindo o fluxo adequado de sangue para o músculo cardíaco, chamado de miocárdio. Como qualquer tecido do nosso corpo, o miocárdio quando privado de seu suprimento de sangue entra em isquemia e pode sofrer necrose, caracterizando o infarto do miocárdio. Como o mecanismo básico desta doença é uma obstrução da artéria coronária, o tratamento consiste em desobstrui-la o mais rápido possível, impedindo que uma isquemia se torne um infarto. No textoINFARTO DO MIOCÁRDIO | Causas e prevenção nós explicamos com detalhes todo esse processo.
Para tornar a aprendizagem sobre a doença isquêmica cardíaca mais completa, sugerimos também a leitura dos nossos outros textos sobre doença coronariana, onde abordamos com detalhes os sintomas, causas e prevenção da angina e do infarto. Nos textos abaixo explicamos os conceitos básicos como angina, isquemia, trombose, necrose e infarto:
- INFARTO DO MIOCÁRDIO E ANGINA | Sintomas
- DOR NO PEITO | Causas e sintomas
- INFARTO EM JOVENS | Causas
- INFARTO FULMINANTE | Causas e sintomas
Existem 3 tipos de tratamento para os pacientes com angina causada pela obstrução das artérias coronarianas: tratamento clínico com drogas, cirurgia de bypass cardíaco (a famosa ponte de safena) e a angioplastia. As duas primeiras opções de tratamento serão explicadas em textos a parte, por ora, focaremos no cateterismo cardíaco e na angioplastia.
O que é cateterismo cardíaco? O que é coronariografia?
Começaremos pelo cateterismo cardíaco, também conhecido como coronariografia ou angiografia coronariana.Vamos usar figuras e vídeos para tornar a explicação mais simples.
O cateterismo cardíaco é uma angiografia, um exame radiológico onde podemos analisar os vasos sanguíneos. A teoria do exame é simples:
Cateterismo cardíaco (clique para ampliar) |
1- Escolhemos um vaso a ser estudado, por exemplo, as artérias coronárias.
2- Através de uma punção da artéria femoral (que fica na coxa) introduzimos um longo cateter que sobe pela artéria aorta até chegar ao coração, no ponto onde nascem as artérias coronárias.
3- Através deste cateter administra-se seguidamente pequenos volumes de contraste venoso radiopaco fazendo com que o mesmo, ao passar pelas coronárias, "pinte-as" de modo a torná-las visíveis através de um exame de raio X. Ao invés de uma radiografia simples, na coronariografia, obtemos várias imagens seguidas, fazendo um filme de toda a passagem do contraste pelas artérias.
Vejam o vídeo abaixo para melhor entenderem a explicação. Neste filme é possível ver o contraste sendo administrado pelo cateter diretamente nas artérias coronárias. São 4 administrações seguidas apresentadas neste curto vídeo.
Se uma das artérias estiver com seu interior preenchido por placas de colesterol que obstruam a passagem de sangue, elas também estarão obstruindo a passagem do contraste, sendo isto facilmente perceptível durante a angiografia, como pode ser visto na imagem ao lado. A seta mostra o local exato onde há uma obstrução do vaso. Reparem que o ponto da obstrução quase não apresenta contraste em seu interior.
A coronariografia é atualmente o melhor método para o diagnóstico das obstruções das artérias coronárias.
Uma vez realizada a coronariografia, podemos decidir que estratégia adotaremos com o paciente. Se os vasos estiverem sem sinais de obstrução, o exame termina e o cateter é retirado; se a angiografia apontar lesões obstrutivas das coronárias, torna-se necessário desobstrui-las. Se as lesões forem muito graves e múltiplas, a alternativa é a cirurgia de bypass. Se apenas um, ou no máximo dois ramos das coronárias estiverem doentes, é possível realizar a angioplastia das mesmas.
O que é angioplastia?
Angioplastia por balão (clique para ampliar) |
Angioplastia por balão (clique para ampliar) |
Reparem na imagem à esquerda mostrando uma coronariografia feita antes da angioplastia por balão e outra feita depois da angioplastia. Note que antes havia uma falha no enchimento da artéria pelo contraste, indicando uma obstrução do fluxo sanguíneo. Após a destruição da placa pelo balão, o contraste passou a seguir o seu caminho sem restrições.
O termo cateterismo cardíaco engloba 2 procedimentos diferentes: o cateterismo para diagnóstico, que é a simples coronariografia, e o cateterismo terapêutico, que inclui a angioplastia. Quando o paciente apenas diz que fez um cateterismo cardíaco, é preciso completar a informação para que possamos saber exatamente que tipo de procedimento ele foi submetido.
A angioplastia por balão apresenta ótimos resultados a curto prazo, com altas taxas de restabelecimento do fluxo sanguíneo. Porém, a médio/longo prazo a reobstrução da artéria coronária é muito comum. Por isso, além da angioplastia com balão, um procedimento adicional é necessário para se assegurar uma patência prolongada das coronárias: a implantação de um stent.
O que é angioplastia com stent?
Este texto está em construção. Conclusão prevista para 04.12.2010
Leia mais: http://www.mdsaude.com/2010/12/cateterismo-cardiaco-angioplastia-stent.html#ixzz17AP5YOFT
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Lázaro
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cateterismo cardíaco ,angioplastia e colocação de stent
2010-12-04T09:57:00-08:00
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Pra saber realmente "o que querem as mulheres" [Você que é biólogo...]
Pra saber realmente "o que querem as mulheres" [Você que é biólogo...]: "
"
Abri o jornal, não pra saber sobre a guerra contra o tráfico de drogas no Rio, mas para procurar propaganda de colchões. Você sabia que pode comprar um colchão excelente em São Paulo, com frete grátis, pela metade do preço do mesmo colchão no Rio? Vi essa propaganda na revista do Globo semanas atrás e fui procurar de novo.
Mas não é disso que eu quero falar. Com eu tinha visto a propaganda do colchão em uma revista do Globo fui olhar o caderno Zona Sul, que era revista do dia no jornal. E nem precisei folhear para me deparar com a grande bobagem que era a reportagem da capa: 'Palavra Feminina'.
A reboque da pouco-séria mini-série que a Globo está transmitindo, a revista perguntava a várias mulheres da Zona Sul, o que elas queriam.
Não é só que os depoimentos fossem banais, do tipo que Miss daria em concurso, como:
'Dinheiro no bolso e bumbum sem celulite' ou 'Equilíbrio espiritual, mental e físico' ou ainda, 'Independência financeira, sucesso profissional e amor'. É que toda essa idéia por trás de 'o que é que as mulheres querem, é furada.
Explico o porquê. Primeiro, o que as mulheres realmente querem, é que ninguém saiba o que elas querem.
Esqueçam os poderes sobrenaturais do Mel Gibson, ou o talento literário do Jack Nicholson, esqueçam também, por favor, o seriado da Globo. Os estudos de psicologia evolutiva tem mostrado que o a confusão é a principal estratégia das mulheres para avaliar a dedicação dos homens. Quanto mais ele tentar, e quanto menos conseguir, e quanto mais ele continuar tentando, mais interessante ele se torna.
Autores como Robin Baker mostraram que até mesmo a variedade da morfologia feminina, que é o nome científico para o formato do clitóris, é importante para gerar essa confusão nos homens. Isso porque o tamanho e a forma do clitóris, associado a outros fatores, está relacionado com a capacidade das mulheres de alcançarem o orgasmo. Os especialistas classificam o orgasmo feminino em 3 tipos. Aquele obtido sem nenhuma estimulação (os orgasmos noturnos que acontecem, por exemplo, nos sonhos), com estimulação direta do clitóris (que elas alcançam com a masturbação) e o orgasmo vaginal (alcançado apenas com a penetração do pênis). Um pequeno percentual de mulheres, em torno de 5%, não só consegue alcançar o orgasmo em qualquer uma das 3 modalidades, como é capaz de alcançar sempre. Até múltiplas vezes. Outros pequenos percentual, outros 5%, coitadas, nunca, de forma alguma, alcançam o orgasmo. E existe todo o tipo de percentuais entre umas e outras.
Essas distribuição de tipos e formas, entre afortunadas e pobres coitadas, tem apenas um objetivo: impedir que um homem consiga determinar (e aprender), de forma genérica, o que deixa uma mulher satisfeita. Assim, cada mulher que um homem encontra deveria ser um novo desafio para ele. Pode até ser que ele acerte de cara usando o que já aprendeu, mas se quiser mesmo ter sucesso, vai ter que começar do zero aprendendo como fazer 'aquela' mulher alcançar o orgasmo. E essa dedicação (ou não) é um fator importantíssimo para diferenciá-lo de outros homens.
Não é só que as mulheres não sabem o que querem. Elas foram preparadas pela seleção natural para não saberem.
Acabei me estendendo na primeira razão, mas quem não gosta de falar de clitóris e orgasmo feminino?
A segunda razão é mais simples. E talvez por isso, mais poderosa. A verdade é que, tantas vezes, ninguém sabe o que quer.
Isso ficou claro na interessantíssima palestra de Malcolm Gladwell no TED: 'O que podemos aprender com o molho de tomate?'
Ele fala sobre um estatístico, especialista em pesquisas de opinião, que trabalhou para (e revolucionou) a indústria de alimentos nos EUA. A diferença do cara foi que ele resolveu fazer pesquisas de opinião SEM PERGUNTAR para as pessoas qual era a opinião delas. Ele pediu para um monte de cozinheiros prepararem molho de tomate de todas as maneiras que pudessem imaginar, e descobriu por experimentação, que 1/3 dos entrevistado preferiam o molho extra-suculento. Antes, perguntavam as pessoas: 'O que você espera em um molho de tomate?' e a resposta era sempre boba, como:
'Queremos amor, no amplo sentido da palavra'
Eis o que Malcolm disse:
'O pressuposto número um da indústria de alimentos, era que o caminho para descobrir o que as pessoas queriam comer - o que as faria felizes - era perguntar-lhes. E durante anos e anos e anos e anos (...) colocaram todos vocês sentados e perguntavam: 'O que você quer em um molho de tomate? Diga-nos o que você quer em um molho de tomate?' E (...) em 20, 30 anos, ninguém, nunca, disse que queria extra-grosso. Ainda que, pelas estatística, pelo menos um terço deles, no fundo de seus corações, realmente quisesse um molho extra-suculento. As pessoas não sabem o que querem! 'A mente não sabe o que a língua quer.' É um mistério! E um passo extremamente importante na compreensão nossos próprios desejos e gostos é perceber que nem sempre podemos explicar o que, no fundo, realmente queremos.'
Aprender isso não é, infelizmente, o caminho para compreender o que querem as mulheres. Mas sim o caminho para uma compreensão maior, a de que dificilmente poderemos satisfazer os outros, simplesmente, porque eles não sabem o que os satisfaz.
De alguma forma, acho que isso pode salvar nossas vidas, mais do que ficar em casa com medo de arrastão com hora marcada.
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A reboque da pouco-séria mini-série que a Globo está transmitindo, a revista perguntava a várias mulheres da Zona Sul, o que elas queriam.
Não é só que os depoimentos fossem banais, do tipo que Miss daria em concurso, como:
'Dinheiro no bolso e bumbum sem celulite' ou 'Equilíbrio espiritual, mental e físico' ou ainda, 'Independência financeira, sucesso profissional e amor'. É que toda essa idéia por trás de 'o que é que as mulheres querem, é furada.
Explico o porquê. Primeiro, o que as mulheres realmente querem, é que ninguém saiba o que elas querem.
Esqueçam os poderes sobrenaturais do Mel Gibson, ou o talento literário do Jack Nicholson, esqueçam também, por favor, o seriado da Globo. Os estudos de psicologia evolutiva tem mostrado que o a confusão é a principal estratégia das mulheres para avaliar a dedicação dos homens. Quanto mais ele tentar, e quanto menos conseguir, e quanto mais ele continuar tentando, mais interessante ele se torna.
Autores como Robin Baker mostraram que até mesmo a variedade da morfologia feminina, que é o nome científico para o formato do clitóris, é importante para gerar essa confusão nos homens. Isso porque o tamanho e a forma do clitóris, associado a outros fatores, está relacionado com a capacidade das mulheres de alcançarem o orgasmo. Os especialistas classificam o orgasmo feminino em 3 tipos. Aquele obtido sem nenhuma estimulação (os orgasmos noturnos que acontecem, por exemplo, nos sonhos), com estimulação direta do clitóris (que elas alcançam com a masturbação) e o orgasmo vaginal (alcançado apenas com a penetração do pênis). Um pequeno percentual de mulheres, em torno de 5%, não só consegue alcançar o orgasmo em qualquer uma das 3 modalidades, como é capaz de alcançar sempre. Até múltiplas vezes. Outros pequenos percentual, outros 5%, coitadas, nunca, de forma alguma, alcançam o orgasmo. E existe todo o tipo de percentuais entre umas e outras.
Essas distribuição de tipos e formas, entre afortunadas e pobres coitadas, tem apenas um objetivo: impedir que um homem consiga determinar (e aprender), de forma genérica, o que deixa uma mulher satisfeita. Assim, cada mulher que um homem encontra deveria ser um novo desafio para ele. Pode até ser que ele acerte de cara usando o que já aprendeu, mas se quiser mesmo ter sucesso, vai ter que começar do zero aprendendo como fazer 'aquela' mulher alcançar o orgasmo. E essa dedicação (ou não) é um fator importantíssimo para diferenciá-lo de outros homens.
Não é só que as mulheres não sabem o que querem. Elas foram preparadas pela seleção natural para não saberem.
Acabei me estendendo na primeira razão, mas quem não gosta de falar de clitóris e orgasmo feminino?
A segunda razão é mais simples. E talvez por isso, mais poderosa. A verdade é que, tantas vezes, ninguém sabe o que quer.
Isso ficou claro na interessantíssima palestra de Malcolm Gladwell no TED: 'O que podemos aprender com o molho de tomate?'
Ele fala sobre um estatístico, especialista em pesquisas de opinião, que trabalhou para (e revolucionou) a indústria de alimentos nos EUA. A diferença do cara foi que ele resolveu fazer pesquisas de opinião SEM PERGUNTAR para as pessoas qual era a opinião delas. Ele pediu para um monte de cozinheiros prepararem molho de tomate de todas as maneiras que pudessem imaginar, e descobriu por experimentação, que 1/3 dos entrevistado preferiam o molho extra-suculento. Antes, perguntavam as pessoas: 'O que você espera em um molho de tomate?' e a resposta era sempre boba, como:
'Queremos amor, no amplo sentido da palavra'
Eis o que Malcolm disse:
'O pressuposto número um da indústria de alimentos, era que o caminho para descobrir o que as pessoas queriam comer - o que as faria felizes - era perguntar-lhes. E durante anos e anos e anos e anos (...) colocaram todos vocês sentados e perguntavam: 'O que você quer em um molho de tomate? Diga-nos o que você quer em um molho de tomate?' E (...) em 20, 30 anos, ninguém, nunca, disse que queria extra-grosso. Ainda que, pelas estatística, pelo menos um terço deles, no fundo de seus corações, realmente quisesse um molho extra-suculento. As pessoas não sabem o que querem! 'A mente não sabe o que a língua quer.' É um mistério! E um passo extremamente importante na compreensão nossos próprios desejos e gostos é perceber que nem sempre podemos explicar o que, no fundo, realmente queremos.'
Aprender isso não é, infelizmente, o caminho para compreender o que querem as mulheres. Mas sim o caminho para uma compreensão maior, a de que dificilmente poderemos satisfazer os outros, simplesmente, porque eles não sabem o que os satisfaz.
De alguma forma, acho que isso pode salvar nossas vidas, mais do que ficar em casa com medo de arrastão com hora marcada.
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Lázaro
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05:42
Pra saber realmente "o que querem as mulheres" [Você que é biólogo...]
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Lázaro
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