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27 de fev. de 2011

Test Drive do Alert – Parte 3 – Entrada de Dados

Test Drive do Alert – Parte 3 – Entrada de Dados: "
Fábio Castro

O segundo ícone na barra de ferramenta superior é o Histórico. Clicando no ícone aparece uma barra de ferramentas a esquerda com opções para visualização e entrada de vários tipos de dados. A tela está padronizada para mostrar inicialmente um Resumo dos contatos com o serviço, Lista de Problemas, Alertas, Lista de Exames e Medicações de uso crônico.



Os contatos podem ser vistos na forma de linha do tempo com a opção de visualização por ano, mês, semanas e dias. Os contatos planejados mostram as consultas marcadas e exames clínicos a serem realizados.



No painel de ferramentas a esquerda é possível visualizar os mesmos itens das ferramentas disponíveis no SOAP de forma mais detalhada e entrar novos dados. O próximo item são os dados de Antecedentes e Alergias. Na barra de ferramentas inferior tem um símbolo para entrar os dados. A interface abaixo mostra o símbolo colado na tela, marcado em azul, que aparece depois da escolha.



A opção “Antecedentes” abre uma nova barra de ferramentas a esquerda com mais itens. As ferramentas de entrada de dados vitais e diagramas corporais já foram comentados no SOAP. Na opção Hábitos é possível entrar dados estruturados e não estruturados sobre os vícios do paciente e sua História Pregressa. Se o Alert tivesse uma lista de problemas sempre visível estes dados poderiam ser mostrados como problemas inativos.





O paciente que visualizei não tinha nenhum diagnóstico na opção Diagnósticos Anteriores. Imagino que se o dado vier do módulo de “Problemas” irá acontecer uma repetição de diagnósticos como Asma, Hipertensão etc, com a tela ficando difícil de ver. Seria mais simples colocar o diagnóstico uma vez só e indicar na planilha a data dos novos encontros sobre este problema.



Nos Instrumentos de Avaliação existe a opção de usar instrumentos de avaliação de risco. Pode ser avaliação de risco para Hipertensão e Diabetes e Avaliação Funcional como Escala de Breden, Morsee Karnofsky (era o que estava disponível). Boa parte das doenças tem uma classificação de risco e o SOAP por problemas poderia ser uma ótima opção para criar um filtro para classificação.





As funções relacionadas com a Gestação e Desenvolvimento Infantil parecem fora do contexto pois abri o prontuário de um homem adulto. São módulos que deveriam estar desabilitados a não ser que os dados de desenvolvimento infantil do paciente tenham sido preenchidos 20 anos atrás ou estejam disponíveis para serem entrados no momento atual.





A ferramenta “Histórico” me parece confusa. São dados que poderiam estar sendo entrados na consulta atual. Por exemplo, o tabagismo é um problema que deve ser avaliado na APS. Os dados poderiam estar sendo entrados no SOAP e não só nos antecedentes que serviria mais para descrever um ex tabagista. O mesmo serve para as alergias. O médico poderia estar descrevendo um episódio de alergia recente e não um episódio anterior. Então o programa deveria deixar claro que estou entrando a data de problema antigo.

O Alert tem muitas ferramentas para a equipe de Enfermagem. Com não é a minha área eu não dei muita atenção. O módulo de Vacina parece ser bem útil.



Lista de Problemas

A tela de Problemas disponibiliza várias tabelas e codificações. A mais conhecida é o CID 10 e a preconizada para a APS é o CIAP2. Escolhendo um código fica disponível as subcategorias. Eu uso um arquivo para pesquisa do CID que tem opção de procurar por letras (A, B, C etc), separando cada especialidade, e depois por número. A ferramenta ficaria ainda mais interessante com um filtro para os códigos do CID mais usados na APS. O programa poderia até perceber as letras mais usadas pelo especialidade do profissional e a deixar como default. Um obstetra usa muito a letra Z de 30 a 39. Então aparece a letra, depois os primeiros números. Basta clicar para aparecer o terceiro número. A descrição da Wikipédia está bem prática

A codificação do CIAP é fácil de introduzir. O CIAP se baseia no fato de apenas 30 diagnósticos representarem 50% dos atendimentos em APS. São algumas centenas para cobrir a maior parte das doenças e são doenças com prevalência maior que 1/1000 na população. São doenças comuns que podem ser tratadas na APS. Para o resto é usado o CID.

Tentei procurar e não achei uma opção de “repetir diagnóstico”. Serviria para indicar que é um novo Encontro ou Episódio. É uma forma simples de entrar um código sem ter que fazer busca sendo muito usado em atendimento de doenças crônicas.



CID 10 na Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_códigos_da_CID-10)

Test Drive do Alert – Parte 1

Test Drive do Alert – Parte 2
fonte:http://infomedpsf.wordpress.com/2011/02/07/test-drive-do-alert-parte-3-entrada-de-dados/

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