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30 de ago. de 2011

Residência Hilton Rocha/Funorte é referência em adaptação de lentes de contato

Residência Hilton Rocha/Funorte é referência em adaptação de lentes de contato:
Os médicos residentes em oftalmologia da Fundação Hilton Rocha/Funorte estão comemorando. A Fundação acaba de se transformar no primeiro Centro de Referência do país em capacitação profissional na adaptação de lentes de contato. A instituição do Pólo de Ensino Presencial é uma parceria da Hilton Rocha/Funorte com a Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria - SOBLEC, que através do projeto Cléber Godinho, fez a doação de um consultório completo, com equipamentos de primeira.

O projeto idealizado pelo Dr. Cléber Godinho, um mais renomados profissionais da área no Brasil, visa ampliar a adaptação de lente de contato para toda residência oftalmológica brasileira, com a criação de centros regionais de ensino, ao qual os residentes de oftalmologia tenham acesso às técnicas para a correta utilização das diversas lentes. O Instituto Soblec de Educação pretende com o projeto, ampliar o ensino, formar profissionais ainda mais capacitados ao final das residências e ainda melhorar a saúde ocular da população. De acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente no país apenas 5% das pessoas que apresentam alguma deficiência visual fazem uso da lente de contato e os outros 95% ainda são adeptas dos óculos. O projeto vem para mudar esses números, mostrando à população os benefícios de se utilizar as lentes de contato ao invés dos óculos, já que as lentes são mais confortáveis e esteticamente melhores.



FUNDAÇÃO HILTON ROCHA

A escolha da Fundação Hilton Rocha/Funorte como primeiro pólo, se deve ao centenário do professor Hilton Rocha e também ao fato da Fundação ser uma referência nacional na formação de médicos oftalmologistas. Com o novo consultório a Fundação formará profissionais ainda mais capacitados, que já sairão da residência com a formação adequada em relação à adaptação de lentes de contato. Anteriormente e em outras instituições que oferecem a residência, geralmente, os residentes se especializam em oftalmologia sem a qualificação necessária da área do uso das lentes. Essa qualificação só é obtida em cursos especiais, fora da residência, oferecidos pela própria Soblec.

Para o presidente da Fundação Hilton Rocha/Funorte, professor Ruy Muniz, a parceria com a Sooblec vai viabilizar a formação de profissionais mais completos.

-Os novos profissionais formados pela Hilton Rocha, incluindo ai os nossos 30 residentes atuais, já sairão plenamente capacitados no quesito adaptação de lentes e isso, significa mais saúde para a nossa população. E é esse o nosso trabalho e o nosso objetivo, formar e aprimorar profissionais para garantir a qualidade de vida das pessoas, afirma.

A diretora geral das Faculdades Unidas do Norte de Minas (Funorte), Tânia Raquel Muniz, salienta que a residência da Fundação Hilton Rocha vai ficar ainda mais qualificada com a parceria.

-A Funorte sempre primou pela excelência dos seus cursos de graduação e pós-graduação. A residência de oftalmologia da Funorte, com esta parceria com Soblec, se transforma em uma residência de referência nacional, frisa.



CAPACITAÇÃO

Além de capacitar seus residentes, a Fundação Hilton Rocha/Funorte vai oferecer cursos aos oftalmologistas que queiram aprimorar seus conhecimentos na adaptação de lentes de contato ou queiram reciclar seus conhecimentos.

De acordo com a diretora da Fundação Hilton Rocha/Funorte, Ariadna Muniz, esse é o grande mérito da parceria com a Soblec, ampliar a formação dos oftalmologistas de Minas Gerais e de outros estados. Ela salienta ainda, que a parceria com a SOBLEC é o reconhecimento e o retorno do árduo trabalho de reconstrução da Fundação e o coroamento do trabalho tão brilhantemente desenvolvido pelo professor Hilton Rocha, que completaria cem anos.

-Agradecemos ao professor Cléber Godinho por este presente. O projeto mostra o quanto a Soblec se preocupa em capacitar, treinar e reciclar os oftalmologistas, o que por conseqüência mostra o respeito da Sociedade para com a população, enfatiza.

Participaram da assinatura da parceria o coordenador do projeto, doutor Cléber Godinho, a presidente da Soblec, Tânia Schaeler, o ex-presidente da Soblec, doutor Newton Kara, o presidente da Fundação Hilton Rocha/Funorte, professor Ruy Muniz, a diretora geral da Funorte, Tânia Raquel Muniz, a diretora da Fundação Hilton Rocha/Funorte, doutora Ariadna Muniz, o ex governador de Minas Gerais e senador da República Eduardo Azeredo, o vereador Alexandre Gomes.

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As lentes de contato são usadas para fins estéticos, substituindo os óculos em casos de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia ou para mudar a cor dos olhos (gelatinosas cosméticas). As lentes de contato gelatinosas cosméticas (pintadas) são também indicadas para albinos, para pessoas que têm cicatriz aparente na córnea ou opacidade total e em casos de ausência ou perda da íris.

O uso de lentes de contato é uma forma eficiente para corrigir a visão, quando feito com cuidado e supervisão apropriados.

O exame completo do olho, a perfeita adaptação, o acompanhamento oftalmológico e a obediência às orientações recebidas são condições indispensáveis para o uso confortável e seguro das lentes de contato, a longo prazo.

Norte de Minas é modelo para rede de urgências da Bahia - Prefeitos e técnicos baianos visitam o Samu do Norte de Minas para conhecer a organização do serviço de atendimento às urgências na região

Norte de Minas é modelo para rede de urgências da Bahia - Prefeitos e técnicos baianos visitam o Samu do Norte de Minas para conhecer a organização do serviço de atendimento às urgências na região:
Nesta quarta-feira, 24/08, o Samu Macronorte recebeu uma comitiva de gestores e técnicos da saúde da Bahia que veio conhecer a organização do serviço de atendimento às urgências no Norte de Minas.

- Alguns municípios procuraram o governo do Estado buscando apoio para organizar o serviço em suas regiões e como no Norte de Minas a experiência foi subsidiada pelo Estado, vimos conhecer especialmente a forma como foram formalizados os critérios contábeis e a participação dos entes federados no processo - explica Thiago Xavier, diretor da Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Segundo Thiago, na Bahia, a rede está desenhada para funcionar em nível municipal, não regional.

- Também não existe ainda a governança. Queremos saber como é feito o gerenciamento, o custeio, a contrapartida. Vimos ao Norte de Minas buscar essas respostas - completa.

Além do diretor da Seplan, integraram a comitiva o prefeito de Barra do Choça e presidente do consórcio intermunicipal de Saúde do Sudoeste da Bahia, Oberdan Rocha Dias, e o secretário municipal de Saúde, Mário Sérgio Côrtes; o assessor governamental da Seplan, Luis Carlos Cardoso; o coordenador jurídico da União dos Municípios da Bahia (UPB), Leonardo Cerqueira Lima; o gerente do consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sertão do São Francisco (CONSTESF), Valdemar Jr; e o secretário de Saúde de Santo Antônio de Jesus, Joam Paulo Andrade Souza.

O diretor executivo do Cisrun, consórcio público que gerencia o Samu Macronorte, Bruno Pinheiro de Carvalho, junto com a equipe técnica do Samu, explicou aos visitantes como a rede foi organizada, como o consórcio público foi constituído, o papel do Comitê Gestor, a participação do governo do Estado na viabilização do serviço e a lógica do gerenciamento da Rede de Urgências Norte, que atrela economia de recursos à promoção de saúde de qualidade aos usuários do SUS.

Os anfitriões também mostraram as dificuldades vivenciadas no início da implantação do projeto e como foram sendo feitas as adequações para que essas dificuldades pudessem ser superadas.

- A predisposição do Estado em viabilizar o projeto e a receptividade, colaboração e união dos prefeitos e deputados da região foram decisivas para que a Rede desse certo. Os índices são animadores desde o começo e, de acordo com as estatísticas, já no primeiro ano da regionalização tivemos uma redução de mil mortes/ano por causas evitáveis na região - explica o diretor do Cisrun. Bruno ressalta que, diferentemente do Samu dos outros municípios brasileiros, no Norte de Minas, o serviço é subsidiado em 60% pelo Estado, 30% pela União e 10% pelos municípios, que contribuem com R$ 0,13 per capita. Samu integra 86 municípios e atende a uma população de cerca de 1,6 milhão de pessoas.

Ministério da Saúde credencia UTI do hospital Aroldo Tourinho

Ministério da Saúde credencia UTI do hospital Aroldo Tourinho:
Depois de funcionar oito meses sem credenciamento, o ministério da Saúde credenciou os 10 leitos da UTI Cardiovascular do hospital Aroldo Tourinho para atendimento pelo Sistema único de Saúde (SUS). A portaria foi assinada nesta semana pelo secretário de Assistência à Saúde, Helvécio Miranda de Magalhães Junior.

Os deputados federais Saraiva Felipe e Gabriel Guimarães, deputado estadual Paulo Guedes e o superintendente do HAT, Alexandre Pires Ramos, comemoraram o credenciamento no gabinete do ministro da Saúde, em Brasília.

O ministério da Saúde recebeu do hospital Aroldo Tourinho o projeto da nova maternidade a ser financiada com recursos da Rede Cegonha, bem como acatou a implementação do serviço de fisioterapia e plasticidade neuronal nas instalações anteriormente previstas para a hemodiálise.

O Deputado Federal Saraiva Felipe, que é presidente da Comissão de Saúde e Seguridade Social da Câmara dos Deputados, está organizado convocação do BNDES e Caixa Econômica Federal para atender demanda de repactuação de dívidas dos hospitais filantrópicos, o que poderá equacionar o endividamento que ameaça o funcionamento do hospital Aroldo Tourinho.

Estudos indicam relação entre traumatismo craniano e mal de Alzheimer


Estudos indicam relação entre
traumatismo craniano e mal de Alzheimer

AFP
Gaines Adams, NFLO Traumatismo cranioencefalico é muito prevalente e suas consequencias longo prazo podem ser ainda mais desanimadoras
                                                                                                                                               
A relação entre um traumatismo craniano e o risco de demência ainda é obscura. Enquanto alguns estudos sugerem essa possibilidade, outros não estabelecem essa relação.
Um dos estudos que indica esse caminho é o da equipe da Professora Kristine Yaffe, da Universidade da Califórnia em São Francisco, Estados Unidos. Ela analisou as fichas médicas de 281.540 veteranos americanos, com 55 anos ou mais. 
Yaffe demonstrou que o risco de desenvolver demência durante o tempo do estudo (7 anos) mais que dobrou entre os veteranos que tiveram uma lesão cerebral (15,3% contra 6,8%, em relação aos demais).
Steve Nesius/AP
Pesquisa com jogadores de futebol americano mostrou a relação entre traumatismo e um tipo de Alzheimer
As lesões cerebrais traumáticas aumentariam o risco de perturbações cognitivas e de demência, segundo dois estudos americanos apresentados nesta segunda-feira (18), em Paris, durante a Conferência Internacional da Associação Alzheimer (AAIC).

- Esses dados nos levam a pensar que o traumatismo crânio-encefálico (TCE) entre os veteranos mais velhos poderia predispô-los ao desenvolvimento de uma demência sintomática. Suscitam preocupações quanto a possíveis consequências a longo prazo entre os veteranos mais jovens.
Para os cientistas, a questão é importante, uma vez que o TCE é comum, em seguida a quedas ou acidentes de trânsito.
- O traumatismo crânio-encefálico é também considerado o ferimento típico dos conflitos no Iraque e no Afeganistão, onde diz respeito a 22% das vítimas e a 59% dos ferimentos ligados a explosões.
Vários mecanismos poderiam explicar o aumento do risco.
Segundo os cientistas, encontram-se nesse grupo placas amiloides semelhantes às presentes nos cérebros das pessoas com o mal de Alzheimer
Um outro estudo foi realizado pelo Professor Christopher Randolph (Loyola University Medical Center, Chicago) entre ex-jogadores de futebol americano.

No total, 513 membros aposentados da Associação de Jogadores da Liga Nacional de futebol responderam em 2008 a uma enquete visando, particularmente, aos problemas de memória (aí compreendido um questionário para despistar o mal de Alzheimer chamado AD8).
Um pouco mais de 35% dos que responderam (com idade média de 61 anos) apresentavam sintomas de AD8, deixando considerar uma possibilidade de demência. A título de comparação, segundo o relatório 2011 da Associação Alzheimer, 13% dos americanos com 65 anos e mais sofrem do mal.
Os cientistas usaram os dados da pesquisa para identificar os que sofriam possivelmente de perturbações leves de cognição, como problemas de memória e de linguagem. Eles descobriram que os ex-atletas eram bastante atingidos, em relação aos indivíduos que apresentavam as mesmas características sociodemográficas, mas sem passado esportivo profissional.
Segundo os pesquisadores, esses resultados, ainda considerados preliminares, reforçam a hipótese de que os traumatismos cranianos repetidos durante numerosos anos de prática de futebol americano podem acarretar uma expressão mais precoce de doenças degenerativas ligadas à idade, como o mal de Alzheimer.




adaptado de :
http://noticias.r7.com/saude/noticias/estudos-indicam-relacao-entre-traumatismo-craniano-e-mal-de-alzheimer-20110718.html

ANATOMIA DO OLHO

Afinal como é composto esse que é um dos órgãos mais complexos do corpo humano , e quais estruturas dão essa enorme capacidade de percepção que transforma a luz em imagens , cores e múltiplos detalhes que geram  êxtase e é retrato da evolução humana.

Com esse vídeo podemos ter algumas respostas e adentrar nas estruturas não vistas a olho nu.


29 de ago. de 2011

Demanda dum Pronto-Socorro: maioria casos hilários

Estudo Meus Nervos da demanda dum Pronto-Socorro: Estudo Meus Nervos da demanda dum Pronto-Socorro


post adaptado de: http://www.meusnervos.com.br/?p=914


Não é que é verdade que na maioria dos casos a classificação de urgência é falha e muitas vezes tem um caráter pessoal embutido pelo triador que se esquiva das situações capciosas!!


COMENTE, isto é um blog, não um livro



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VASECTOMIA | Cirurgia e reversão

Afinal o que é e pra que serve essa tal vasectomia !?
Como reverter e quais as complicações desta cirurgia !?

VASECTOMIA : "A vasectomia é modo mais efetivo de contracepção masculina. A vasectomia é uma cirurgia simples que resulta em esterilização permanente do homem por impedir a liberação de espermatozoides no líquido ejaculado. Neste texto vamos explicar o que é a vasectomia, como é a cirurgia de vasectomia e quais as chances de reversão.



Antes de falarmos da vasectomia, para entendermos como funciona a cirurgia, vamos dar uma olhada na anatomia do sistema reprodutivo masculino. Acompanhe o texto junto com a ilustração fornecida abaixo.






Vasectomia
Os espermatozoides são produzidos em nossos testículos e armazenados até ficarem maduros no epidídimo, um estrutura localizada na parte superior de cada testículo. O epidídimo é ligado à vesícula seminal por dois finos tubos chamados de canal deferente (ducto deferente). A vesícula seminal junto com a próstata são as responsáveis por produzir o líquido conhecido como sêmen ou esperma, que é ejaculado durante o orgasmo masculino.



A lógica da cirurgia de vasectomia é muito simples, basta causar uma interrupção no ducto deferente que os espermatozódes armazenados no epidídimo não mais conseguirão chegar à vesícula seminal. Deste modo, o esperma ejaculado passa a sair sem um único espermatozoide presente.



Como é feita a cirurgia de vasectomia?



A vasectomia é um procedimento cirúrgico tão simples que não precisa ser feito em ambiente hospitalar. O urologista faz uma pequena anestesia local na pele da bolsa escrotal e com um pequeno corte exterioriza o ducto deferente. A partir daí, basta cortá-lo e depois suturar cada uma das pontas. A cirurgia dura cerca de 15-20 minutos.




Cirurgia de vasectomia
O paciente recebe alta alguns minutos após o término do procedimento e deve se manter em repouso por dois ou três dias. Banho só após 24-48h, retorno ao trabalho após 5 dias e exercícios físicos somente após uma semana, no mínimo. É sempre seguro confirmar esses prazos com o médico que realizou a operação.



Nos dois ou três primeiros dias é possível haver dor e desconforto na região escrotal. Esta dor, entretanto costuma ser fraca e cede com analgésicos comuns.



O paciente pode voltar a ter relações sexuais após uma semana, mas neste período ainda podem haver espermatozoides viáveis no esperma. São precisos em média 20 ejaculações para se limpar todo o ducto. Após 3 meses indica-se uma avaliação do sêmen à procura de espermatozoides. Se já não houver mais nenhum, o paciente pode ser considerado estéril. A taxa de sucesso da vasectomia é de 99,8%.



Complicações da vasectomia



A vasectomia é um cirurgia simples com baixa taxa de complicações. Nos primeiros dias do pós-operatório é comum haver sangue no esperma, inchaço na bolsa escrotal e dor local.



É possível nas primeiras semanas haver através da incisão dos ductos deferentes um pequeno vazamento de espermatozoides para dentro da bolsa escrotal. Este vazamento pode desencadear uma reação inflamatória e a formação de granulomas do esperma, que podem ser notados como pequenos nódulos dolorosos no trajeto do ducto deferente. O granuloma é uma massa formada pela mistura de espermatozoides e células de defesa do nosso sistema imune.



Outra complicação possível é a sensação de peso, plenitude ou dor na bolsa escrotal causado pelo acúmulo de espermatozoides no epidídimo. Após algumas semanas o testículo começa a diminuir a produção de espermatozoides e o organismo começa a absorver os já que existem, resultando em uma melhora da congestão. São raros os casos onde não há melhora do desconforto e o paciente precisa ser avaliado novamente pelo urologista.



Mitos sobre a vasectomia



Existem muitas informações falsas sobre a vasectomia circulando entre os pacientes. Podemos afirmar que:



- Vasectomia NÃO causa impotência sexual

- Vasectomia NÃO causa perda da libido

- Vasectomia NÃO aumenta o risco de nenhum tipo de câncer

- Vasectomia NÃO aumenta o risco de nenhuma doença cardíaca



Também é importante destacar que a vasectomia é um método contraceptivo que não diminui a chance de transmissão ou contaminação por qualquer doença sexualmente transmissível (DST). O homem continua a ejacular normalmente, a diferença é que não haverá mais espermatozoides no meio do esperma.Se o paciente vasectomizado tiver alguma DST, o risco de transmissão permanece o mesmo.



Reversão da vasectomia



A vasectomia em alguns casos pode ser reversível, mas a cirurgia de reversão é bem mais complexa. Quanto maior o tempo de vasectomia, menores as chances da reversão ter sucesso. Após 15 anos de vasectomia, menos de 1/3 das reversões são efetivas.
"

adaptado de :
http://www.mdsaude.com/2011/06/vasectomia.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+mdsaude+%28MDSaude.+Um+Blog+m%C3%A9dico+para+pacientes%29

28 de ago. de 2011

Jornada Acadêmica de Medicina (JAM) : De volta em 2012

CA’s de Medicina se unem para organizar o jornada:
ANA KARIENINA
Repórter

Os Centros Acadêmicos (CA"s) das faculdades de Medicina de Montes Claros decidiram unir forças para realizar na cidade a próxima jornada estadual de Medicina. A expectativa é de que o evento reúna mais de mil estudantes da área.

Mas para que a programação seja atrativa e curricularmente construtiva os integrantes dos CA"s das Faculdades Unidas do Norte de Minas (Funorte), Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e as Faculdades Integradas Pitágoras (FIP) já estão realizando as reuniões preparatórias. Neste final de semana o grupo organizador vai receber o reforço dos CA"s da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Ciências Médicas, de Belo Horizonte.

Nesta segunda edição do evento - a primeira edição foi em 2009 -, o diferencial vai ser a participação dos acadêmicos das instituições convidadas, UFMG e Ciências Médicas, como palestrantes e ainda, palestras magnas com profissionais conceituados.

Para o presidente do CA da Funorte, Ronneo Lúcio Rodrigues, o encontro dos cinco CA"s será uma experiência única, pois em nenhum outro tempo os CA"s estiveram unidos em prol de um objetivo comum.

- Isso valoriza e perpetua o mérito da profissão médica - avalia.

A Jornada Acadêmica de Medicina (JAM), iniciativa do médico e professor Paulo Melillo, vai ser realizada nos dias 01, 02 e 03 de março de 2012. Durante os três dias estudantes de todo o estado de Minas Gerais, reunidos em Montes Claros, vão expor seus conhecimentos em trabalhos científicos previamente selecionados.

A programação que ainda vai ser decidida pelo grupo que se reunirá constantemente ainda está sendo montada, mas serão mesas redondas, palestras, seminários e uma novidade.

A JAM vai contar com o patrocínio do Instituto de Pós-Graduação Médica de Belo Horizonte.


retirado de : http://www.onorte.net/noticias.php?id=34528

27 de ago. de 2011

Acadêmicos de Psicologia da Funorte lançam Projeto Psicocine

Acadêmicos de Psicologia da Funorte lançam Projeto Psicocine:
Acadêmicos do curso de Psicologia da Funorte e a coordenação de curso desenvolvem a partir desta quinta-feira, 18, o Projeto Psicocine. Os participantes vão assistir ao filme O Segredo dos seus Olhos, às 19h, na Sala Ray Colares - Campus JK.

Para a coordenadora do curso, Leila Silveira, este projeto visa implementar, uma vez por mês, atividade extracurricular gratuita de análise e discussão de filmes sob a ótica da Psicologia. Além disso, tem o intuito de oferecer aos acadêmicos um espaço de construção do saber através do desenvolvimento de uma visão crítica e científica, uma vez que o cinema oferece, como outras artes, mais do que imagens e sons, mas expressão de modos de existência e produção de subjetividade.

Mais informações: (38) 2101-9261.

Eletrocardiograma na Atenção Básica


Eletrocardiograma na Atenção Básica

Aprenda a lidar com o famoso ECG ( eletrocardiograma) ou popular "eletro" que é útil não somente aos cardiologistas , mas também aos clinicos que podem diagnosticar na atenção básica doenças ou alterações que podem gera complicações mais graves .(Prevenir é a função desta afinal , e resolver é obrigação)



Videoconferencistas: Arnaldo Sala, assistente técnico do Grupo Técnico de Ações Estratégicas – GTAE; e Danielle Bivanco de Lima, diretora do Centro de Saúde Escola Barra Funda Doutor Alexandre Vranjac.



post adaptado de : 

26 de ago. de 2011

Melhores práticas: Artrocenteses

Sintomas Neurológicos alarmantes de uma doença comum : Caso Quiz

24 de ago. de 2011

Porque doar órgãos ? XII Campanha Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos


No Brasil, nos ultimas décadas, desenvolveu-se uma notável capacidade técnica para várias modalidades de transplante. No entanto, o aprimoramento tecnológico convive com questões de natureza sociocultural, ético e legal que se refletem na falta de disponibilidade de órgão para transplante. A escassez de órgão doados é atribuído tanto a desinformação da população quanto aos problemas estruturais do sistema de saúde no processo de captação de órgão. “Na extensa literatura de doação de órgão, aparecem questões que poderíamos dizer “universais”: a negativa da família em consentir na doação de órgão é citada como principal entrave na efetivação de transplante.” os componentes dos familiares estão condicionados a questões culturais e psicológicas. O bem orientado a respeito do conceito de morte encefálica é de finalidade humanística de doar. O sucesso da captação de órgão depende das habilidades comunicativas ao relacionarem-se com os familiares de doadores.  Voluntários um simples gesto pode salvar a vida de uma ou mais pessoas.
Convidamos, a juntar-se a nós, tornando-se um mobilizador pelo  transplante de órgão e tecidos.
Atividade:
 Enviar, imprimir e  distribuir para os públicos com os quais interagem folhetos com mensagens sobre doação de órgão.  (em anexo)
Que o Grande Arquiteto do Universo DEUS ilumina vossos caminhos hoje e sempre.
 
 Saudaçoes.'.
Adolpho von Randow Neto
          Presidente

Transplantes Pela Vida em Minas Gerais - TRANSVIDA MG
Rua João Chagas 383 / 503 União
CEP 31170-370 Belo Horizonte MG
E-mail:  transvidamg@gmail.com
             avrandow@oi.com.br
Web: http://transvida-mg.blogspot.com/

BIÓPSIA DA PRÓSTATA | Indicações e complicações



MEDEPOP: afinal quando é necessario , qual o risco e quais resultados ??


BIÓPSIA DA PRÓSTATA | Indicações e complicações: "A biópsia da próstata é um procedimento onde o urologista obtém amostras do tecido prostático com o propósito de tentar identificar células cancerígenas. Neste texto vamos explicar como é feita a biópsia de próstata, quais suas indicações e possíveis complicações.



O que é uma biópsia?



A biópsia é um procedimento médico onde uma pequena amostra de um tecido é retirada de um órgão de um ser vivo para avaliação microscópica à procura de doenças. A biópsia da próstata é feita, portanto, retirando-se uma pequena amostra da próstata para posterior avaliação em um microscópio por um médico patologista. A biópsia da próstata é geralmente feita para se tentar identificar a presença de células tumorais.





Indicações da biópsia de próstata



Habitualmente, a biópsia da próstata é indicada quando o urologista suspeita da presença de um câncer da próstata após uma avaliação clínica e laboratorial inicial. Os principais dados que geralmente levam o urologista a fazer uma biópsia são um exame de PSA aumentado, um toque retal que identifique tumoração ou irregularidades da próstata ou uma ultrassonografia que detecte um nódulo suspeito.



Se você quiser saber mais sobre câncer de próstata e sua investigação, sugerimos a leitura de:



- CÂNCER DE PRÓSTATA | Sintomas e tratamento

- CÂNCER DE PRÓSTATA | Perguntas mais frequentes



Como é feita a biópsia de próstata



O modo mais comum de ser realizar uma biópsia da próstata é pela via transretal, ou seja, através do ânus/reto. A biópsia transretal é um procedimento simples, geralmente realizado no próprio consultório do urologista com o paciente acordado durante todo o procedimento e apenas com anestesia local. O procedimento é feito com o paciente deitado de lado e com os joelhos e quadril fletidos.



O urologista insere pelo ânus uma sonda de ultra-som, semelhante à sonda usada na ultrassonografias transretais da próstata, com a diferença de haver também acoplada uma agulha de biópsia (acompanhe o texto com a ilustração abaixo). Não se assuste, pois a agulha permanece o tempo inteiro 'escondida', sendo exteriorizada apenas na hora de se obter as amostras de tecido. O exame quando feito com anestesia é praticamente indolor, porém, ainda assim pode ser um pouco desconfortável para pessoas mais ansiosas.






Biópsia da próstata
Biópsia de próstata
Com o ultra-som o médico consegue identificar a próstata e a localização do(s) nódulo(s) suspeito(s), inserindo a agulha no ponto exato para coleta de material. Além dos locais suspeitos identificados pelo ultra-som, o urologista também costuma tirar pelo menos mais 6 amostras difusas de tecido prostático para aumentar a probabilidade de se obter uma amostra positiva. Quanto maior for o volume da próstata, mais amostras podem ser obtidas.



Normalmente, o procedimento não dura mais do que 10 minutos e o paciente pode ir para casa a seguir. O resultado costuma demorar uma semana para ficar pronto.



Eventualmente o paciente pode ter um câncer de próstata e esse não ser identificado pela biópsia. Se o tumor não for muito grande, a agulha pode não pegá-lo, sendo obtidas apenas amostras de tecido prostático sadio. Se o quadro clínico for muito sugestivo de câncer e a biópsia apontar apenas tecido saudável, o urologista pode optar por repeti-la. Quando a biópsia é repetida, o médico pode optar pela chamada biópsia de saturação, quando são obtidos entre 12 e 24 amostras da próstata. Deste modo, a chance de se pegar uma área acometida por células malignas torna-se bem grande.



A biópsia da próstata também pode ser feita pela via transuretral (pela uretra, canal do pênis) ou transperineal (pelo períneo, região entre o ânus e a bolsa escrotal). Essa duas vias, porém, são usadas geralmente em casos especiais apenas.



Cuidados antes da biópsia de próstata



A biópsia da próstata aumenta o risco de infecção urinária, por isso, é comum o urologista solicitar uma urocultura antes da biópsia para não fazê-la caso o paciente apresente bactérias na urina (leia: EXAME UROCULTURA | Indicações e como colher). Se a urocultura for positiva, o paciente deve antes fazer um tratamento com antibióticos por 5 a 7 dias para esterilizar a urina. Mesmo estando a urocultura negativa, é recomendado o uso de pelo menos 1 comprimido de antibiótico, geralmente 500mg a 1000mg de ciprofloxacino, 1 hora antes do procedimento. Também é comum a prescrição de antibióticos por alguns dias após a biópsia.



Alguns urologista indicam a lavagem intestinal com um enema para ser realizada no dia do procedimento em casa, porém, esta conduta não é essencial e nem todos os médicos a indicam.



Um jejum de pelo menos 4 horas é indicado.



A biópsia é um procedimento que sangra, os pacientes não devem estar tomando drogas que inibam a coagulação. Se você toma medicamentos como Clopidogrel, Ticlopidina, Aspirina (leia: ASPIRINA | AAS | Indicações e efeitos colaterais), anti-inflamatórios (leia: ANTI-INFLAMATÓRIOS | Ação e efeitos colaterais) ou Varfarina (leia: INTERAÇÕES COM A VARFARINA (MAREVAN, VARFINE, COUMADIN)) alerte seu médico deste fato, pois a maioria dos urologistas prefere suspender estas drogas dias antes da biópsia.



Se o paciente apresenta uma próstata grande e dificuldades para urinar, o médico costuma passar uma sonda vesical para impedir que o edema da próstata após a biópsia obstrua totalmente a passagem da urina.



Cuidados após a biópsia de próstata




Após a biópsia o paciente pode ir para casa. Sugere-se evitar atividades físicas, incluindo atividade sexual por pelo menos 4 a 6 horas. Como alguns médicos optam por uma sedação leve antes da biópsia, não é indicado dirigir após os procedimento.



É normal haver um pouco de dor na região pélvica e uma pequena perda de sangue pelo ânus. Também são comuns a presença de pequena quantidade de sangue na urina e no esperma por alguns dias. Outro achado não preocupante é uma mudança de cor do esperma por algumas semanas, ficando este geralmente mais claro.



Se o sangramento urinário ou retal forem de grande quantidade ou persistirem por mais de 3 dias, o médico deve ser consultado. Outro sinal de complicação é a retenção urinária. Se após a biópsia o paciente tiver vontade de urinar, mas não conseguir, deve-se contatar o urologista. Uma dor que se agrava em vez de melhorar com o passar dos dias ou a presença de febre também são sinais de possíveis complicações.
"

artigo adaptado de :
http://www.mdsaude.com/2011/07/biopsia-prostata.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+mdsaude+%28MDSaude.+Um+Blog+m%C3%A9dico+para+pacientes%29

O Fenômeno das Ligas Acadêmicas de Estudantes de Medicina

O Fenômeno das Ligas Acadêmicas de Estudantes de Medicina: "

Por Pablo Alves Auad Moreira
Estudante de Graduação em Medicina da UFPB

Resumo
As ligas acadêmicas (LA) são entidades formadas por alunos da graduação sob a supervisão de professores da área médica e têm como um de seus principais objetivos o aprofundamento em determinada temática de Medicina. Assiste-se a um fenômeno de expansão exagerada das LA. Tais entidades, se bem conduzidas, podem trazer grandes benefícios à formação médica; entretanto, a multiplicação de ligas acadêmicas estudantis sem o devido critério pode acarretar consequências negativas para os discentes.

Palavras-chave: Ligas acadêmicas. Educação médica. Atividades extracurriculares.

As Ligas Acadêmicas (LA) são entidades formadas por grupos de alunos de diferentes anos da graduação, que decidem se aprofundar em determinado tema, sob a supervisão de profissionais e professores vinculados a Instituição de Ensino Superior ou Hospitais de Ensino. As LA participam de forma efetiva na educação médica, promovendo conhecimento e atuação em áreas específicas e permitindo aproximação do estudante com as especialidades. Elas entram, juntamente com outras atividades extracurriculares, no chamado currículo paralelo do estudante de medicina.

A primeira LA brasileira foi criada em 1920, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e constituiu-se na 'Liga de Combate à Sífilis'. No Brasil, a expansão das LA foi dada inicialmente num momento de grande tensão político-social, correspondente aos anos da ditadura militar. Nesse contexto, associações estudantis passaram a questionar a essência do ensino universitário e o direcionamento e a aplicabilidade dos avanços técnico-científicos.

As escolas médicas brasileiras estão assistindo a um fenômeno exagerado de criação de novas ligas acadêmicas. Aumento este que se refletiu na criação, em setembro de 2006, da Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Medicina (ligada à Associação Brasileira de Educação Médica, 2007) durante o 8º Congresso Brasileiro de Clínica Médica, sediado em Gramado/RS, o que representou um marco na história da medicina brasileira, contando com o apoio de várias entidades médicas regionais e nacionais.

A proliferação das ligas, interessantemente, coincide com os períodos de reformas curriculares, o que pode sugerir uma busca dos estudantes por complementação de conteúdos num contexto de currículos que talvez não lhes transmitam segurança. Corroboram esta hipótese os dados de Tavares et al. (2004), que apontam como principal motivação para atividades extracurriculares a aquisição de maior experiência clínica e um currículo melhor.

As ligas têm constituído, ainda que informalmente, importante cenário de inserção do estudante em serviços de atenção à saúde e têm sido fonte de motivação para os estudantes. Por possibilitar uma maior aproximação com a prática médica, estudos observam que há uma maior participação de estudantes dos quatro primeiros anos da graduação. Segundo o estudo de Peres e Andrade (2007), a participação em LA foi a atividade mais frequentemente relatada pelos estudantes do primeiro ao terceiro ano do curso de medicina, e 'aproximar-se da prática médica' foi o principal motivo apontado nesse quesito.

As LA proporcionam a introdução dos estudantes dentro de um tema de interesse, em um ambiente construído e conduzido por eles próprios, sob orientação, tornando possível uma grande aquisição de aprendizado e experiência.

Idealmente, espera-se que as LA constituam-se de um ambiente onde o aluno possa atuar junto à comunidade como agente de promoção de saúde e transformação social, ampliando o objeto da prática médica, reconhecendo as pessoas como atores do processo saúde-doença, o qual envolve aspectos psicossociais, culturais e ambientais, e não apenas biológicos.

As LA, então, podem propiciar, além do desenvolvimento de senso crítico e raciocínio científico, uma prática mais ampla do exercício da cidadania, com o olhar voltado para as necessidades sociais e a integralidade da assistência à saúde.

A participação dos alunos em LA ocorre em âmbitos de ações em saúde, ensino, pesquisa e extensão; aspectos que, a despeito das divergências estruturais nos diferentes cenários do ensino médico, são relativamente homogêneos em todas as regiões brasileiras.

Desta forma, além de aulas, cursos, atividades de pesquisa e assistência em diferentes cenários da prática médica, seria importante a inserção dos alunos na comunidade, por meio de atividades educativas, preventivas ou de promoção à saúde, como feiras de saúde e campanhas, objetivando melhorar a qualidade de vida da população e adquirir mais experiência e conhecimento.

Tavares et al. (2004) afirmam que estas atividades são extremamente comuns e constituem 'parte importante do treinamento da maioria dos estudantes de medicina brasileiros, servindo claramente como complementação de seu treinamento sabidamente deficiente na maioria de nossas escolas ' (TAVARES et al., 2004, p.6).

Por outro lado, segundo Peres et al. (2007), o envolvimento de alunos em atividades extracurriculares não representa apenas uma tentativa de preencher lacunas curriculares, mas também de integrar-se com colegas e de atender a indagações profissionais. Vieira et al., num estudo com o objetivo de identificar e descrever as atividades extracurriculares de estudantes de Medicina, citam-nas como estratégia de socialização e mecanismo de adaptação e combate ao estresse.

Esta aspiração por atividades práticas dos participantes das LA parece relacionada ao desejo de reconhecimento social e à satisfação da necessidade do graduando de praticar suas habilidades precocemente, abrandando a necessidade psicossocial de ser reconhecido como um adulto profissionalmente capaz.

Apesar dos inúmeros benefícios que a formação das LA podem trazer à formação médica, elas podem oferecer riscos à formação profissional seja por falta de orientação pedagógica seja por inadequada supervisão docente, conferindo aos estudantes autonomia inaceitável e incompatível com seu nível de formação. Para Taquette et al. (apud HAMAMOTO FILHO et al., 2010) , uma das possíveis consequências dos estágios práticos sem supervisão adequada é a aprendizagem de conceitos e técnicas errados e a incorporação de condutas antiéticas à prática profissional.

É fundamental que as LA não se afastem muito da sua função primária de extensão universitária, deixando em segundo plano ou ignorando totalmente as atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde.

É referido também o risco de que as atividades das ligas tragam uma carga horária adicional, nos moldes das atividades acadêmicas de rotina, reproduzindo a lógica meritocrática e as relações burocratizadas e hierárquicas da instituição, fortalecendo um ambiente competitivo na escola médica. Dessa forma, fazendo com que a atuação nestas seja apenas mais uma forma de aumentar os curriculum vitae dos alunos com certificados de participação, ou ainda uma forma de se destacar diante de alguns professores, buscando a futura seleção para os programas de residência. As LA também não deveriam se prestar ao papel de simplesmente antecipar conteúdos curriculares que serão oferecidos posteriormente ao aluno, ao longo do curso.

Algumas ligas se tornam espaços de "especialização precoce", oferecendo riscos ao inserirem o estudante em práticas clínicas de áreas específicas, e não oferecendo qualquer serviço em prol da comunidade.

Preocupa, também, o fato da multiplicação acrítica das LA, sem que se levem em consideração sua relevância acadêmica e social, a clareza e coerência pedagógica de seus objetivos, seu modelo de gestão (sustentabilidade, critérios para entrada de membros, interação com outras LA), e sua ideologia (democratização, articulação com o Sistema Único de Saúde, amplo entendimento dos processos de adoecimento e respeito a princípios éticos e humanísticos).

Peres e Andrade (2005) concluíram que pouco se sabe a respeito do impacto das atividades extracurriculares sobre o desenvolvimento psicossocial e cognitivo, o rendimento acadêmico e o ajustamento do estudante à Universidade. Mesmo assim, não há dúvidas sobre a necessidade de implementar medidas de racionalização de abertura de novas ligas.

As ligas acadêmicas, portanto, merecem atenção nas discussões sobre educação médica. É fundamental dirigir a atenção ao seu modelo de funcionamento e avaliar objetivamente seu impacto na educação médica. Acredita-se que o crescimento do número de ligas deve ser analisado criticamente.

Espera-se que as propostas de novas ligas tenham relevância acadêmica e social, articulem bem as propostas de ensino, pesquisa e extensão, tenham modelo de gestão adequado para autossustentabilidade e democratização de processos, bem como respeito a princípios éticos e humanísticos nas atividades planejadas.

Do ponto de vista da participação dos alunos nos rumos das instituições, é fundamental que as LA não sirvam simplesmente para preencher lacunas curriculares, diminuindo o envolvimento e o interesse - tanto de discentes quanto de docentes - na discussão sobre mudanças curriculares necessárias. Corre-se o risco de as LA se tornarem apenas apêndices das disciplinas curriculares, num mecanismo de funcionarem apenas como 'tapa-buracos'.

As LA podem desempenhar um papel interessante na formação médica, devendo-se permanecer atento para que não caiam na armadilha de se configurarem como meras reproduções das distorções existentes na formação médica, mas na verdade se contraponham a estes problemas. Nelas, idealmente, os estudantes devem ter oportunidade de fazer escolhas de modo ativo e livre, ter iniciativas inovadoras, trocar experiências e interagir com colegas interessados nos mesmos assuntos e escolhidos por afinidade.

Espera-se que, nesse contexto, os estudantes possam adquirir conhecimentos práticos sem pressão, com mais satisfação e de modo mais significativo, desenvolver potenciais intelectuais, afetivos e relacionais, assim como a capacidade crítica e reflexiva, exercer a criatividade, a espontaneidade e a liderança, sendo mais atores e menos expectadores do processo ensino-aprendizagem.

Deste modo, as LA poderiam contribuir de fato para a adequada formação de um médico generalista humano e ético, reflexivo e crítico, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania. As LA podem favorecer o desenvolvimento de um profissional capaz de perceber e acolher o paciente em sua complexa integralidade biopsicocultural, capaz de trabalhar, respeitosa e construtivamente, em equipe multidisciplinar, e disposto a procurar ativa e permanentemente o conhecimento.

Referências
TORRES, A. R. et al. Ligas Acadêmicas e formação médica: contribuições e desafios. Interface Botucatu, v. 12, n. 27, 2008
FERREIRA, Lívia Leal et al. Ligas acadêmicas: o que há de positivo? Experiência de implantação da Liga Baiana de Cirurgia Plástica. Salvador – BA. Rev Bras. Cir. Plástic, 23(3): 158-61, 2008
HAMAMOTO FILHO, P. T. et al. Normatização da abertura de ligas acadêmicas: a experiência da Faculdade de Medicina de Botucatu. Rev. bras. educ. med., Rio de Janeiro, v. 34, n. 1, 2010
PERES, C. M.; ANDRADE, A. S.; GARCIA, S. B. Atividades extracurriculares: multiplicidade e diferenciação necessárias ao currículo. Rev. bras. educ. med., Rio de Janeiro, v. 31, n. 3, 2007.
AZEVEDO, R.P.; DINIZ, P.S. Guia para construção de Ligas Acadêmicas. Ribeirão Preto: Assessoria Científica da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina, 2006
TAVARES, A. P.; FERREIRA, R. A.; FRANÇA, E. B. et al. O "Currículo Paralelo" dos estudantes de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Rev Bras Educ Med. 31(3): 254-65, 2007.
MAFRA, S. Ligas acadêmicas. Diretórios Acadêmicos: CREMEPE, Pernambuco, v.2, n.7, 2006.
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22 de ago. de 2011

Encontro Mineiro de Ginecologistas e Obstetras - EMGO : Montes Claros


Diferenças entre bactérias Gram positivas e Gram negativas

Gram Positivo ou Negativo. Técnica de coloração de Gram: "
O método, ou técnica de coloração de Gram é um dos mais empregados na bacteriologia médica
O que é uma bactéria Gram positiva? O que significa bactéria Gram negativa?
É comum, ao lermos uma bula, principalmente de antibióticos, observarmos a seguinte frase: “esse antibiótico é indicado para infecções causadas por bactérias Gram-positivas” ou “Gram-negativas”.
Mas o que é isso? Vou tentar explicar:


As bactérias de interesse médico apresentam diversas formas: esféricas (cocos), cilíndricas ou bacilos e de espiral. Além disso, de acordo com suas características fenotípicas mais evidentes, elas podem ser subdivididas em cinco grandes grupos. Um desses grupos é o grupo das bactérias que normalmente são coradas pelo método de Gram. (Os outros grupos são: Micobactérias e Nocárdias, Espiroquetídeos, Micoplasmas, Riquétsias e Clamídias).

Uma vez que os microorganismos são transparentes, é freqüente o uso de corantes para melhor visualização da forma e do tipo de arranjo. Um dos métodos mais empregados em bacteriologia médica é o método de coloração de Gram.

A coloração de Gram recebeu este nome em homenagem a seu descobridor, o médico dinamarquês Hans Christian Joaquim Gram que em 1884 observou de modo empírico que as bactérias adquiriam cores diferentes, quando tratadas com diferentes corantes.
Isso permitiu classificá-las em dois grupos distintos: as que ficavam roxas, que foram chamadas de Gram-positivas, e as que ficavam vermelhas, chamadas de Gram-negativas.

O método, ou técnica de Gram, consiste, essencialmente, no tratamento sucessivo de um esfregaço bacteriano (Esfregaço é uma leve camada de matéria orgânica sobre uma lâmina de vidro, para exame microscópico.), fixado pelo calor, com os seguintes reagentes: cristal violeta, lugol, álcool e fucsina.

Todas as bactérias, sejam Gram-positivas ou Gram-negativas, absorvem de maneira idêntica o cristal violeta e o lugol, adquirindo a cor roxa. Entretanto, ao serem tratadas pelo álcool, apresentam comportamento diferente, isto é, as Gram-positivas não se descoram pelo álcool e as Gram-negativas se descoram facilmente. Dessa maneira, as bactérias gram-positivas continuam com a cor roxa do complexo cristal violeta/lugol e as Gram-negativas tornam-se descoradas. Ao receber a fucsina, somente as bactérias Gram-negativas se deixam corar e adquirem a cor avermelhada do corante.

É por isso, que quando se examina ao microscópio um esfregaço bacteriano corado pelo método de Gram, as bactérias Gram-positivas se apresentam de cor roxa e as Gram-negativas, de cor avermelhada.
As bactérias normalmente coradas pelo método de Gram são as bactérias mais frequentemente encontradas numa rotina de diagnóstico bacteriológico, seja como causa de infecção ou não.

O método de Gram é utilizado na maioria das infecções bacterianas, permitindo o diagnóstico presuntivo de algumas delas com bastante segurança. Estão entre estas as uretrites gonocócicas, as meningites bacterianas em geral e as infecções urinárias.

A parede celular dos microrganismos gram-positivos é uma estrutura relativamente simples, com espessura de 15 a 50 nm.
A parede celular dos microrganismos gram-negativos é muito mais complexa. A dificuldade em penetrar nesta camada complexa é a razão pela qual alguns antibióticos são menos ativos contra as bactérias gram-negativas.


Geralmente as bactérias 'gram negativas' são mais patogênicas, possuindo ainda lipopolissacarídeos na sua membrana exterior, que agravam a infecção.

Alguns microorganismos gram-positivos
Staphylococcus aureus
Lactobacillus sp.
Streptococcus pyogenes

Alguns microorganismos gram-negativos
Pseudomonas aeruginosa
Haemophilus influenzae
Escherichia coli
Helicobacter pylori
Fonte: A saude em pauta

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Debate:Controle rigoroso da glicemia no sangue em diabéticos tipo 2 não tem nenhum benefício claro

Continuam as discussões em torno do tema controle glicêmico , e esta revisão recente aborda o tema com qualidade definindo alguns fatos observados em pesquisas clinicas , que com certeza irão orientar a decisão clinica (baseada em evidências) de muitos dos profissionais de saúde.


No entanto sempre deixando claro a personalização do tratamento objetivando resultados melhores.






Implicações Clínicas
  • Uma revisão Cochrane do controle glicêmico intensivo vs convencional em pacientes com diabetes tipo 2 não mostrou diferença significativa no risco para todas as causas e mortalidade cardiovascular.
  • Com controle glicêmico intensivo vs convencional, o risco foi menor para as complicações microvasculares e possivelmente de infarto do miocárdio não-fatal, mas o risco de hipoglicemia foi aumentada. Os alunos recomendam avaliar nível de hemoglobina glicosilada A1c alvo individualmente para cada paciente com diabetes mellitus tipo 2, considerando os benefícios potenciais, bem como os danos.

mais detalhes sobre o estudo neste link.

Curso de Educação Continuada em Neurologia HCFM - USP

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