Um a cada dois médicos sofre
de depressão, diz pesquisaRotina estressante, uso de drogas e falta de estrutura são as origens do problema
Em meio as mudanças econômicas e políticas , ficaram defasadas as condições de trabalho no mundo atual , tanto que isso se reflete em nós profissionais da saúde que sujeitos a pressão do dia a dia desenvolvemos ansiedade e outros sintomas que acabam por refletir na qualidade do atendimento.
E é justamente qualidade de vida a nova onda que vêm dando o que falar em debates sobre saúde , onde não mais se fala de pesquisas e protocolos , mas sim da aplicação dos meios que temos para melhora as relações entre profissionais e paciente para que estes estejam sempre conectados por bons motivos e não somente pela cobrança diária e busca de resultados.
É o que mostra Tatiana Chiari na segunda reportagem da série Emergência Médica - Vidas em Perigo, do Jornal da Record.
Situações corriqueiras como salas de atendimento lotadas e discussões às vezes inevitáveis por causa da superlotação podem levar esses profissionais ao limite.
E não são raros os casos dos médicos agredidos por pacientes ou familiares insatisfeitos. Em um posto em Sumaré, interior de São Paulo, por exemplo, um médico teve que ser afastado por duas semanas depois de quebrar as costelas numa briga com um paciente.
São problemas assim que minam a saúde dos médicos e aumentam ainda mais a insatisfação de quem precisa deles.
A consequência do estresse e da pressão pode transformar o médico em paciente. Alguns precisam do apoio de clínicas de recuperação para dependentes de drogas.
Uma pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) realizada num hospital público da cidade mostra que quase 67% dos médicos dizem conhecer colegas que usam drogas, muitas vezes no próprio ambiente de trabalho. Perto de 20% deles reconheceram ser, eles mesmos, usuários. Mas quase 90% dos profissionais admitem que não vão procurar ajuda especializada.
Isso porque os médicos têm dificuldade de se reconhecerem como paciente. Treinados para cuidar do outro, eles não estão preparados para perceber que também precisam se cuidar. E a inversão de papéis se torna difícil.
E não são raros os casos dos médicos agredidos por pacientes ou familiares insatisfeitos. Em um posto em Sumaré, interior de São Paulo, por exemplo, um médico teve que ser afastado por duas semanas depois de quebrar as costelas numa briga com um paciente.
São problemas assim que minam a saúde dos médicos e aumentam ainda mais a insatisfação de quem precisa deles.
A consequência do estresse e da pressão pode transformar o médico em paciente. Alguns precisam do apoio de clínicas de recuperação para dependentes de drogas.
Uma pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) realizada num hospital público da cidade mostra que quase 67% dos médicos dizem conhecer colegas que usam drogas, muitas vezes no próprio ambiente de trabalho. Perto de 20% deles reconheceram ser, eles mesmos, usuários. Mas quase 90% dos profissionais admitem que não vão procurar ajuda especializada.
Isso porque os médicos têm dificuldade de se reconhecerem como paciente. Treinados para cuidar do outro, eles não estão preparados para perceber que também precisam se cuidar. E a inversão de papéis se torna difícil.