Aumenta número de transplantes - Nos últimos nove dias foram realizados cinco transplantes de rim na Santa Casa de Montes Claros:
No Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, comemorado no dia 27 de setembro, a Santa Casa de Montes Claros se destaca no cenário nacional de transplantes de órgãos. Até o mês de setembro desse ano, foram feitos 37 transplantes de rim, número que aumenta consideravelmente. Nos últimos nove dias foram realizados cinco transplantes de rim, todos provenientes de doadores cadáveres.
A Santa Casa de Montes Claros é o único hospital da região credenciado pelo Ministério da Saúde para realização de transplantes de rins, córneas, e, realiza, desde fevereiro, é o primeiro hospital do interior de Minas a fazer transplantes de fígado, com a marca de nove procedimentos. Em Minas Gerais, a instituição é a segunda em número de transplantes de rim.
O coordenador do serviço de transplantes da Santa Casa, Geraldo Sérgio Meira, atribui esse aumento à maior conscientização da população, que tem respondido de forma positiva aos apelos das campanhas, doando os órgãos dos familiares que se encontram em morte cerebral.
- As campanhas de divulgação têm papel fundamental no esclarecimento da população, que passa a entender todo o processo, contribuindo efetivamente para o aumento no número de doações de órgãos - afirma.
No Hospital, funciona desde o ano de 2006, a Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, que organiza e regula todo o processo de doação de órgãos, desde a identificação de potenciais doadores, abordagem e acompanhamento psicológico da família até a articulação e o encaminhamento de informações para a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO), viabilizando, assim, a ampliação quantitativa e qualitativa na captação de órgãos. O trabalho da CNCDO é de responsabilidade do estado, mas a sede de atuação na região está localizada dentro da Santa Casa.
De acordo com o médico, a novidade é o investimento da Santa Casa em uma enfermaria própria para pacientes transplantados, com 16 leitos e equipe multiprofissional formada por médicos nefrologistas, urologistas, cirurgiões vasculares, cirurgiões transplantadores de fígado, além de enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais, fator que vai ampliar ainda mais a capacidade de realização de procedimentos na região.
Recentemente, a Santa Casa passou a ser referência para pacientes renais crônicos que se encontram em diálise, à espera de um transplante de rim, na cidade de Guanambi, sul da Bahia. A partir de outubro, esses pacientes farão parte da lista de espera em Montes Claros, situação que vai favorecer o aumento no número de transplantes na cidade.
O coordenador ressalta que, no Brasil, a doação de órgãos só é realizada com a autorização de familiares de pacientes com morte encefálica.
- Trata-se de um protocolo rigoroso a ser cumprido pela equipe médica. A partir do diagnóstico de morte encefálica, o paciente realmente faleceu e o atestado de óbito é assinado imediatamente. Em questão de poucas horas, os demais órgãos param de funcionar e, caso a família autorize, a retirada dos órgãos deve ser feita naquele momento. Doar órgãos é salvar vidas - diz.
No Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, comemorado no dia 27 de setembro, a Santa Casa de Montes Claros se destaca no cenário nacional de transplantes de órgãos. Até o mês de setembro desse ano, foram feitos 37 transplantes de rim, número que aumenta consideravelmente. Nos últimos nove dias foram realizados cinco transplantes de rim, todos provenientes de doadores cadáveres.
A Santa Casa de Montes Claros é o único hospital da região credenciado pelo Ministério da Saúde para realização de transplantes de rins, córneas, e, realiza, desde fevereiro, é o primeiro hospital do interior de Minas a fazer transplantes de fígado, com a marca de nove procedimentos. Em Minas Gerais, a instituição é a segunda em número de transplantes de rim.
O coordenador do serviço de transplantes da Santa Casa, Geraldo Sérgio Meira, atribui esse aumento à maior conscientização da população, que tem respondido de forma positiva aos apelos das campanhas, doando os órgãos dos familiares que se encontram em morte cerebral.
- As campanhas de divulgação têm papel fundamental no esclarecimento da população, que passa a entender todo o processo, contribuindo efetivamente para o aumento no número de doações de órgãos - afirma.
No Hospital, funciona desde o ano de 2006, a Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, que organiza e regula todo o processo de doação de órgãos, desde a identificação de potenciais doadores, abordagem e acompanhamento psicológico da família até a articulação e o encaminhamento de informações para a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO), viabilizando, assim, a ampliação quantitativa e qualitativa na captação de órgãos. O trabalho da CNCDO é de responsabilidade do estado, mas a sede de atuação na região está localizada dentro da Santa Casa.
De acordo com o médico, a novidade é o investimento da Santa Casa em uma enfermaria própria para pacientes transplantados, com 16 leitos e equipe multiprofissional formada por médicos nefrologistas, urologistas, cirurgiões vasculares, cirurgiões transplantadores de fígado, além de enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais, fator que vai ampliar ainda mais a capacidade de realização de procedimentos na região.
Recentemente, a Santa Casa passou a ser referência para pacientes renais crônicos que se encontram em diálise, à espera de um transplante de rim, na cidade de Guanambi, sul da Bahia. A partir de outubro, esses pacientes farão parte da lista de espera em Montes Claros, situação que vai favorecer o aumento no número de transplantes na cidade.
O coordenador ressalta que, no Brasil, a doação de órgãos só é realizada com a autorização de familiares de pacientes com morte encefálica.
- Trata-se de um protocolo rigoroso a ser cumprido pela equipe médica. A partir do diagnóstico de morte encefálica, o paciente realmente faleceu e o atestado de óbito é assinado imediatamente. Em questão de poucas horas, os demais órgãos param de funcionar e, caso a família autorize, a retirada dos órgãos deve ser feita naquele momento. Doar órgãos é salvar vidas - diz.