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Ampliam-se as possibilidades de uso dessa técnica em substituição à cirurgia convencional
Sem abrir o crânio, sem internação e, frequentemente, em uma só sessão que dura de uma a duas horas em média, a radiocirurgia faz o que até recentemente só era possível por meio da cirurgia tradicional: destrói tumores. Hoje, a técnica é reconhecida como a melhor alternativa para tratar metástases e outras lesões anormais do cérebro. Apesar do nome, a radiocirurgia não envolve cirurgia. Trata-se de uma tecnologia que permite aplicar uma alta dose de radiação, com grande precisão e segurança, que atinge o tumor sem afetar os tecidos saudáveis.
São muitas as vantagens da radiocirurgia. A primeira é evitar a cirurgia invasiva e os riscos e complicações a ela associadas. Isso é importante para pacientes com metástase no cérebro, já fragilizados pelo câncer principal (mama, pulmão, etc.) e, às vezes, portadores de outras doenças, como problemas cardíacos. A radiocirurgia permite ainda chegar a tumores localizados em áreas não operáveis pelo método tradicional, seja pela dificuldade de acesso ou pelo risco elevado. Outro diferencial é que podem ser tratadas várias lesões ao mesmo tempo, um aspecto relevante, já que metade dos pacientes com metástase no cérebro tem mais de uma lesão. A limitação da radiocirurgia é o tamanho do tumor: no máximo quatro centímetros.
Além das metástases no cérebro, a técnica é usada para tratar tumores benignos na cabeça. Os riscos da cirurgia tradicional – perda de audição e paralisia que atingea metade do rosto – são praticamente nulos na radiocirurgia.
A radiocirurgia pode destruir tumores em procedimentos sem abrir o crânio, sem internação e em uma sessão que dura de uma a duas horas em média.
Pacientes com má-formação arteriovenosa, um emaranhado de vasos no cérebro que se conectam diretamente, podendo provocar sangramentos e hemorragias, também têm se beneficiado. Apesar de, neste caso, a primeira opção ser a cirurgia, a radiocirurgia é a alternativa quando o local não é acessível ou há alto risco de sequelas.
Os avanços têm permitido adotar a radiocirurgia no tratamento de tumores em outras partes do corpo, como fígado, pulmão, coluna, rins, pâncreas. Nesses locais, o tumor se movimenta em função da respiração, e avançados recursos de imagem possibilitam acompanhar esse deslocamento e direcionar o feixe de radiação sobre a lesão de maneira precisa. Nesses tratamentos, a radiocirurgia é usada apenas quando o paciente não pode ser submetido à cirurgia tradicional. Mas se os estudos em andamento indicarem que os resultados são semelhantes nos dois tipos de procedimento, será possível aproveitar os benefícios que a técnica não invasiva oferece em termos de segurança para o paciente, com menos riscos, recuperação mais rápida e menor custo.
Ampliam-se as possibilidades de uso dessa técnica em substituição à cirurgia convencional
Sem abrir o crânio, sem internação e, frequentemente, em uma só sessão que dura de uma a duas horas em média, a radiocirurgia faz o que até recentemente só era possível por meio da cirurgia tradicional: destrói tumores. Hoje, a técnica é reconhecida como a melhor alternativa para tratar metástases e outras lesões anormais do cérebro. Apesar do nome, a radiocirurgia não envolve cirurgia. Trata-se de uma tecnologia que permite aplicar uma alta dose de radiação, com grande precisão e segurança, que atinge o tumor sem afetar os tecidos saudáveis.
São muitas as vantagens da radiocirurgia. A primeira é evitar a cirurgia invasiva e os riscos e complicações a ela associadas. Isso é importante para pacientes com metástase no cérebro, já fragilizados pelo câncer principal (mama, pulmão, etc.) e, às vezes, portadores de outras doenças, como problemas cardíacos. A radiocirurgia permite ainda chegar a tumores localizados em áreas não operáveis pelo método tradicional, seja pela dificuldade de acesso ou pelo risco elevado. Outro diferencial é que podem ser tratadas várias lesões ao mesmo tempo, um aspecto relevante, já que metade dos pacientes com metástase no cérebro tem mais de uma lesão. A limitação da radiocirurgia é o tamanho do tumor: no máximo quatro centímetros.
Além das metástases no cérebro, a técnica é usada para tratar tumores benignos na cabeça. Os riscos da cirurgia tradicional – perda de audição e paralisia que atingea metade do rosto – são praticamente nulos na radiocirurgia.
A radiocirurgia pode destruir tumores em procedimentos sem abrir o crânio, sem internação e em uma sessão que dura de uma a duas horas em média.
Pacientes com má-formação arteriovenosa, um emaranhado de vasos no cérebro que se conectam diretamente, podendo provocar sangramentos e hemorragias, também têm se beneficiado. Apesar de, neste caso, a primeira opção ser a cirurgia, a radiocirurgia é a alternativa quando o local não é acessível ou há alto risco de sequelas.
Os avanços têm permitido adotar a radiocirurgia no tratamento de tumores em outras partes do corpo, como fígado, pulmão, coluna, rins, pâncreas. Nesses locais, o tumor se movimenta em função da respiração, e avançados recursos de imagem possibilitam acompanhar esse deslocamento e direcionar o feixe de radiação sobre a lesão de maneira precisa. Nesses tratamentos, a radiocirurgia é usada apenas quando o paciente não pode ser submetido à cirurgia tradicional. Mas se os estudos em andamento indicarem que os resultados são semelhantes nos dois tipos de procedimento, será possível aproveitar os benefícios que a técnica não invasiva oferece em termos de segurança para o paciente, com menos riscos, recuperação mais rápida e menor custo.
Título: Radiocirurgia aumenta a segurança e a eficiência no tratamento de tumores
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