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1 de mai. de 2011

Enfermeiros debatem urgências psiquiátrica: O assunto foi tema do curso de especialização em Urgência e Emergência realizado pelo Centro de Pós-graduação Funorte/Soebras

Enfermeiros debatem urgências psiquiátrica: O assunto foi tema do curso de especialização em Urgência e Emergência realizado pelo Centro de Pós-graduação Funorte/Soebras: "
Jerúsia Arruda

Da redação

A assistência a pacientes em situação de urgência psiquiátrica foi tema de estudo do último módulo do mês de abril do curso de especialização em Urgência e Emergência para Enfermeiros, realizado pelo Centro de Pós-graduação Funorte/Soebras.

Ministrado pelo enfermeiro Alysson Henrique, o módulo abordou as situações em que o paciente precisa de atendimento de urgência devido a surtos psicóticos, agitações, transtorno bipolar, esquizofrenia, transtorno obsessivo compulsivo, pensamentos compulsivos, psicopatias, entre outras, e como o profissional deve agir diante dessas situações.

Segundo o professor, as urgências psiquiátricas se caracterizam pela alteração grave do pensamento ou da conduta de tal forma que o paciente, seus familiares ou a sociedade consideram necessária a intervenção imediata.

- Em caso de urgência, além da intervenção, o paciente nessa situação precisa ter o quadro clínico avaliado cuidadosamente, ser submetido a exames pertinentes e a tratamento, se necessário. O ambiente físico também deve ser examinado para identificar e prevenir possíveis perigos - observa o enfermeiro.



CARACTERÍSTICAS

As manifestações psiquiátricas, de acordo com o Alysson Henrique, também se caracterizam pela alteração psicológica aguda, como ansiedade, depressão e pânico; situações que impliquem em risco e dano corporal, como agressão e suicídio; e por comportamento profundamente desorganizado, como casos de delírio e psicose.

- Em cada uma dessas situações é preciso uma abordagem e tratamento específico que deve envolver desde a comunicação - compreensiva persuasiva ou firme, conforme o caso -, o uso de medicamento e até a intervenção física e o pedido de ajuda, quando a situação exigir - explica.



ATENÇÃO CONTÍNUA

O professor ressalta que pelo fato de a rede de saúde mental não estar devidamente estruturada para atender o paciente em crise, a tarefa acaba sendo delegada para o serviço de urgência e é preciso repensar estratégias de forma que o serviço não privilegie a crise e seus sintomas e sim a pessoa que sofre.

- Geralmente a pessoa em crise precisa de ajuda, muitas vezes de ajuda imediata. É preciso desenvolver protocolos de atendimento que incluam o cuidado contínuo ao paciente em todos os níveis de atenção (primária, secundária e terciária) e não somente a intervenção no momento de crise, evitando que esses pacientes que chegam às urgências sejam novamente internados ou que vivam em situação de isolamento e até de exclusão - observa.



ESPECIALIZAÇÃO

O curso de pós-graduação lato sensu em Urgência e Emergência é realizado pelo CPG Funorte/Soebras, com aulas sempre aos finais de semana.

Segundo Fernandez Fonseca Almeida, um dos coordenadores do curso, o CPG já formou dezenas de enfermeiros especialistas na área que hoje atuam na Rede de Urgências Norte, que integra 86 municípios do Norte de Minas, tanto no pronto-atendimento dos hospitais da Rede, quanto no Samu Macrorregional.
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