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28 de dez. de 2010

Jesus na India (Jesus in India) 2008

Jesus na India (Jesus in India) 2008: "

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Sinopse: O documentário é a narração da busca de Edward T. Martin pela resposta à pergunta pronunciada pela primeira vez na classe de catecúmenos de sua igreja: “Onde estava Jesus dos 12 até os 30 anos?” e que foi respondida com um categórico “Deus não quer que saibamos nada a respeito disso, ou então teria escrito na Bíblia”.


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A Natureza da Existência (The Nature of Existence) 2010

A Natureza da Existência (The Nature of Existence) 2010: "

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Sinopse: Qual é a pergunta mais importante que existe? Após explorar o fenômeno dos fãs de “Jornada nas Estrelas” no aclamado documentário TREKKIES, o diretor Roger Nygard parte para “A Natureza da Existência”, viajando pelo mundo à fonte das filosofias, religiões e sistemas de crenças mundiais, entrevistando líderes espirituais, estudiosos, cientistas, artistas e outros que influenciaram, inspiraram ou chocaram a humanidade. “Fiz uma lista com as 85 perguntas mais difíceis que eu pudesse imaginar”, disse Nygard, “começando com a maior de todas, por que existimos?. “Eis mais algumas perguntas que faço no filme: qual o propósito do homem? O que deu início ao Universo? Onde estava Deus durante o Holocausto? O que é a verdade? As pessoas devem transar antes do casamento? Qual a melhor forma de encontrar a felicidade? Onde fica o paraíso? De onde vêm as vozes da minha cabeça?” Como você as responderia? Qual viagem é mais importante que aquela que nos leva mais perto de encontrar o sentido de nossa existência?


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V Congresso de Ciências Sociais e Humanas em Saúde

V Congresso de Ciências Sociais e Humanas em Saúde: "A escolha do tema “O lugar das Ciências Sociais e Humanas no campo da Saúde Coletiva” para o V Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, promovido pela Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco) tem o sentido de sinalizar a abrangência e a contribuição destes campos para a área da Saúde Coletiva, por meio de seus objetos: conceitos, teorias, ensino e pesquisa.



As sociedades contemporâneas nos impulsionam à reflexão sobre as transformações sociais associadas ao aceleramento dos processos de individualização, em inéditos arranjos familiares e grupais, na intensificação da personificação do presente, no consumo, na produção sobre o corpo, nas novas tecnologias e modos de comunicação e nas redes de relacionamento desdobrados em sutis e sedutores controles sociais.



Queremos enfatizar que as Ciências Sociais contemporâneas prosseguem com suas análises sobre dispositivos sociais, tentando construir novas categorias analíticas que permitam aproximações com circulações de pessoas, diferenciações humanas, valores e escolhas afetivas, modos de viver e práticas cotidianas em um mundo profundamente desigual na política, no poder, na responsabilidade do Estado, nas políticas públicas, nos recursos materiais, ambientais e de direitos sociais, que, sobretudo, afetam a saúde em sua condição humanamente humana.



Trata-se também de refletir sobre a forma como as instituições de saúde “gerenciam” conflitos sociais, desigualdades, questões relacionadas à pobreza e à exclusão e riscos ambientais por meio de seus mecanismos de atuação.



Data de realização do evento: 17 a 20 abril 2011

Local: USP - Cidade Universitária - Butantã (SP)



Inscrições



Os Grupos Temáticos:

GT 1- Aspectos Éticos das Pesquisas em Ciências Sociais e Humanas

GT 2- A Política Brasileira de Atenção à Saúde Indígena: Percursos,

Desafios e Perspectivas

GT 3- Análise de Narrativa e Experiência de Saúde, Adoecimento e

Cuidado

GT 4- Ciências Sociais e Saúde em Perspectiva Histórica

GT 5- Corpo, Subjetividade e Saúde

GT 6- Etnografias nos Serviços de Saúde

GT 7- Família Contemporânea e Saúde: Sentidos, Relações e Práticas

Sócio-Sanitárias

GT 8- Gênero, Sexualidade e Saúde

GT 9- História da Saúde e das Doenças

GT 10-Humanidades e Humanização em Saúde

GT 11-Integralidade, Mediações Sociais e Justiça na Demanda por

Cuidado em Saúde

GT 12-Internet, Saúde e Sociedade

GT 13-Masculinidade, Saúde e Produção de Cuidado

GT 14-Movimentos Sociais e Educação Popular em Saúde

GT 15-Olhares Socioculturais Sobre as Enfermidades Crônicas

GT 16-Perspectivas Teóricas nos Estudos Sociais Sobre Ciência,

Tecnologia e Inovação em Saúde

GT 17-Práticas de Saúde, AIDS, Gênero e Discriminação

GT 18-Racionalidades Médicas e Práticas em Saúde

GT 19-Saberes e Práticas Biomédicas e a Produção de Identidade

GT 20-Sociologia do Campo da Análise de Políticas Públicas e de Saúde

no Brasil

GT 21-Violência de Gênero e Saúde



Você vai? Comente. Queremos saber.


27 de dez. de 2010

VALE A PENA SER MÉDICO

fim de ano..fica uma mensagem para aqueles que tem um sonho,e que ajudam varias pessoas a voltar ao mundo das alegrias.
Que a melhora de cada profissional possa refletir em boas condições na saúde do nosso país,com maior participação daqueles que realmente amam a profissão saúde nos ambientes de cuidados aos enfermos!!

Febre de Origem Indeterminada

Febre de Origem Indeterminada: "
Por Débora Alencar de Menezes
Estudante de Graduação em Medicina da UFPB

Resumo

Febre de Origem Indeterminada (FOI) é classicamente definida como a ocorrência de temperatura axilar maior que 38,3ºC, com pelo mínimo três semanas de evolução e diagnóstico incerto após uma semana de investigação hospitalar. Classifica-se em clássica, nosocomial, no neutropênico e no paciente infectado pelo HIV. Diagnósticos errôneos são frequentes diante de um paciente portador de FOI.
Palavras-chaves: Febre. Febre de Causa Desconhecida. Sinais e Sintomas.

A definição de Febre de Origem Obscura (FOO), ou febre de origem indeterminada (FOI), foi classicamente estabelecida por Petersdorf e Beeson, em 1961, como a febre caracterizada pela presença de temperatura axilar maior do que 38,3ºC (ou 101ºF), em várias ocasiões, pelo tempo mínimo de três semanas e com diagnóstico incerto após uma semana de investigação hospitalar. (PETERSDOR e BEENSON, 1996 apud KNOCKAERT, 2003).

Em 1991, Durak e Street, propuserem realizar uma distinção da FOI clássica da apresentada por pacientes hospitalizados, neutropênicos e portadores de vírus da imunodeficiência humana (HIV), a fim de direcionar o raciocínio clinico para causas de febre que são típicas de cada grupo.

Classificação: Definições de febre de origem indeterminada em diversos grupos

(1) FOI clássica: febre ≥ 37,8ºC em várias ocasiões com duração ≥ três semanas e ausência de diagnóstico após três dias de investigação hospitalar ou três consultas ambulatoriais.
(2) FOI nosocomial: pacientes internados com febre ≥ 37,8ºC em várias ocasiões na ausência de infecção ou doença incubada à admissão ausência de diagnóstico após três dias apesar de investigação adequada (incluindo pelo menos 48h de cultura microbiológica).
(3) FOI no paciente neutropênico: pacientes com contagem de neutrófilos inferior a 500mm³, febre ≥ 37,8ºC em várias ocasiões e ausência de diagnóstico após três dias apesar de investigação adequada (incluindo pelo menos 48h de cultura microbiológica).
(4) FOI associada à infecção pelo HIV: confirmada febre ≥ 37,8ºC em várias ocasiões duração ≥ quatro semanas (regime ambulatorial), ou ≥ três dias em pacientes internados ausência de diagnóstico após três dias apesar de investigação adequada (incluindo pelo menos 48h de cultura microbiológica).

A principal causa de febre de origem obscura são as infecções, seguidas pelas doenças neoplásicas e inflamatórias (LAMBERTUCCI, 2005; MOAWAD, 2010).

Dentre as doenças infecciosas, destacam-se abcessos, apendicite, colangite, tuberculose, meningococcemias, gonococcemias, endocardite, malária, toxoplasmose, salmonelose, leishmaniose e esquistossomose.

Em relação às neoplasias, a FOI está associado com as doenças malignas mais comuns, a exemplo da leucemia, dos linfomas e da doença de Hodgkin.

Dentre as etiologias inflamatórias, as colagenoses se destacam a exemplo do lupus eritematoso sistêmico, crioglobulinemias, arterite de células gigantes, granulomatose de Wegener e espondilite anquilosante.

Outras patologias elencadas como fatores causais da FOI são: febre causada por drogas, doença de Crohn, hipertireoidismo, tireoidite subaguda, colite ulcerativa e anemia hemolítica (ARNOW; FLAHERTY, 1997).

Na adequada abordagem do paciente com FOI é importante existir um bom relacionamento do médico com o paciente e com sua família, uma vez que, o quadro mantido de febre, mesmo com o uso de antitérmicos, produz grande ansiedade.

Lambertucci (2005) elencou alguns preceitos a serem seguidos na avaliação dos pacientes com febre de origem obscura:
- Certifique-se de que o paciente tem febre;
- O exame clínico deve ser sistematizado, minucioso e repetido;
-Exclua doenças potencialmente graves e tratáveis (tais como tuberculose, endocardite, colecistite, salmonelose e abcesso subfrênico);
- Exclua febre provocada por medicamentos ;
- Exclua imunodepressão subjacente;
-Procure trabalhar com exames complementares de qualidade;
- Pense sempre em associação de doenças Defina critérios para a indicação de terapêutica de prova e laparotomia exploradora;
- Esteja presente quando outros colegas forem chamados a opinar;
- Mantenha boa relação médico-paciente;
- Há um tempo para agir e um tempo para esperar .

A anamnese e o exame físico são imprescindíveis para o diagnóstico, devendo ser completos e repetidos periodicamente a fim de evitar diagnostico errôneo de febre de origem obscura.

É importante investigar hábitos de vida, rotina profissional, história familiar, uso de medicamentos ou tratamentos pregressos, patologias e intervenções cirúrgicas anteriores, assim como os aspectos psíquicos do paciente.

O exame físico deve incluir a curva térmica, o exame de fundo de olho, boca, orofaringe, dentes, região retal e anal. Os exames complementares são importantes para esclarecimento etiológico da FOI.

O rastreamento inicial envolve os seguintes exames listados, segundo Lambertucci (2005):
Hematologia e bioquímica sanguínea (hemograma e hematoscopia, velocidade de eritrossedimentação, pesquisa de hematozoários em gota espessa, transaminases, fosfatase alcalina (muito útil), bilirrubinas, eletroforese de proteínas, uréia e creatinina hormônios tireóideos: TSH e T4 livre), desidrogenase láctica), culturas (aeróbios, anaeróbios e BAAR), hemoculturas; culturas de urina e fezes; culturas de secreções corporais (escarro, lavado gástrico, derrame pleural, ascite, líquor, medula óssea); urina e fezes urina de rotina (elementos anormais e sedimentoscopia), exame parasitológico das fezes, pesquisa de sangue oculto nas fezes Sorologia antiestreptolisina O (ASLO) (febre reumática), fator antinúcleo (FAN), fator reumatóide, VDRL, FTA-abs (sífilis), imunofluorescência e ELISA para Trypanosoma cruzi, pesquisa de anti-VEB (mononucleose infecciosa), anticorpos antitoxoplasma (IgM e IgG), reações de aglutinação anti-Brucella e anti-Salmonella typhi, sorologia para calazar, anticorpos anti-citomegalovírus, anti-HIV (SIDA/AIDS), anti-VHB (anti-HBsAg, IgG e IgM anti-HBC), proteína C-reativa (PCR) quantitativa.
É bastante importante também realizar o teste cutâneo com derivado protéico purificado (PPD) para triagem de tuberculose, uma vez que ela é apontada como a principal causa infecciosa de febre de origem obscura. (LOPES, 2006; MOAWAD, 2010).

Outros procedimentos indicados são raios-X de tórax, considerando a possibilidade de realizar uma broncoscopia com lavado broncoalveolvar em caso de algum sinal ou sintoma pulmonar. Tomografia Computadorizada do tórax e abdome com contraste auxiliaria no diagnóstico de abscessos e neoplasias enquanto que um ecocardiograma seria útil para diagnosticar FOI desencadeada por endocardite, pericardite e mixoma atrial (HARRISON, 2008).

Procedimentos como cintigrafia com radionuclídeos podem identificar processos inflamatórios como sarcoidose, tireoidite e arterite de células gigantes (ARNOW; FLAHERTY, 1997).

A biópsia de linfonodos pode ser útil uma vez que eles são geralmente acometidos em doenças infecciosas e neoplásicas. Já as biópsias de fígado e da medula óssea são indicadas caso os exames realizados anteriormente mostrem-se inconclusivos e a febre permaneça.

Da mesma maneira, a laparotomia exploradora e a laparoscopia são indicadas apenas quando os demais métodos são ineficazes no diagnóstico etiológico da febre de origem obscura.

O tratamento do quadro depende do fator etiológico associado. Variáveis como idade, comorbidades e estado físico do paciente interferem na evolução e no prognóstico da febre de origem indeterminada.

Mesmo quando a causa da FOI não é identificada, o prognóstico é geralmente satisfatório e o tratamento é feito com antiinflamatórios não esteroidais, e até mesmo glicocorticóides em alguns casos.

Ainda mais importante que a terapêutica empírica é a instituição de uma assistência humanizada por parte do médico, uma vez que, a febre é considerada um sintoma bastante incômodo para os pacientes, causando-lhe transtornos físicos e psicológicos quando permanece por tempos prolongados. Atributo essencial para um atendimento adequado envolve paciência, compaixão, equidade e flexibilidade intelectual.

Referências
ARNOW, P.M.; FLAHERTY, J.P.; Fever of unknown origin. Lancet 350: 575–80, 1997.
FAUCI et al. Harrison: Medicina Interna 17ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2008, v. 1, cap. 19
KNOCKAERT D. C.; VANDERSCHUEREN S.; BLOCKMANS D. Fever of unknown origin in adults: 40 years. Journal of Internal Medicine 253: 263–275, 2003.
LOPES, A. C. Tratado de Clínica Médica, 1ªed, São Paulo: Roca, 2006.
LAMBERTUCCI J.R.; ÁVILA R. E.; VOIETA, I. Febre de origem indeterminada em adultos Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 38 (6):507-513, 2005
MOAWAD, R. Fever of unknown origin: 98 cases. Saudi Arabia Annals Of Saudi Medicine, 30 (4): 289-294, 2010.

Imagem: Netter Images/Elsevier


fonte do artigo:http://semiologiamedica.blogspot.com/2010/12/febre-de-origem-indeterminada.html
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25 de dez. de 2010

LABIRINTITE | Sintomas e tratamento


LABIRINTITE | Sintomas e tratamento






A labirintite, também conhecida como neurite vestibular, neurolabirintite ou vestibulopatia periférica aguda, é uma inflamação do ouvido interno, sendo uma doença benigna e auto-limitada que causa intensas vertigens.

Neste texto vamos abordar apenas as vertigens causadas pela labirintite. Para um maior entendimento do assunto tonturas e vertigens, sugerimos também a leitura dos textos: TONTURA E VERTIGEM | Causas e sintomas e CINETOSE | ENJOO DE MOVIMENTO

Falaremos agora dos sintomas da labirintite, das suas causas e opções de tratamento.

Ouvido interno
Ouvido interno - Aparelho vestibular e labirinto
Labirinto e ouvido interno


Para entender o que é a labirintite é preciso primeiro saber o que é o labirinto e como funciona o ouvido interno.


O labirinto é um órgão que faz parte do aparelho vestibular, responsável pela manutenção do equilíbrio. O labirinto é um conjunto de arcos semicirculares que possuem líquidos em seu interior. A movimentação destes líquidos é interpretado pelo cérebro ajudando a identificar movimentos e a nos manter em equilíbrio.


As informações passadas pelo labirinto através da movimentação destes líquidos ajudam o cérebro a interpretar movimentos angulares, acelerações lineares e forças gravitacionais. Quem "sente" e leva esses movimentos dos líquidos para serem interpretados pelo cérebro é o nervo vestibulococlear, também chamado de nervo auditivo. O nervo auditivo possui dois ramos, cada um responsável por uma das funções básicas do ouvido: o ramo coclear informa o cérebro sobre sons captados pelo ouvido enquanto que o ramo vestibular informa sobre movimentos do nosso corpo captados pelo aparelho vestibular.


Apenas como curiosidade: você sabe por que ficamos tontos depois de rodarmos várias vezes? Porque quando paramos de rodar, apesar de já estarmos parados, os líquidos dentro do nosso ouvido interno ainda ficam em movimento rotacional por alguns segundos, fazendo com que o cérebro interprete que ainda estamos rodando. Se fecharmos os olhos, a tontura aumenta ainda mais, pois de olhos abertos a visão avisa o cérebro que estamos parados, atenuando assim a mensagem errada que o nervo auditivo está enviando.


O que é labirintite?


O termo labirintite tem sido usada erroneamente para designar qualquer doença do labirinto. Na verdade, labirintite é a inflamação do labirinto e/ou da porção vestibular do nervo auditivo, responsável pela inervação do labirinto. Esta inflamação é na maioria das vezes causada por uma infecção viral. Em pelo menos 50% dos casos de labirintite, o paciente refere ter tido uma virose respiratória recente, como gripe, sinusite ou faringite. Leia:
- GRIPE E RESFRIADO | Diferenças e sintomas
- DOR DE GARGANTA | FARINGITE | AMIGDALITE
- SINUSITE | Sintomas e tratamento


A labirintite também pode ser causada por outros tipos de vírus, como o Varicela zoster, o vírus responsável pela catapora (varicela) e pelo herpes zoster (leia: CATAPORA (VARICELA) | HERPES ZOSTER | Sintomas e tratamento). A reativação da catapora, chamada de herpes zoster pode acometer o ouvido interno, em um quadro chamado de síndrome de Ramsay-Hunt, onde se caracterizam a vertigem, perda de audição, lesões dermatológicas e paralisia facial (leia: PARALISIA FACIAL | PARALISIA DE BELL | Causas e Tratamento).


Mais raramente, a labirintite pode ser causada por uma infecção bacteriana, ocorrendo geralmente após um quadro de otite bacteriana ou meningite bacteriana (leia: MENINGITE | Sintomas, Transmissão e Vacina). A labirintite de origem bacteriana é um caso mais grave que a labirintite viral, podendo evoluir com surdez permanente e sepse (leia: O QUE É SEPSE E CHOQUE SÉPTICO?).


Sintomas da labirintite


A labirintite se caracteriza por um quadro súbito de intensa vertigem*, comumente associado a náuseas, vômitos e desequilíbrio ao andar. O quadro de vertigens costuma ser tão forte que o paciente procura ficar acamado.


* Chamamos de vertigem a tontura que tem característica rotatória, ou seja, aquela em que temos a impressão de que nós ou o ambiente ao redor está girando.


Um sinal importante de vertigem é a presença do nistagmo: involuntários, rápidos e curtos movimento dos olhos, geralmente em direção lateral, como no vídeo abaixo. Ela ocorre na labirintite e em todas as outras doenças que cursam com vertigens.




As tontura do tipo vertigem também tem como característica o fato de apresentar períodos de melhora e piora ao longo dos dias. As vertigens costumam piorar sempre que há movimentos bruscos da cabeça.


Quando a labirintite é causada pela inflamação do labirinto, também está presente a perda auditiva do ouvido acometido. Quando a labirintite ataca apenas o ramo vestibular do nervo auditivo, caracterizando uma neurite vestibular pura, há apenas as tonturas sem que haja perda auditiva, pois o ramo coclear está intacto. O quadro de perda auditiva geralmente é de leve a moderada intensidade, sendo mais evidente para sons de alta frequência. Também é comum a presença de zumbidos.


Alguns médicos fazem a distinção entre a labirintite e a neurite vestibular, chamando de labirintite apenas os casos onde há perda auditiva, indicando inflamação do labirinto e não do ramo vestibular do nervo auditivo.


Portanto, resumindo os mais comuns sintomas da labirintite: vertigens, enjoos, vômitos, desequilíbrio, perda de audição e zumbidos.


Duração da labirintite


A labirintite é uma doença auto-limitada que melhora espontaneamente, mas em alguns casos os sintomas podem durar algumas semanas. Via de regra, os 2 ou 3 primeiros dias são os piores, com o quadro apresentando melhora progressiva ao longo dos próximos dias. Uma tontura residual, principalmente após movimentos bruscos da cabeça, pode persistir por vários meses.


Apenas 1% ou 2% dos pacientes que tiveram labirintite apresentam recorrência da doença, geralmente no ouvido que não havia sido acometido.


Tratamento da labirintite


Como já foi dito, a labirintite é um quadro auto-limitado que melhora sozinho com o tempo. Entretanto, os sintomas costumam ser muito intensos, incômodos, e por vezes, prolongados. Repouso e hidratação estão indicados para todos os casos.


O uso de corticóides parece acelerar a cura da labirintite de origem viral. O regime mais usado é de prednisona em dose alta (60mg) por 5 dias com redução progressiva até 5mg no 10ª dia (leia:PREDNISONA E CORTICÓIDES | Indicações e efeitos colaterais).


O uso de medicamentos para controlar os sintomas também está indicado, os mais usados são antieméticos (contra enjoos) como a metoclopramida (Plasil® ou Primperan®) e anti-histamínicos. Em alguns casos pode-se usar também ansiolíticos como alprazolam e diazepam.


A Labirintite bacteriana é tratada com antibióticos.


SARCOMA DE KAPOSI :comlicações e sintomas da AIDS


O Sarcoma de Kaposi é um tipo incomum de câncer, muito raro há algumas décadas, que passou a ser visto na prática médica com alguma frequência após o surgimento da AIDS (SIDA) e do aumento da incidência de tratamentos que envolvem imunossupressão, como nos transplantes de órgãos. Neste texto vamos abordar as causas, os sintomas e o tratamento deste tumor

Causas do sarcoma de Kaposi

O sarcoma de Kaposi é um câncer indolente que surge dos tecidos dos vasos sanguíneos e linfáticos. As células cancerígenas do sarcoma de Kaposi formam tumores que normalmente se apresentam clinicamente como nódulos arroxeados ou amarronzados na pele.

O sarcoma de Kaposi é causado por um subtipo de vírus da família do Herpesvírus, chamado de HHV 8 ou KSHV (Kaposi sarcoma herpes vírus). Apesar de serem da mesma família, o HHV 8, que causa o sarcoma de Kaposi, nada tem a ver com os HHV 1 e HHV 2, que causam os herpes labial e herpes genital. Para conhecer todos os tipos de Herpesvírus, leia: HERPES LABIAL | HERPES GENITAL | Sintomas e tratamento.

Apesar do vírus HHV 8 ser o responsável pelo surgimento deste tumor, somente a sua infecção não é suficiente para o desenvolvimento da doença. Na verdade, apenas 0,03% das pessoas saudáveis contaminadas pelo HHV 8 desenvolvem o sarcoma de Kaposi. Esta baixíssima taxa de adoecimento se deve ao fato do nosso sistema imune ser capaz de controlar o vírus, o que fez com que durante séculos o sarcoma de Kaposi fosse um tumor muito raro.

Porém, desde o surgimento da pandemia de AIDS na década de 1980 e do desenvolvimento de tratamentos que envolvem drogas imunossupressoras, como no caso dos transplantes de órgãos e das doenças auto-imunes (leia: O QUE É DOENÇA AUTO-IMUNE?), o número de pessoas vivendo com o seu sistema imune comprometido têm aumentado progressivamente, trazendo consigo uma gama de novas doenças que antes eram raras, entre elas, o sarcoma de Kaposi. Entre as drogas imunossupressoras mais associadas ao surgimento do Kaposi estão a Ciclosporina e os corticóides (leia: PREDNISONA E CORTICÓIDES | Indicações e efeitos colaterais).

Não se sabe bem como é feita a transmissão do HHV 8 de uma pessoa para outra, porém, parece que a via sexual e a transmissão através da saliva são as principais vias.

Neste texto vamos dar ênfase ao sarcoma de Kaposi relacionado a infecção pelo HIV, porém, vale a pena gastarmos algumas linhas falando sobre o sarcoma de Kaposi clássico, que surge em pacientes saudáveis e com sistema imune intacto.

Sarcoma de Kaposi clássico

O sarcoma de Kaposi clássico é um tumor raro, de curso indolente, não relacionado a imunossupressão e que ocorre com mais frequência em pessoas idosas etnicamente ligadas aos povos do mediterrâneo e do oriente médio.

Existe ainda uma segunda forma chamada de sarcoma de Kaposi africano, também raro e não relacionado a imunossupressão, que ocorre em pessoas da África equatorial, Esta forma difere do Kaposi clássico por ser mais agressivo e acometer preferencialmente jovens e crianças.

Sarcoma de Kaposi relacionado a AIDS (SIDA)

Apesar de ser um tipo de câncer conhecido desde o século XIX, o sarcoma de Kaposi tornou-se relativamente comum apenas a partir da década de 1980, com a explosão da AIDS.

O Kaposi é um tumor tipicamente de homens, sendo 15x mais comuns do que em mulheres. Não se sabe por que, mas a doença acomete preferencialmente homens homossexuais, sendo menos comum em homens soropositivos que adquiriram o HIV através de transfusão sanguínea, drogas injetáveis ou por sexo com mulheres.

Sintomas do sarcoma de Kaposi na AIDS

Ao contrário da forma clássica, o sarcoma de Kaposi na AIDS pode ser uma doença disseminada e de rápida evolução, causando significativa mortalidade. Atualmente, porém, devido a elevada eficácia dos anti-retrovirais no controle do HIV, o Kaposi não costuma ser um tumor tão agressivo como víamos nas décadas de 80 e 90.

O envolvimento da pele é o sintoma mais característico e comum, acometendo principalmente membros inferiores, face, mucosa oral e genitália. As lesões variam entre manchas e pequenos nódulos de formato arredondado. As cores podem variar entre roxo, vermelho e marrom. As lesões costumam ser assintomáticas, não doem e não causam comichão.
Sarcoma de KaposiSarcoma de KaposiSarcoma de Kaposi


Imagens de lesões cutâneas do Sarcoma de Kaposi

Além das típicas lesões na pele, o sarcoma de Kaposi também é muito comum na mucosa oral, acometendo cerca de 30% dos pacientes. O palato (céu da boca) e a gengiva são os locais mais afetados.

Sarcoma de Kaposi na cavidade oral
Nos pacientes com grave imunossupressão, o sarcoma de Kaposi pode se desenvolver em órgãos internos, sendo o trato respiratório e gastrointestinal os mais comuns. Nestes casos, os sintomas são semelhantes ao de qualquer outro tumor nestes sítios, como falta de ar, tosse com ou sem sangue no escarro, dor torácica, sangramento nas fezes, obstrução intestinal e diarréia.

O tumor pode surgir em qualquer órgão do corpo, incluindo linfonodos, ossos, pâncreas, testículos, fígado, coração e músculos.

O diagnóstico do Kaposi costuma ser simples, sendo obtido através de uma biópsia de pele. Após o estabelecimento do diagnóstico, o próximo passo é avaliar o estágio da doença, definindo se a mesma encontra-se restrita a pele, ou já acometeu órgãos internos. Quanto maior o grau de imunossupressão, e no HIV isto é definido pela contagem de CD4+ e pela carga viral, maior o risco de doença difusa. A confirmação do sarcoma de Kaposi é um dos critérios para se classificar um portador do HIV como portador de AIDS (leia: SINTOMAS DO HIV E AIDS (SIDA) e TESTE PARA HIV | AIDS | Sorologia para HIV).

Tratamento do sarcoma de Kaposi

No sarcoma de Kaposi clássico o tratamento inclui quimioterapia e radioterapia de acordo com o estágio e a localização do tumor.

No Sarcoma de Kaposi relacionado a AIDS ou a imunossupressão, o principal objetivo é tentar restabelecer o sistema imune. Nos pacientes com AIDS está indicado o início do coquetel de anti-retrovirais. Nos pacientes medicados com imunossupressores, deve-se suspender essas drogas, ou pelo menos reduzir as doses para tentar reduzir o grau de imunossupressão. Se a doença for extensa, a quimioterapia pode ser indicada.

Leia mais: http://www.mdsaude.com/2010/12/sarcoma-kaposi.html#ixzz1997y1Ftr

22 de dez. de 2010

Descobertas #1

Descobertas #1: "
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Acontece até na casa do Pedrinho.
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BBC: Vaticano – O Mundo Oculto (BBC: Vatican – The Hidden World) 2010

BBC: Vaticano – O Mundo Oculto (BBC: Vatican – The Hidden World) 2010: "

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Sinopse: Para marcar a visita papal ao Reino Unido, a equipe de filmagem passou um ano filmando um mundo que poucos já viram. Com acesso sem precedentes ao Vaticano e às pessoas que vivem e trabalham lá, este é um perfil exclusivo do coração da Igreja católica e o menor Estado soberano do mundo. Arquivistas revelam segredos do Vaticano, incluindo o testemunho assinado de Galileu registrado pela Inquisição. Um cardeal viaja nas profundezas da Basílica de São Pedro para inspecionar o local que passou a ser o túmulo do mesmo Santo, e curadores compartilham uma visão particular da decoração extraordinária de Michelangelo, da Capela Sistina. Um olhar interessante por trás dos bastidores no funcionamento de uma das instituições mais poderosas e misteriosas do mundo.


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1 app para iPad + Top 20 apps grátis para iPhone

1 app para iPad + Top 20 apps grátis para iPhone: "Foi lançado hoje por uma empresa de Barcelona na Espanha, um aplicativo inovador para iPad - o Twinia.





A empresa espanhola Atansat Medical quer que seu produto sirva de elo entre o paciente e o médico durante a internação do paciente. O programa pode ser usado em inglês, espanhol e francês.


Se tudo funcionar como anuncia a empresa, teremos uma nova e interessante maneira de fazer histórias clínicas e até de ver exames dos pacientes. Tem que ter paciência: o programa é novo e ainda não tem revisões sobre ele! quando esse post foi feito, o vídeo demonstrativo aí em cima só tinha 33 visitas!


Parece algo bacana que vale a pena conferir. Mas se você ainda não tem um hospital, ou um iPad, vale a pena dar uma olhada nessa listinha do site americano www.imedicalapps.com com 20 programas de interesse médico gratuitos! A lista já começa com o Medscape! há vários programas bons na lista e todos são de graça. O site é em inglês, e os programas são em inglês também. Se você tiver dificuldade com a língua, tente ver essa lista em português que publicamos há um certo tempo atrás.


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20 de dez. de 2010

Livro - Segredos em Pediatria - Medicina de Emergência

Livro - Segredos em Pediatria - Medicina de Emergência: "
Segredos em Pediatria

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18 de dez. de 2010

Só Enfermagem: Câncer de Boca


Câncer de Boca

Segundo estatísticas do Instituto Nacional de Câncer, a incidência de câncer de boca ocupa o quinto lugar entre o sexo masculino e o sétimo entre o sexo feminino.

A maioria dos casos é diagnosticada tardiamente. O câncer de boca tem cura, principalmente quando tratado no início.

Qual a causa?

Os principais fatores que podem levar ao aparecimento do câncer de boca são: o vício de fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso. Quando fumo e álcool estão associados, o risco de desenvolver a doença aumenta mais de 100 vezes. No caso de câncer de lábios, a exposição ao sol é o principal fator, seguido do fumo.





Como aparece?


O câncer de boca aparece geralmente como uma úlcera ("ferida") que no início não dói e não tem tendência à cicatrização. Cresce continuamente.
O câncer de boca também pode se apresentar como alteração de cor (manchas brancas, vermelhas e/ou pretas) e aumento de volume ("caroços", "carnes crescidas", "bolinhas").


"Ferida" na boca que não desaparece em 21 dias deve ser avaliada pelo cirurgião-dentista.


Como é feito o diagnóstico?


A principal forma de se detectar precocemente o câncer bucal é pelo auto-exame da boca. Quando qualquer alteração for encontrada, deve-se procurar o cirurgião-dentista que irá avaliar a necessidade da realização de uma biópsia (remoção de pequeno fragmento para exame microscópico) para confirmação, ou não, do diagnóstico.


Como é o tratamento?


Após o diagnóstico realizado pelo cirurgião-dentista, o paciente será encaminhado para o tratamento oncológico, que é feito basicamente por meio de cirurgia, associada ou não a radioterapia e quimioterapia.


O câncer de boca tem cura?


Sim. Se diagnosticado no início e tratado de maneira adequada, o câncer pode ser curado na maioria dos casos. No Brasil, metade deles é diagnosticada tardiamente. A melhor maneira de reverter essa situação é com a informação e auto-exame de boca.


Como prevenir?


- Deixe de fumar;
- Evite bebidas alcoólicas;
- Proteja-se dos raios do sol (boné, chapéu, protetor solar, protetor labial, etc);
- Elimine fatores traumáticos na boca (prótese mal adaptada, dentes tortos, cáries, restos dentários);
- Alimente-se de maneira saudável;
- Execute o auto-exame periodicamente;
- Procure o cirurgião-dentista se encontrar qualquer alteração em sua boca

Vídeo - Aprenda como dar o primeiro banho no seu bebê recém nascido

Vídeo - Aprenda como dar o primeiro banho no seu bebê recém nascido: "
Aprenda passo a passo como preparar o ambiente, as roupas, qual a melhor temperatura da água, como iniciar o banho do bebê, qual partes do corpo devo lavar primeiro, quanto tempo devo deixar o bebê na água, entre outras duvidas, tire essas e outras dúvidas assistindo o vídeo.



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clipe:eu só posso imaginar

17 de dez. de 2010

Regras da Anvisa para prescrição de antibióticos: médicos podem utilizar receituário comum

Regras da Anvisa para prescrição de antibióticos: médicos podem utilizar receituário comum

Regras da Anvisa para prescrição de antibióticos: médicos podem utilizar receituário comum

Os médicos podem prescrever antibióticos em receituários simples, sem a necessidade de adotar o formulário de medicamentos controlados, desde que sejam feitas receitas em duas vias (carbonadas, fotocopiadas ou impressas). Este esclarecimento foi dado ao CFM pelo Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo de Mello. De acordo com ele, o que houve foi um erro de interpretação, pois o receituário especial seria apenas um modelo a ser seguido, sem ter o caráter de uso obrigatório.

No entanto, os médicos continuam obrigados a preencher a receita com os dados exigidos na RDC 44. A norma, em vigor desde 28 de novembro, prevê, entre outros pontos, a retenção da primeira via da prescrição pela farmácia e fixa o prazo de sua validade em 10 dias.

O modelo pode ser manuscrito, datilografado ou informatizado, desde que observado:

a) Obrigatoriedade de prescrição em 02 (duas) vias: identificação no receituário (manualmente, por computador ou impresso) de que a 1ª via se destina à FARMÁCIA e a 2ª via ao PACIENTE.

b) Identificação do Emitente: nome do profissional, número da inscrição no CRM, endereço completo e telefone, sigla da UF ou nome da instituição e, no caso, o número do CNPJ.

c) Identificação do Paciente: nome e endereço completos do paciente.

d) Prescrição: nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia e tempo de tratamento.

e) Data da emissão.

f) Assinatura e carimbo do emitente.

g) Identificação do comprador.

h) Identificação do fornecedor: de responsabilidade da farmácia e poderá ser preenchido manualmente ou mediante carimbo.

Dimensões aproximadas: 17 x 22 cm; cor do papel: branco; cor da tinta de impressão: preto.

Fonte: CFM, Anvisa

NEWS.MED.BR, 2010. Regras da Anvisa para prescrição de antibióticos: médicos podem utilizar receituário comum. Disponível em: . Acesso em: 17 dez. 2010.

SUS em Áudio - Lei 8.080/90 e Lei 8.142/90

SUS em Áudio - Lei 8.080/90 e Lei 8.142/90: "
Health Public

Quem aqui que não está empregado já não sonhou com um emprego conseguido às custas de aprovação em concurso público? Muita gente acha difícil essa aprovação. Mas não tem segredo nenhum: é só estudar com disciplina! E hoje coloco aqui pra vocês em áudio as duas principais leis que fazem parte do conteúdo programático de qualquer concurso público para enfermeiros: a Lei do SUS (8.080) e a Lei 8.142, ambas de 1990.

Ao todo são 9 lições e cada faixa de áudio é uma lição. Vejam o conteúdo:


Introdução
Lição 01
Saúde na Constituição Federal
Título VIII - Da Ordem Social
Capítulo II - Da Seguridade Social
Seção II - Da Saúde
Art. 196 a 200


Lição 02
Lei 8.080/90
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
Disposição Preliminar
Título I - Das Disposições Gerais
Título II - Do Sistema Único de Saúde
Capítulo I - Dos Objetivos e Atribuições


Lição 03
Capítulo II - Dos Princípios e Diretrizes e
Capítulo III - Da Organização, da Direção e da Gestão


Lição 04
Capítulo IV - Da Competência e das Atribuições
Seção I Das Atribuições Comuns
Seção II Da Competência (até art. 16)


Lição 05
Seção II Da Competência (cont.)
Capítulo V - Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
Capítulo VI - Do Subsistema de Atendimento e Internação Domiciliar
Capítulo VII - Do Subsistema de Acompanhamento Durante o Trabalho de Parto, Parto e Pós-Parto Imediato


Lição 06
Título III - Dos Serviços Privados de Assistência à Saúde
Capítulo I - Do Funcionamento
Capítulo II - Da Participação Complementar
Título IV - Dos Recursos Humanos


Lição 07
Título V - Do Financiamento
Capítulo I - Dos Recursos
Capítulo II - Da Gestão Financeira


Lição 08
Capítulo III - Do Planejamento e do Orçamento
Das Disposições Finais e Transitórias


Lição 09
Lei 8.142/90
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.


Bom estudo a todos!


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Atlas de signos físicos en medicina general

Atlas de signos físicos en medicina general: "
Atlas de signos físicos en medicina general. 450p. Espanhol.
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Livro – Anatomia e Fisiologia – Série Incrivelmente Fácil

Livro – Anatomia e Fisiologia – Série Incrivelmente Fácil: "

Anatomia e Fisiologia

Esse livro parece ser daquela coleção Incrivelmente Fácil, e é o volume de Anatomia e Fisiologia. Já vi livros dessa coleção e são bem didáticos e ricamente ilustrados. Pode ser uma má notícia para alguns, mas esse que coloquei aí está em inglês. Mas no mínimo pode-se usar as figuras para uma boa aula. Vejam esse exemplo que ilustra a localização das maiores glândulas endócrinas do corpo humano:

Glândulas Endócrinas

Confiram o conteúdo do livro:
1. O corpo humano
2. Organização química
3. Sistema tegumentar
4. Sistema muscular e esquelético
5. Sistema nervoso
6. Sistema endócrino
7. Sistema circulatório
8. Sistema hematológico
9. Sistema imune
10. Sistema respiratório
11. Sistema digestório
12. Nutrição e metabolismo
13. Sistema urinário
14. Líquidos, eletrólitos, ácidos e bases
15. Sistema genital
16. Reprodução e lactação


Formato: CHM
Tamanho: 130 MB
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