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5 de jul. de 2011

Gigantes farmacêuticas: vacinas a preço de custo para países pobres


Gigantes farmacêuticas anunciam venda de
vacinas a preço de custo para países pobres

GSK, Merck, Johnson & Johson e Sanofi-Aventis fecharam acordo sobre o assunto
BBC Brasil
Getty ImagesGetty Images
Em países ricos, a vacina vai custar mais caro


GSK, Merck, Johnson & Johson e Sanofi-Aventis concordaram em vender as vacinas a preço de custo após negociações com a Aliança Global por Vacinas e Imunização (Gavi, na sigla em inglês).Quatro grandes empresas farmacêuticas anunciaram, nesta segunda-feira (6), que farão cortes significativos no preço de venda de suas vacinas para países em desenvolvimento.
O órgão, criado durante o Fórum Econômico de Davos, na Suíça, em 2000, reúne empresas e representantes do setor público de diversos países para patrocinar programas de vacinação em massa em países em desenvolvimento.
O laboratório britânico GSK (GlaxoSmithKline) se comprometeu a reduzir o preço de sua vacina contra rotavírus em 67%. Ela passará a ser vendida por cerca de R$ 4 (US$ 2,50) para países pobres.
A diarreia provocada pelo rotavírus mata mais de 500 mil crianças por ano em todo o mundo.
As vacinas serão subsidiadas pela cobrança de preços mais altos a países mais ricos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a mesma vacina custará R$ 78 (US$ 50).
Andrew Witty, o diretor executivo da GSK, disse à BBC as empresas precisam "de um retorno para investir na nova geração de vacinas e drogas" e isso tem de vir com o lucro obtido com a venda desses produtos.
– Mas é óbvio que as pessoas que estão no Quênia ou em uma favela de Malawi ou em algum lugar assim, não têm capacidade de contribuir, então elas tem que ser ajudadas pela contribuição de países médios e ricos.

Confira tambémA Gavi se comprometeu a financiar a introdução de vacinas contra o rotavírus em 40% dos países mais pobres do mundo até 2015, mas ainda precisava angariar R$ 5,8 bilhões (US$ 3,7 bilhões) além da quantia já obtida para atingir o objetivo.Por isso, a organização pediu cortes nos preços e doações para empresas farmacêuticas e governos.


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