Pela primeira vez ocorre uma cirurgia em que se substitui a traquéia biológica por uma de material sintético.
Revestido com células-tronco do próprio paciente, órgão não corre risco de rejeição, diz médico.
A Universidade Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, anunciou ter realizado o primeiro transplante de traqueia sintética do mundo.
O órgão artificial, revestido com células-tronco do próprio paciente e desenvolvido por cientistas na Grã-Bretanha, foi implantado em um homem de 36 anos, vítima de câncer.
O cirurgião-chefe do procedimento, o professor italiano Paolo Macchiarini, informou que o paciente passa bem, um mês após a cirurgia.
A traqueia artificial foi desenvolvida por cientistas da University College London, liderados pelo médico Alex Seifalian, a partir de imagens em 3D captadas do órgão do próprio paciente.
A base, feita de vidro, com diversos poros, foi mergulhada em células-tronco do paciente, que se dividiram e se transformaram em tecido, dando forma à frágil estrutura que se tornaria, em seguida, a futura traqueia.
Por não ser de outro doador, a nova traqueia não corre o risco de rejeição.
Operação
Na cirurgia, que durou 12 horas, o tumor do tamanho de uma bola de golfe (que resistia à quimioterapia) foi totalmente retirado, assim como partes da traqueia doente, então substituída pela estrutura de tecido produzida artificialmente.
Células-tronco retiradas da medula óssea e da mucosa do nariz também foram implantadas durante a operação. Elas são capazes de se dividir e crescer, revestindo a traqueia artificial.
Macchiarini comemorou o avanço científico, dizendo que 'a beleza' da técnica "é que você pode ter (o órgão) imediatamente. Não há nenhum atraso. Não depende de uma doação humana".
"Graças à nanotecnologia, este novo ramo da medicina regenerativa, agora somos capazes de produzir uma traqueia feita por encomenda num prazo de dois dias ou uma semana", disse.
A cirurgia ocorreu no hospital da Universidade de Karolinska. O paciente é um estudante africano que vive na Islândia. Ele sentia dificuldades de respirar e morreria sem o transplante.
Macchiarini já tem dez transplantes de traqueia em seu currículo. Ele disse que agora espera adotar a mesma técnica em um bebê na Coreia do Sul, que nasceu com uma má-formação no órgão.
O órgão artificial, revestido com células-tronco do próprio paciente e desenvolvido por cientistas na Grã-Bretanha, foi implantado em um homem de 36 anos, vítima de câncer.
O cirurgião-chefe do procedimento, o professor italiano Paolo Macchiarini, informou que o paciente passa bem, um mês após a cirurgia.
A traqueia artificial foi desenvolvida por cientistas da University College London, liderados pelo médico Alex Seifalian, a partir de imagens em 3D captadas do órgão do próprio paciente.
A base, feita de vidro, com diversos poros, foi mergulhada em células-tronco do paciente, que se dividiram e se transformaram em tecido, dando forma à frágil estrutura que se tornaria, em seguida, a futura traqueia.
Por não ser de outro doador, a nova traqueia não corre o risco de rejeição.
Operação
Na cirurgia, que durou 12 horas, o tumor do tamanho de uma bola de golfe (que resistia à quimioterapia) foi totalmente retirado, assim como partes da traqueia doente, então substituída pela estrutura de tecido produzida artificialmente.
Células-tronco retiradas da medula óssea e da mucosa do nariz também foram implantadas durante a operação. Elas são capazes de se dividir e crescer, revestindo a traqueia artificial.
Macchiarini comemorou o avanço científico, dizendo que 'a beleza' da técnica "é que você pode ter (o órgão) imediatamente. Não há nenhum atraso. Não depende de uma doação humana".
"Graças à nanotecnologia, este novo ramo da medicina regenerativa, agora somos capazes de produzir uma traqueia feita por encomenda num prazo de dois dias ou uma semana", disse.
A cirurgia ocorreu no hospital da Universidade de Karolinska. O paciente é um estudante africano que vive na Islândia. Ele sentia dificuldades de respirar e morreria sem o transplante.
Macchiarini já tem dez transplantes de traqueia em seu currículo. Ele disse que agora espera adotar a mesma técnica em um bebê na Coreia do Sul, que nasceu com uma má-formação no órgão.