Aroldo Tourinho ganha abraço contra crise financeira: Hospital quer ajuda do poder público para quitar dívida de R$ 14 milhões: "
Samuel Nunes
Repórter
Cerca de 500 pessoas participaram, na manhã do último domingo, de um ato público denominado Aroldo Tourinho, abrace esta causa. A manifestação aconteceu nos arredores da instituição hospitalar, que recebeu um abraço coletivo dos presentes, com o objetivo de chamar a atenção do poder público municipal mais os governos estadual e federal quanto à grave crise financeira por que passa o hospital, que tem uma dívida de 14 milhões de reais.
O provedor José Marques Nunes revela que, do total da dívida, entre 4 e 5 milhões de reais teriam que ser pagos urgentemente. Alerta que, se porventura isto não acontecer, não haverá fornecedores ao hospital.
- Uma comissão composta por quatro membros deverá ir a Brasília nos próximos dias apresentar a situação financeira do Aroldo Tourinho ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Acredito que este abraço representa o início de uma esperança e um apelo às autoridades para que estas possam acordar diante da situação grave que estamos passando.
O provedor do hospital aproveitou, ainda, a oportunidade e direcionou um apelo à administração municipal para que esta se sensibilize e pague à instituição pelos menos R$ 600 mil do R$ 1,6 milhão que a prefeitura deve. Não deixou de cobrar também do governo do estado para que este pague um ano dos atendimentos de traumas realizados. Apelo feito também ao governo federal que possa também fazer repasse de 5 a 6 milhões de reais por ano e que melhore também a tabela do SUS - Sistema Único de Saúde uma vez que, devido ao valor diminuto em todos os serviços realizados pelo hospital através do SUS, há prejuízos.
MOBILIZAÇÃO
Alexandre Pires Ramos, superintendente do hospital, afirma que esta mobilização foi um atestado, por parte da comunidade, da relevância do Aroldo Tourinho, no que concerne à saúde pública no município. Lembra que desde a mudança do hospital da área privada para pública, em 1987, já foram realizados em torno de 10 milhões de procedimentos.
- Saúde é um direito do cidadão garantido na constituição federal sendo, portanto, dever do Estado, que deve propiciar meios para mais financiamentos, garantindo a manutenção dos atendimentos - afirma.
Adriana Inácio Paculdino Ferreira, que trabalha na administração geral do Aroldo Tourinho ressalta o hospital enfrenta vários problemas, e mesmo sendo referência e recebendo o selo Unicef como o Hospital Amigo da Criança, convive, há alguns meses, com o fechamento da maternidade e da pediatria. Destaca que a instituição tem trabalhado, por exemplo, com escalas incompletas sobrecarregando o atendimento em outras instituições hospitalares como o Universitário e a Santa Casa.
- O momento é de crise no Aroldo Tourinho. Não se pode imaginar Montes Claros sem este importante hospital. A expectativa é de que esta manifestação possa sensibilizar as três esferas de governo diante uma batalha que estamos tendo para manter o atendimento à população e proporcionar tranquilidade aos 600 funcionários que aqui trabalham, sem contar aqueles que prestam serviço de maneira indireta - relata.
Adriana reitera a importância de o município quitar o repasse ao hospital que, segundo ela, está em fase de negociação. Entretanto, lembra que o valor de um milhão e seiscentos mil reais ainda está em aberto.
O ato pacífico contou com as presenças de várias comunidades como Santos Reis, Eldorado e Edgar Pereira e, ainda, faculdades com seus acadêmicos na área de saúde, como a Funorte.
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Samuel Nunes
Repórter
Cerca de 500 pessoas participaram, na manhã do último domingo, de um ato público denominado Aroldo Tourinho, abrace esta causa. A manifestação aconteceu nos arredores da instituição hospitalar, que recebeu um abraço coletivo dos presentes, com o objetivo de chamar a atenção do poder público municipal mais os governos estadual e federal quanto à grave crise financeira por que passa o hospital, que tem uma dívida de 14 milhões de reais.
Samuel Nunes
Lideranças comunitárias, funcionários e acadêmicos de saúde manifestaram apoio ao hospital
Lideranças comunitárias, funcionários e acadêmicos de saúde manifestaram apoio ao hospital
O provedor José Marques Nunes revela que, do total da dívida, entre 4 e 5 milhões de reais teriam que ser pagos urgentemente. Alerta que, se porventura isto não acontecer, não haverá fornecedores ao hospital.
- Uma comissão composta por quatro membros deverá ir a Brasília nos próximos dias apresentar a situação financeira do Aroldo Tourinho ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Acredito que este abraço representa o início de uma esperança e um apelo às autoridades para que estas possam acordar diante da situação grave que estamos passando.
O provedor do hospital aproveitou, ainda, a oportunidade e direcionou um apelo à administração municipal para que esta se sensibilize e pague à instituição pelos menos R$ 600 mil do R$ 1,6 milhão que a prefeitura deve. Não deixou de cobrar também do governo do estado para que este pague um ano dos atendimentos de traumas realizados. Apelo feito também ao governo federal que possa também fazer repasse de 5 a 6 milhões de reais por ano e que melhore também a tabela do SUS - Sistema Único de Saúde uma vez que, devido ao valor diminuto em todos os serviços realizados pelo hospital através do SUS, há prejuízos.
MOBILIZAÇÃO
Alexandre Pires Ramos, superintendente do hospital, afirma que esta mobilização foi um atestado, por parte da comunidade, da relevância do Aroldo Tourinho, no que concerne à saúde pública no município. Lembra que desde a mudança do hospital da área privada para pública, em 1987, já foram realizados em torno de 10 milhões de procedimentos.
- Saúde é um direito do cidadão garantido na constituição federal sendo, portanto, dever do Estado, que deve propiciar meios para mais financiamentos, garantindo a manutenção dos atendimentos - afirma.
Adriana Inácio Paculdino Ferreira, que trabalha na administração geral do Aroldo Tourinho ressalta o hospital enfrenta vários problemas, e mesmo sendo referência e recebendo o selo Unicef como o Hospital Amigo da Criança, convive, há alguns meses, com o fechamento da maternidade e da pediatria. Destaca que a instituição tem trabalhado, por exemplo, com escalas incompletas sobrecarregando o atendimento em outras instituições hospitalares como o Universitário e a Santa Casa.
- O momento é de crise no Aroldo Tourinho. Não se pode imaginar Montes Claros sem este importante hospital. A expectativa é de que esta manifestação possa sensibilizar as três esferas de governo diante uma batalha que estamos tendo para manter o atendimento à população e proporcionar tranquilidade aos 600 funcionários que aqui trabalham, sem contar aqueles que prestam serviço de maneira indireta - relata.
Adriana reitera a importância de o município quitar o repasse ao hospital que, segundo ela, está em fase de negociação. Entretanto, lembra que o valor de um milhão e seiscentos mil reais ainda está em aberto.
O ato pacífico contou com as presenças de várias comunidades como Santos Reis, Eldorado e Edgar Pereira e, ainda, faculdades com seus acadêmicos na área de saúde, como a Funorte.
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