Fonte: 2010 Annual Meeting of the American College of Allergy
Embora a natação seja frequentemente indicada para pessoas que sofrem de problemas respiratórios, essa atividade física pode piorar a asma ativa, segundo estudo que será apresentado na próxima semana no encontro anual do Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia. De acordo com os autores, é possível que a exposição ao cloro seja responsável pela piora nos sintomas e pela persistência das crises entre asmáticos que praticam natação.
“Estudos têm questionado a natação - especialmente o total de horas nadadas em um período da vida, e a natação em piscinas cloradas e fechadas - ao desenvolvimento ou piora da asma, baseados na exposição a produtos químicos de cloro”, escreveram os autores em publicação do evento. “Nosso estudo apoia a noção de que o aumento das horas de natação pode contribuir para a persistência da asma ativa em piscinas cloradas abertas (outdoor) e em ambientes fechados (indoor)”, acrescentaram os pesquisadores.
Para o estudo, foram distribuídos 1500 questionários para os pais de crianças e adolescentes de cinco a 18 anos de idade que participavam de competições de natação. Os questionários abordavam as horas totais de natação - que foram agrupadas em seis categorias de tempo -, se os jovens nadavam em piscinas cobertas ou ao ar livre, quando ocorreu o diagnóstico da doença, e se esses jovens haviam tomado medicamentos para asma no ano anterior.
Avaliando essas variáveis, os especialistas notaram que o aumento das horas nadadas contribuiria para a persistência da asma ativa, principalmente entre as mulheres, tanto em piscinas cobertas quanto ao ar livre. E as meninas entre nove e 12 anos pareciam ter maior frequência de asma. “Não houve diferenças da asma ativa em homens nadadores na piscina clorada indoor, na piscina clorada outdoor ou geral nos grupos A (com horas totais de natação entre zero e 99h) a F (mais de 1.500h). Nas nadadoras, a asma ativa foi significativa nas horas gastas na piscina outdoor e na indoor”, destacaram os autores.
De acordo com os pesquisadores, “embora os resultados sejam interessantes, visto que a natação é frequentemente recomendada como um apoio para asma ativa, mais resultados ainda são necessários para validar as conclusões” do estudo. “O papel específico de produtos de cloro inalados sendo responsáveis pela persistência da asma em nadadores ainda precisa ser determinado”, concluíram os especialistas.
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Embora a natação seja frequentemente indicada para pessoas que sofrem de problemas respiratórios, essa atividade física pode piorar a asma ativa, segundo estudo que será apresentado na próxima semana no encontro anual do Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia. De acordo com os autores, é possível que a exposição ao cloro seja responsável pela piora nos sintomas e pela persistência das crises entre asmáticos que praticam natação.
“Estudos têm questionado a natação - especialmente o total de horas nadadas em um período da vida, e a natação em piscinas cloradas e fechadas - ao desenvolvimento ou piora da asma, baseados na exposição a produtos químicos de cloro”, escreveram os autores em publicação do evento. “Nosso estudo apoia a noção de que o aumento das horas de natação pode contribuir para a persistência da asma ativa em piscinas cloradas abertas (outdoor) e em ambientes fechados (indoor)”, acrescentaram os pesquisadores.
Para o estudo, foram distribuídos 1500 questionários para os pais de crianças e adolescentes de cinco a 18 anos de idade que participavam de competições de natação. Os questionários abordavam as horas totais de natação - que foram agrupadas em seis categorias de tempo -, se os jovens nadavam em piscinas cobertas ou ao ar livre, quando ocorreu o diagnóstico da doença, e se esses jovens haviam tomado medicamentos para asma no ano anterior.
Avaliando essas variáveis, os especialistas notaram que o aumento das horas nadadas contribuiria para a persistência da asma ativa, principalmente entre as mulheres, tanto em piscinas cobertas quanto ao ar livre. E as meninas entre nove e 12 anos pareciam ter maior frequência de asma. “Não houve diferenças da asma ativa em homens nadadores na piscina clorada indoor, na piscina clorada outdoor ou geral nos grupos A (com horas totais de natação entre zero e 99h) a F (mais de 1.500h). Nas nadadoras, a asma ativa foi significativa nas horas gastas na piscina outdoor e na indoor”, destacaram os autores.
De acordo com os pesquisadores, “embora os resultados sejam interessantes, visto que a natação é frequentemente recomendada como um apoio para asma ativa, mais resultados ainda são necessários para validar as conclusões” do estudo. “O papel específico de produtos de cloro inalados sendo responsáveis pela persistência da asma em nadadores ainda precisa ser determinado”, concluíram os especialistas.