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20 de nov. de 2010

Analgésicos na gravidez podem afetar o bebê (recém nascido) ?

Analgésicos na gravidez podem afetar o bebê: "Atenção Gestantes!

Uso desses remédios é ligado a problemas nos testículos da criança.

Existem muitas pessoas que se automedicam, isso pode trazer muitas consequências para o seu bebê, dentre elas, o foco é a Criptorquidia, que é o não desenvolvimento testicular.

Usar analgésicos comuns como Paracetamol, Ácido Acetilsalicílico e Ibuprofeno, na gravidez pode ser uma ameça á capacidade reprodutova de bebês do sexo masculino. É o que aponta estudos com mais de duas mil gestantes e seus filhos, publicado na resvista'Human Reproduction' e realizados por médicos da Dinamarca, Finlândia e França. A pesquisa associa o consumo de analgésicos na gestação com maior risco de dar á luz crianças com testículos não descidos.

A alteração, chamada Criptorquidia, afeta de 3% a 4% dos recém-nascidos e pode ser unilateral e bilateral. Ela aumenta a chance de infertilidade e câncer testicular na fase adulta. Em experiência com roedores, médicos descobriram que analgésicos reduzem o nível de testosterona na gravidez, quando se formam os órgãos masculinos do bebê. Esse efeito é simular ao de ftalado (são um grupo de compostos químicos derivados do ácido ftálico), compostos de plásticos que desequilibram o sistema endócrino.


- A exposição a substância que alteram (disruptores) o sistema endócrino é responsável por cada vez mais problemas reprodutivos entre os jovens.


O estudo sugere que se deve prestar atenção particular aos analgésicos ''suaves'' - diz Henrik Leffers, principal autor do Rigshospitalet de Copenhague.

Para os autores, é necessário fazer urgentemente uma ampla investigação sobre o tema, e recomendam ás gravidas que consultem seu médico antes de tomar analgésicos. Muitas das mulheres ( 834 Dinamarquesas e 1.463 Finlandesas) do estudo não consideram os analgésicos ''medicamentos''.


→ Combinação Piora

O grupo que usou mais de um analgésico de forma simultânea, como Paracetamol e Ibuprofeno, apresentou sete vezes mais probabilidade de ter um bebê com criptorquidia do que o grupo que não tomava essas drogas. O segundo trimestre (14 a 27 semanas) é o périodo de maior risco.

Tomados individualmente, o Ibuprofeno e o ácido acetilsalicílico multiplicam por quatro a probalidade de Criptorquidia e o Paracetamol a dobra. Quando tomados ao mesmo tempo o risco multiplica-se por 16. na Dinamarca, a incidência passou de 1,8% entre 1959 e 1961 para 8,5% em 2001.


De maneira geral, a orientação para grávidas é que, quando possível, evitem analgésicos. O serviço nacional de saúde Britânico apenas permite o uso do paracetamol em doses baixas e por curto período.

Temos que tomar ainda mais cuidado com os efeitos das drogas pesquisadas e nunca usá-las por conta própria- diz o ginecologista Márcio Coslovsky, da Clínica Huntington no Rio.


Consulte seu médico antes de se automedicar




Por Acadêmica de Biomedicina, Maria Farias
Blog: HoyBiomedy





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